quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Precisamos falar sobre o ácido fólico - metilfolato e o perigo do folato sintético

Olá, tentantes. Tudo bem com vocês?

Já falei muito sobre o ácido fólico aqui no blog. Esses são os principais posts:
Hoje gostaria de falar sobre as formas bioativas e sintética do ácido fólico, elencar pesquisas e mostrar o impacto dessa informação para as portadoras de trombofilia (com mutação no MTHFR) e hipotireoidismo.

O folato é uma vitamina do complexo B (vitamina B9) necessária no cérebro para a síntese de noradrenalina, serotonina e dopamina. Três formas de folato são geralmente utilizadas​​: ácido fólico, L-5-metiltetrahidrofolato de cálcio (5-MTHF) e ácido folínico. É um nutriente essencial para a replicação do DNA e age como um substrato para uma série de reações enzimáticas envolvidas na síntese de aminoácidos e o metabolismo da vitamina (Fonte).

Durante a gravidez, há uma demanda por folato, pois ele é necessário para o crescimento e desenvolvimento do feto. A deficiência de ácido fólico tem sido associada com anormalidades tanto na mãe (anemia, neuropatia periférica) quanto no feto (anomalias congênitas) (Fonte).

O ácido fólico que compramos nas farmácias no Brasil é sintético. E ácido fólico sintético não existe no corpo humano. É encontrado em vitaminas e em alimentos à base de farinha enriquecida (mais um motivo para evitar farinha).

metilfolato é a forma ativa do ácido fólico. Para  ser utilizado por nosso organismo, o ácido fólico sintético, precisa ser convertido para sua forma ativa L-5-metiltetrahidrofolato de cálcio (5-MTHF).

Inúmeras pesquisas alertam para o perigo do ácido fólico sintético. Não bastando seus perigos na dosagem recomendada de 400 mcg, há disponível nos postos de saúde do Brasil o ácido fólico sintético na dosagem de 5.000 mcg (5 mg). São mais de 12,5 vezes a dosagem recomendada.

Propriedades do metilfolato:

Em conjunto com a vitamina B12, o metilfolato atua como doador do grupo metila, participa da conversão do aminoácido homocisteína, a metionina, sendo dessa forma, vital para muitos processos, incluindo a produção de neurotransmissores, manutenção do humor, tratamento coadjuvante do câncer, síntese da serotonina, melatonina e DNA.

Conversão do ácido fólico.
Trombofilia - mutação da MTHFR:

É preciso um cuidado maior para as portadoras de trombofilia com mutação da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), que possuam mutação nos genes C677T e A129 8C (descoberto mais recentemente). Essa mutação dos genes, que codificam a enzima MTHFR, promovem uma alteração na estrutura dessas enzimas, deixando-as termolábeis e inativas. A MTHFR é uma enzima fundamental na conversão de homocisteína em metionina, e nesse processo estão envolvidos outros cofatores, como: ácido fólico, vitamina B6 e B12. (Fonte) Dessa forma, dependendo da mutação do MTHFR, há uma pequena porcentagem de bioatividade da enzima que converte o ácido fólico em metilfolato. Como já lemos acima, o metilfolato é a forma ativa do ácido fólico. Para  ser utilizado por nosso organismo o ácido fólico tem de ser convertido para sua forma ativa L-5 Metil tetrahidrofolato de cálcio (5-MTHF).

Segundo o Dr Ricardo Barini, "indivíduos que apresentam mutação da MTHFR possuem uma tendência a elevação dos níveis de homocisteína sanguínea, principalmente os homozigotos para C677T, ou heterozigotos para ambas as mutações.

Hiperhomocicteinemia parece estar relacionada com um risco elevado para doenças cardiovasculares e maus resultados gestacionais (aborto recorrente, pré-eclampsia, óbito fetal, DPP). A mutação na MTHFR também esta relacionada com mal-formações fetais, defeitos de fechamento do tubo neural."

Qual o perigo para as portadoras de mutação da MTHFR? O excesso de ácido fólico não metabolizado causa muitos danos ao organismo! As altas dosagens de ácido fólico mais vendidas (4mg, 5mg) são um perigo para as portadoras de trombofilia que metabolizam tão pouco. Segundo a Dra Camila Milagres, "a mutação da MTHFR favorece o risco de mal formações fetais por aumento da incapacidade de detoxificação". A médica ainda questiona, "quantas crianças já nascem com uma intoxicação subclínica que pode se manifestar com danos neurológicos, atraso de desenvolvimento, problemas gastrointestinais, falta de apetite, entre outros?". Altos níveis de homocisteína no sangue causam danos no endotélio que podem acarretar em derrames, problemas cardiovasculares e até mesmo doença cerebrovascular (Fonte).

Segundo o Dr Ben Lynch, uma das maiores autoridades em MTHFR:
"Não dê ácido fólico para portadores das mutações MTHFR C677T; a mutação MTHFR destruiu parcialmente a enzima MTHFR que é necessária para processar completamente o ácido fólico.
Alimentos naturais com folato devem ser consumidos por todos com mutação MTHFR. O folato natural ajuda a fazer outras formas de ácido fólico que são necessários para várias funções no organismo.
Aqueles com mutações C677T MHTFR não processam ácido fólico em 5-MTHF.
Se o ácido fólico não se transformar em 5-MTHF, os níveis de ácido fólico se acumulam. Elevado ácido fólico no sangue tem potencial para estimular células cancerosas pré-existentes.
Dito isto, é imprudente fornecer suplemento de ácido fólico para qualquer pessoa com mutações MTHFR C677T". (Fonte)
Polimorfismo genético (1) parece algo raro mas não é. Segundo um artigo, publicado em 2011 na revista eviews in Obstetrics and Gynecology, "Suplementação com ácido fólico e gravidez: mais do que apenas uma prevenção de defeitos de tubo neural",
[...] Nos Estados Unidos, até aproximadamente 60% da população são metabolizadores intermediários de folato ou heterozigotos para o polimorfismo genético da enzima MTHFR, enquanto que até 25% de certas populações são homozigéticas para essas variações genéticas.
Em diferentes graus, esses polimorfismos prejudicam a conversão de folato em sua forma ativa, o l-metilfolato. Por exemplo, os indivíduos que são metabolizadores pobres de folato são homozigotos para a variante comum MTHFR 677C-> T genótipos e mostram aproximadamente 30% da atividade enzimática encontrada naqueles com a variante do tipo selvagem (CC), enquanto que os heterocigotos para a mesma genética o polimorfismo tem cerca de 65% da atividade enzimática de tipo selvagem. Com outra variante, MTHFR 1298A-> C, indivíduos homozigotos podem exibir a atividade catalítica da enzima que é reduzida para 68% da atividade do tipo selvagem.
Com base na alta prevalência de polimorfismos genéticos MTHFR na população em geral e preocupações com a atividade enzimática reduzida e, portanto, menos metilfolato biologicamente disponíveis, pesquisas mais recente nesta área tem focado em suplementação com l-metilfolato em vez de ácido fólico como meio de prevenção de patologias relacionadas ao folato. [...] (Fonte)
(1) Fala-se de polimorfismo genético para designar a existência de diferentes alelos de um mesmo gene, o que implica mudanças na sequência genética entre integrantes de uma certa população. (Fonte).

Perigos do excesso de ácido fólico sintético:

Segundo o já citado artigo "Suplementação com ácido fólico e gravidez: mais do que apenas uma prevenção de defeitos de tubo neural",
[...] O risco potencial de suplementação com altas doses de folato deve ser considerado. Em primeiro lugar, a suplementação de folato pode encobrir a deficiência de vitamina B12 (anemia perniciosa) e deve ser tomado cuidado com indivíduos suscetíveis para evitar a falta desse diagnóstico. Além disso, preocupações foram levantadas sobre os efeitos potencialmente adversos do ácido fólico sintético não metabolizado em relação ao câncer, depressão e comprometimento cognitivo. Com todas essas preocupações, dados iniciais sugerem que a suplementação com l-metilfolato em vez de ácido fólico pode mitigar esses riscos. (Fonte)
Além disso, o excesso de ácido fólico sintético dobra os riscos de autismos, promovem alterações no desenvolvimento neuropsicomotor e má-formação em bebês e podem provocar câncer de mama na mulher. Leia mais aqui sobre os riscos da superdosagem do ácido fólico sintético.

Eliminação do excesso de ácido fólico:

Muitas pessoas acreditam que tomar um excesso de vitaminas solúveis em água não é algo ruim, afinal foram ensinadas que o excesso é excretado pela urina. Frequentemente recebo comentários: mas o ácido fólico é eliminado diariamente pela urina!

Este não é o caso do ácido fólico. Se uma pessoa não pode processar ácido fólico em folato, o ácido fólico acaba na corrente sangüínea onde acaba obstruindo o receptor nas células onde o verdadeiro folato é necessário.
Dados: 20-40% da população não produz o suficiente da enzima necessária para quebrar o ácido fólico sintético encontrado em suplementos e alimentos fortificados.
Quando o ácido fólico inutilizável está ocupando o receptor onde o verdadeiro folato é necessário, ocorre uma deficiência de folato e o seguinte pode acontecer:
  • Defeitos do tubo neural;
  • Aborto espontâneo recorrente;
  • Problemas neurológicos;
  • Ansiedade (muitas pessoas não percebem que têm ansiedade até começar o ácido fólico);
  • Problemas de crescimento;
  • Problemas de tireóide;
  • Anemia;
  • Entre outros.
Estudos sugerem fortemente que uma alta dosagem de ácido fólico sofre redução inicial e metilação no fígado. É importante frisar que, em indivíduos humanos, alguns tecidos, incluindo o fígado, têm uma capacidade limitada de reduzir o ácido fólico, devido à baixa atividade de DHFR* e não conseguem reduzir altas concentrações de ácido fólico. (Fonte)

*Ao entrar em uma célula, o ácido fólico é inicialmente reduzido pelo dihidrofolato redutase (DHFR) para dihidrofolato (DHF), que posteriormente é reduzido para o tetrahidrofolato (THF).

A ingestão de ácido fólico de alimentos fortificados e suplementos tem o potencial de aumentar a quantidade de ácido fólico não metabolizado no plasma e a magnitude desse efeito é dependente da dosagem. É importante salientar que parece haver um efeito acumulativo à exposição repetida de ácido fólico. (Fonte)

Estudos realizados em animais sugerem que, enquanto a deficiência de folato nos tecidos normais aumenta a taxa de transformação neoplásica, altas doses de ácido fólico podem acelerar a progressão das lesões neoplásicas existentes para o câncer. (Fonte)

Recentemente, o Polyp Prevention Study Group relatou resultados sugestivos de que um suplemento de ácido fólico de 1 mg tomado por 6-8 anos por homens e mulheres com história de adenomas colorretais, aumentou o risco de neoplasia colorretal. (Fonte)

Hipotireoidismo:

As mulheres com hipotireoidismo podem ter uma desvantagem adicional no processo de conversão do ácido fólico para folato (Fonte).

A importância da Vitamina B12 na absorção do ácido fólico:

Segundo o Dr Lair Ribeiro, "o ácido fólico sem vitamina B12 é disfuncional. [...] [A vitamina B12] contribui como co-fator na transformação do ácido fólico em sua forma ativa, o metilfolato". (Fonte)
Hoje, muitos médicos ainda desconhecem a prevalência e os efeitos deletérios da deficiência da vitamina B12, prejudicando substancialmente a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida de muitos pacientes. Porém, um fato não se discute: o corpo precisa de ácido fólico para produzir ácidos nucleicos – os alicerces do DNA. Sem vitamina B12, o ácido fólico se torna disfuncional. A produção prejudicada na formação e renovação do DNA pode impactar qualquer parte do organismo, facilitando a formação de polimorfismos genéticos e predisposição ao câncer. (Fonte)
Medicamentos que interferem na conversão do folato:

Há também um número de medicamentos que interferem com o metabolismo do folato, incluindo a metformina, os contraceptivos orais e a lamotrigina. Os antiácidos podem alterar as condições do estômago necessárias para a absorção de B12, um co-fator essencial para o ciclo de um carbono (Fonte). 

Exames:

A dosagem de homocisteína PODE indicar uma baixa conversão do ácido fólico em metilfolato; porém, para ser mais confiável, a mulher deve estar tomando já há alguns meses o ácido fólico.

Segundo o Dr Lair Ribeiro, "a homocisteína elevada, [...], aumenta o risco de doença coronariana, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). [...] A cobalamina contribui para que o ácido fólico converta a homocisteína de volta à sua forma metilada (metionina), reduzindo drasticamente a possibilidade do desenvolvimento de doenças cardiovasculares."
  • Níveis adequados são abaixo de 8 µmol/L, apesar dos valores de referência atuais considerarem normais os índices até 10 µmol/L. Um valor acima de 9 µmol/L já mostra problemas na metilação. Os médicos ortomoleculares pedem para que esteja abaixo de 7 µmol/L.
Segundo o Dr Lair Ribeiro, uma forma de abaixar a homocisteína é com a ajuda da vitamina B6 que metaboliza para a glutationa.

Dosagem:

O Dr Ben Lynch, especialistas na mutação da MTHFR, recomenda que um bom multivitamínico deve conter 400 mcg de metilfolato. Para tentantes ou mulheres grávidas, ele recomenda cerca de 800 mcg de metilfolato juntamente com 1000 mcg de vitamina B12 (dos quais 800 mcg de metilcobalamina e 200 mcg de adenosilcobalamina) na forma de tablete sublingual. (Fonte)

O Dr Andrew Saul, um dos maiores especialistas em vitaminas, receita para suas pacientes 5 mg (5.000 mcg) de metilfolato, há 40 anos. Nunca nenhuma paciente sua teve bebê com alguma má-formação. Mas reforçando: é 5 mg de METILFOLATO, não ácido fólico sintético. (Fonte e fonte)

A Dra Monica Reinagel, conhecida médica nutróloga, afirma que "ironicamente, a forma sintética (ácido fólico) é melhor absorvida pelo corpo do que a forma natural. Você só precisa 60 mcg de ácido fólico para obter os mesmos benefícios que você obteria de 100 mcg de folato de ocorrência natural." Porém, segundo ela, o ideal é limitar a suplementação de folato, mesmo o natural, em 400 mcg por dia. (Fonte)

O Dr Chris Kresser, famoso médico no campo da nutrição/dieta paleolítica e medicina integrativa, recomenda que "as mulheres que estão planejando engravidar devem consumir entre 800 e 1200 mcg de folato por dia durante vários meses antes do início da gravidez. A menos que você esteja consumindo frango ou fígado de bezerro e quantidades substanciais de folhas verdes regularmente, é difícil obter essa quantidade necessária de folato apenas com a dieta. Se você está grávida ou tentando engravidar, eu recomendo a suplementação com 600-800 mcg de folato por dia, dependendo da sua ingestão dietética." (Fonte)

A Dra Amy Neuzil, médica naturopata, diz, eu seu site: "Gostaria que houvesse apenas uma resposta - "esta é a dose certa", mas infelizmente tudo se resume a qual é a dose certa para o SEU corpo. Primeiramente, eu nunca recomendo tomar metilfolato sem outras vitaminas do complexo B junto. As vitaminas do complexo B têm funções sobrepostas e por isso é importante ter doses decentes de todos eles. Normalmente eu receito para os pacientes um complexo B com uma dose razoavelmente baixa de metilfolato - talvez 400 mcg. Primeiro, vamos experimentar o complexo B de baixa dose ou um multivitamínico e ver o que acontece." Esse cuidado é necessário principalmente com as portadoras da mutação MTHFR. Caso o metilfolato de 400 mcg tenha dado certo, seria uma boa opção adicionar mais 1000 mcg de metilfolato. (Fonte)

Como foi possível observar, não há consenso sobre esse assunto da dosagem. A maioria dos médicos preferem manter dosagens entre 400-1200 mcg de metilfolato por dia.

Onde comprar?

Até pouco tempo atrás não havia metilfolato há venda nas farmácia no Brasil, para adquirir o produto, os pacientes ficavam restritos às farmácias de manipulação.

Hoje temos inúmeras lojas online vendendo, além das farmácias online e loja física. Um dos meus lugares preferidos para comprar é na Amazon.

Os mais comuns nas farmácias são: Ofolato da Mantercorp, Zafolat da Abbott e DTN-FOL da Biolab, além de vários outros multivitamínicos que contém metilfolato na composição.

O Ofalato, da Mantercorp, possui 400 mcg de metilfolato (B9), 2,6 mcg de metilcobalamina (B12) e 1,9 mg fosfato de piridoxal (B6), os 3 na forma bioativa. 

Zafolat da Abbott, possui 355 mcg de metilfolato (B9), 2,6 mcg de cianocobalamina (B12) e 1,9 mg cloridrato de piridoxina (B6), sendo apenas o metilfolato na forma bioativa, além de 10 mg de vitamina E. As vitaminas B12 e a B6 infelizmente estão na forma sintética.

Opções de metilfolato para comprar no Brasil (produtos nacionais):
  • Metilfolato. Marca: Biogens. Dosagem: 
    • Ácido fólico (metilfolato): 400 mcg. 
    • Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina): 1,9 mcg
    • Vitamina B12 (metilcobalamina): 2,6 mcg
    • Para comprar, clique aqui.
  • Max Metilfolato. Marca: Biogens. Dosagem:  
    • Ácido fólico (metilfolato): 1.000 mcg. 
    • Para comprar, clique aqui.
  • Methyl Folate. Marca: NOW Foods. Dosagem:
    • Ácido fólico (metilfolato): 1.000 mcg. 
    • Para comprar, clique aqui.
  • MetilFolin. Marca: Geyer. Dosagem:
    • Ácido fólico (metilfolato): 355 mcg. 
    • Ingredientes: L-metilfolato de cálcio (fonte de ácido fólico), Estabilizante INS 460(i) celulose microcristalina, Veículo amido de milho, Lubrificante INS 470(i) estearato de magnésio, Antiumectante INS 551 dióxido de silício. Revestimento: Estabilizante INS 464 hidroxipropilmetilcelulose, Agente de corpo INS 462 etilcelulose, Umectante INS 1518 triacetina, Corante INS 171 dióxido de titânio.
    • Para ver a bula, clique aqui.
  • Alpha Mater. Marca: Puravida. Dosagem: 
    • Ácido fólico (metilfolato): 600 mcg
    • Vitamina B12 (metilcobalamina): 7,2 mcg
    • DHA: 240 mg
    • EPA: 96 mg
    • Entre outras vitaminas e minerais. 
    • Para comprar, clique aqui.
  • Fórmula 3B. Marca: Manipulada na Tito Farma. Dosagem:
    • Vitamina B6: 75mg
    • Ácido fólico (metilfolato): 500 mcg
    • Vitamina B12 (metilcobalamina): 300 mcg
    • Para comprar, clique aqui. (Cupom de desconto: SAUDENOTA10)

Opções para comprar no iHerb (site dos EUA):

Ofalato, suplemento vitamínico com metilfolato, forma ativa do ácido fólico.
Marca de metilfolato à venda no Brasil.

Para quem tem facilidade de comprar produtos no exterior, recomendo o site iHerb, já comprei diversas vezes lá. Eles inclusive mandam para o Brasil, mas é preciso estar atento ao prazo de entrega e às taxas alfandegárias. Ultimamente (julho, agosto/2018) tenho comprado com o frete Local Post Plus, que custa US$ 5 (cinco dólares americanos) e tem chegado em torno de 10 dias.

Apenas metilfolato:
  • Folate 400mcg ou 800mcg. Marca: Solgar. Dosagem: 400 mcg. Para comprar, clique aqui.
  • Optimized Folate. Marca: Life Extension. Dosagem: 1000 mcg. Para comprar, clique aqui.
Metilfolato + Vitamina B12:
  • Folate & Vitamin B12. Marca: Life Extension. Dosagem: 400 mcg. Para comprar, clique aqui.
Metilfolato + Complexo B:
  • BioActive Complete B-Complex. Marca: Life Extension. Dosagem: 400 mcg. Para comprar, clique aqui.
Polivitamínico e polimineral completo:
  • Two-Per-Day Tablets. Marca: Life Extension. Dosagem: 400 mcg. Para comprar, clique aqui.
  • Two-Per-Day Capsules*. Marca: Life Extension. Dosagem: 400 mcg. Para comprar, clique aqui.

* A única diferença entre eles é que o primeiro é em tabletes e o segundo em cápsulas. O tablete é mais fácil de você dividir em doses menores se tiver dificuldade de engolir a cápsula.

Se for comprar no iHerb, eu recomendo a penúltima opção (BioActive Complete B-Complex), pois possui uma gama muito maior de vitaminas. Uma outra opção, para quem quer fazer uma suplementação bem completa é o Two Per Day. É um polivitamínico e poliminetal excelente, conheço vários médicos que fazem uso. Mas converse com um médico antes de tomar na gestação.


Grupos sobre MTHFR:
  • MTHFR na Gestação: Grupo no Facebook em português, voltado para gestantes ou para aquelas que querem engravidar. O criador e administrador do grupo é um obstetra com experiência na área, Dr. Glaucius Nascimento.
  • MTHFR C677T/A1298C: Grupo no Facebook em português, voltado para as portadoras de trombofilia, em especial aquelas com mutação da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), homozigotos ou heterozigotos, com ou sem perdas gestacionais.
Médicos especialistas em MTHFR no Brasil:

Médicos aptos para atender as portadoras de trombofilia no Brasil:
  • Dr. Glaucius Nascimento: Ginecologista e obstetra em Recife/PE. Atende os planos Amil, Bradesco e Unimed. Página do Facebook aqui.
  • Dr. Ricardo Barini: Ginecologista e obstetra, atende em Campinas/SP e São Paulo/SP. Site aqui.
  • Dra Camila Milagres: Médica Ortomolecular, atende em Belo Horizonte/MG. Página do Facebook aqui.
*Agradeço as contribuições. Caso teu médico seja um especialista, deixar as informações nos comentários.

Links:
Literatura para consultar:

Ribeiro, Lair Geraldo Theodoro. Deficiência de vitamina B12 uma epidemia invisível ao serviço de saúde. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research-BTSCR. Vol 13.n.1, pp. C10-C13 (Dez 2015-Fev2016)

Desoto, Mary & T Hitlan, Robert. (2011). Synthetic folic acid supplementation during pregnancy may increase the risk of developing autism. J Pediatr Biochem. 2. . 10.3233/JPB-120066.

Powers, H. (2007). Folic acid under scrutiny. British Journal of Nutrition, 98(4), 665-666. doi:10.1017/S0007114507795326. Artigo em inglês.

Fava M, Mischoulon D. Folate in depression: efficacy, safety, differences in formulations, and clinical issues. J Clin Psychiatry. 2009; 70 Suppl 5:12-7.

GREENBERG, J.A. et al. Folic Acid supplementation and pregnancy: more than just neural tube defect prevention. Rev Obstet Gynecol. 2011 Summer;4(2):52-9. Artigo em inglês.

Tarbet M, York J, Liday C. l-methylfolate (deplin®): A medical food for depression? Evidence-Based Practice. 2008; 11(7).

Scaglione F, Panzavolta G. Folate, folic acid and 5-methyltetrahydrofolate are not the same thing. Xenobiotica. 2014 May;44(5):480-8.

Roberts SH, Tranter R. Higher dose L-methylfolate may be an effective adjunctive therapy for adults with major depression who have inadequate response to SSRIs. Evid Based Ment Health. 2013 Aug;16(3):75.

Hadithi M, Mulder CJ, Stam F, Azizi J, Crusius JB, Peña AS, Stehouwer CD, Smulders YM. Effect of B vitamin supplementation on plasma homocysteine levels in celiac disease. World J Gastroenterol. 2009 Feb 28;15(8):955-60.

Martins PJ, et al. Physiological variation in plasma total homocysteine concentrations in rats. Life Sci. 2005 Apr 15;76(22):2621-9.

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GRUPOS DE APOIO:
Temos grupos para tentantes (mulheres que querem engravidar) e para evitantes (mulheres que querem evitar uma gravidez).

Tentantes:
Evitantes:


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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Os hormônios e o ciclo menstrual - explicação fácil de entender!

Olá, tentantes!

Gostaria de compartilhar com vocês um texto que encontrei no site da UFRGS. A linguagem não está muito técnica e está fácil de entender.

Níveis hormonais e ciclo menstrual

O ciclo menstrual nada mais é do que um processo cíclico decorrente da secreção alternada de quatro principais hormônios: estrógeno e progesterona (secretados principalmente nos ovários), Hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH), os dois últimos, secretados pela hipófise. A hipófise é uma glândula endócrina situada na sela túrcica, cavidade óssea localizada na base do cérebro.

No início de cada ciclo, quando a menstruação ocorre, há liberação hipofisária de pequenas quantidades de FSH e LH (pequenos pulsos), que juntos provocam o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. O crescimento destes folículos induz o aumento da produção de estrógeno. Este é secretado em uma taxa crescente, estimulando a proliferação endometrial, e atingindo o seu pico aproximadamente na metade do ciclo.

A concentração alta de estrógeno inicialmente reduz o pulso de LH e FSH e, em seguida, provoca um aumento súbito – surto pré-ovulatório – destes dois hormônios, estimulando a ovulação (ruptura do folículo e liberação do óvulo). Após a ovulação, os elementos residuais do folículo rompido formam o desenvolvimento do corpo lúteo que secreta estrogênio e quantidades elevadas de progesterona com o objetivo de manter a gestação, até que a placenta possa assumir esta função.

Observe o esquema abaixo de um ciclo menstrual normal, de 28 dias, mostrando as flutuações das concentrações hormonais sangüíneas (a) e (b) e os estágios de crescimento do folículo e do corpo lúteo (c), assim como as alterações do endométrio (d), no útero, durante o ciclo menstrual.

A: liberação pulsátil do LH e do FSH;
B: aumento da quantidade de estrógeno;
C: redução dos pulsos de LH e FSH;
D: surtos pré-ovulatórios de LH e FSH;
E: estrógeno e grandes quantidades de progesterona secretados devido à ovulação;
F: não havendo fecundação a concentração de estrógeno e progesterona caem.
Quando NÃO ocorre a fecundação:

Não havendo fecundação os níveis de progesterona e estrogênio caem, provocando a diminuição da produção de LH e FSH, de modo que o corpo lúteo regrida – fase luteínica - reduzindo por sua vez a produção de progesterona e estrogênio e fazendo com que o endométrio descame, ocorrendo a menstruação e dando início a um novo ciclo.

Uma síntese deste ciclo é apresentado sob a forma de diagrama na figura A.4.

Diagrama do ciclo menstrual, mostrando a secreção alternada dos principais hormônios envolvidos no processo: LH, FSH, progesterona e estrógeno, quando não ocorre fecundação.
A ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH (reta tracejada vertical nas figuras A.3 (a) e (c)). De uma maneira geral, este período de tempo entre o pico de LH e a menstruação é de 14 dias. Considera-se período fértil (período em que a mulher está mais apta a engravidar) aquele que inicia três a quatro dias antes da ovulação e termina três a quatro dias após a ovulação. Normalmente, para fins de cálculos, considera-se o dia fértil (dia exato da ovulação) como sendo o 14º dia antes do início da menstruação seguinte.

Quando ocorre a fecundação:

Quando, durante o ciclo menstrual, ocorre a fecundação, o embrião atinge o útero e a placenta secreta um hormônio chamado de hCG – Human chorionic gonadotropin – que impede a degeneração do corpo lúteo. Este tem a função de manter a produção de progesterona e estrógeno, hormônios críticos para a manutenção da gestação. A produção ovariana destes hormônios inibibe a produção hipofisária de LH e FSH, impedindo o estímulo de novos folículos ovarianos e, conseqüentemente, a ovulação durante todo o período da gestação. Há assim um bloqueio do ciclo menstrual. No final da gravidez o corpo lúteo se desintegra, diminui a quantidade de progesterona, provocando a contração do útero que facilita a expulsão do feto durante o parto. Após o parto um novo ciclo menstrual se inicia, conforme é possível observar no diagrama da figura abaixo.

Diagrama do ciclo menstrual, mostrando a secreção alternada dos principais hormônios envolvidos no processo: LH, FSH, progesterona e estrógeno, quando há fecundação.
Vale lembrar que os hormônios gonadotrópicos, LH e FSH, secretados na hipófise, são produzidos tanto no homem quanto na mulher, mas agindo naturalmente, sobre diferentes órgãos. Os hormônios sexuais, progesterona e estrógeno, secretados pelas respectivas glândulas sexuais (ovários, nas mulheres e testículos, nos homens), também são produzidos por ambos os sexos quando estimulados pelos hormônios gonadotrópicos.

Resumindo:

FSH: sigla para hormônio folículo-estimulante. É produzido no cérebro, pela hipófise. Como o nome já diz, irá estimular o desenvolvimento de folículos ovarianos. Por sua vez, os folículos produzem o estrogênio, que estimula o crescimento do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado. Essas mudanças preparam o útero para o caso da implantação de um embrião, ou seja, de uma gravidez. O FSH é fundamental para a produção dos folículos (óvulos), e atua sempre em conjunto com o LH (hormônio luteinizante). 

LH: sigla para hormônio luteinizante. É produzido no cérebro, pela hipófise. Ele trabalha junto com o FSH. Enquanto o FSH estimula o crescimento dos folículos, o LH induz o rompimento do folículo e leva ao desenvolvimento do corpo lúteo. Depois da ovulação, o LH continua sua função estimulante, desta vez estimulando o corpo lúteo a produzir estrogênio e progesterona (em grande quantidade). O LH é sempre secretado em maior quantidade do que o FSH. 

Estrogênio: o estrogênio é produzido pelos folículos do ovário, ou seja, pelos óvulos em formação. O estrogênio estimula o crescimento do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado. Essas mudanças preparam o útero para o caso da implantação de um embrião, ou seja, de uma gravidez.

Corpo lúteo: também chamado de corpo amarelo, esse corpo é o folículo já sem o óvulo. Explicando melhor: quando há ovulação, o folículo libera o óvulo que há dentro dele. Esse óvulo segue o caminho pela trompa. Porém, o folículo vazio não morre, agora ele é chamado de "corpo lúteo" e ele secreta estrogênio e progesterona com o objetivo de manter a gestação, até que a placenta possa assumir esta função. Caso não tenha havido fecundação, ele regride. Caso haja fecundação, é necessário que o corpo lúteo permaneça até o quinto ou sexto mês de gestação, pois se ele é degenerado antes desse período as perdas dos hormônios estrogênio e progesterona causam a eliminação do feto em pouco tempo. Após o quinto mês de gestação, o corpo lúteo não atrapalha o curso saudável da gravidez, pois a placenta estará instalada, assim garantindo a secreção dos hormônios da gravidez e a manutenção segura do feto.

Progesterona: a progesterona é produzida pelo corpo lúteo (estrutura que se forma a partir do folículo) e, juntamente como estrogênio, atua nas diversas fases do ciclo menstrual. A progesterona irá auxiliar na manutenção do endométrio até o final do ciclo menstrual. Caso haja fecundação, o hormônio da gravidez (HCG) irá impedir a degeneração do corpo lúteo e assim a progesterona e o estrogênio continuam em alta. No quarto mês de gestação a própria placenta passa a produzir um hormônio com ação similar à da progesterona, chamado de progesterona 2, e que, deste ponto em diante, é responsável pela manutenção da gravidez.

Dosagem - os níveis de cada hormônio

Quais são os níveis normais de progesterona? O que a progesterona faz?

  1. Os níveis de progesterona são baixos antes da ovulação.
  2. Os níveis de progesterona aumentam 7-10 dias após a ovulação.
  3. Antes de ovular, os níveis de progesterona são geralmente inferiores a 10 ng/ml.
  4. No meio da segunda metade do ciclo, cerca de 7-10 dias após a ovulação, os níveis de progesterona permanecem, geralmente, acima de 8-10 ng/ml.
  5. Os níveis de progesterona são geralmente mais elevados quando você está grávida, mas esse exame não pode ser usado para testar a gravidez.
  6. Mesmo em uma paciente não grávida podem atingir 20 ng/ml.
  7. Após a ovulação, os níveis de progesterona devem ser superiores a 10 a 12 ng/ml para ter uma melhor chance de um bom resultado da gravidez.
  8. Os níveis de progesterona diminuem quando você não está grávida.
  9. A queda da progesterona induz a descamação do endométrio (menstruação).
  10. Níveis de progesterona flutuam muito, mesmo no mesmo dia e de uma hora para a outra.
  11. O nível de hormônio da gravidez hCG no sangue é um indicador melhor de uma gravidez do que o nível de progesterona.
  12. Após 6 semanas de gravidez a melhor indicação de que o feto está indo bem é verificar o batimento cardíaco fetal.
  13. Verificar o nível de progesterona pode ser confuso porque é difícil avaliar se um nível baixo de progesterona significa que a gravidez já é anormal para começar, ou se a baixa progesterona é a causa do mau resultado. Muitos médicos acreditam que é uma gravidez inviável (proveniente de óvulos de má qualidade) que desencadeia uma progesterona baixa e que dar progesterona não fará a diferença, apenas irá retardar o aborto, e não evitá-lo.
  14. A suplementação de progesterona deve ser reservada às seguintes mulheres: FIV, aquelas com medicamentos para a ovulação injetáveis, aquelas que têm demonstrado terem razões imunológicas para abortamentos.
Fontes:

sábado, 21 de janeiro de 2017

O que você precisa saber sobre suplementação de vitaminas e minerais - um guia básico

Olá, queridas e queridos.

Mais um post sobre meu assunto preferido: nutrição!

Este post é uma tradução livre do site Healthy Families for God.

Essa lista foi feita pela autora do blog, Sara Jo Poff. Nela estão listadas algumas poucas regras que são cruciais no momento de escolher um suplemento nutricional isolado:

  • Iodo (lugol) nunca deve ser tomado sem selênio. E nunca por pessoas com Tireoidite de Hashimoto, onde seus anticorpos de tireóide são mais de 100.
  • Minerais trabalham em conjunto e em pares, portanto tomar muito de um único suplemento mineral pode reduzir os níveis de outro mineral no corpo. Por exemplo, zinco e cobre são minerais complementares, dessa forma, suplementar com um pode reduzir o outro. (Isso na verdade funciona bem em alguns casos em que os níveis são muito altos.)
  • Suplementos de cálcio na forma de carbonato de cálcio NUNCA são recomendados. Fazem mais mal do que bem. Para ler mais sobre isso, clique aqui.
  • Vitamina E sintética NUNCA é recomendada. Confira com o farmacêutico se você está comprando a D-alfa-tocoferol e não DL-alfa-tocoferol (perceba a adição do "L", que representa o produto sintético). Minha opinião: O ideal mesmo é consumir a vitamina E natural em sua forma completa, com seus 8 isômeros, e não apenas o alfa-tocoferol.
  • Ácido fólico sintético (vitamina B9 sintética) NUNCA deve ser tomado - ou qualquer outro complexo B que contenha ácido fólico sintético. Apenas metilfolato ou ácido fólínico. Infelizmente aqui no Brasil só temos ácido fólico sintético para as gestantes. A alternativa e pedir para manipular. Leia mais sobre isso aqui.
  • Leia as etiquetas e rótulos com cuidado. Muitos suplementos vitamínicos contêm MAUS ingredientes, como adoçantes refinados/artificiais, corantes artificiais, óleo de soja, e outras coisas que devem ser evitadas.
  • Suplementos vitamínicos funcionam bem para tratar problemas de saúde, mas eles não funcionam no lugar de uma dieta saudável. Eles devem trabalhar como parte de uma mudança de estilo de vida geral.

A Sara Jo Poff ainda deixa claro que essa lista é apenas um exemplo, e que a terapia com altas doses de vitaminas deve ser feita sob a orientação de um profissional treinado (médito ortomolecular, naturopata, holístico, etc).

Leia o artigo original aqui.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Tentantes dos EUA - produtos de fertilidade para comprar

Olá, tentantes queridas. Tudo bem com vocês?

Vejo que muitas de vocês, que moram no exterior, ficam perdidas quando falamos de alguns produtinhos que são muito comuns para as tentantes aqui no Brasil.

Por isso vou passar o nome dos produtos e os links para comprar nos EUA.

Escolhi a empresa iHerb, porque já comprei lá e sei que é de confiança. E também porque o iHerb dá um cupom de 5%, independente do valor da sua compra, em todas as compras!

Neste link, você consegue visualizar todos os produtos recomendados:
1. Para a mulher
  • Ácido fólico: Os profissionais de saúde recomendam começar a suplementação 3 meses antes de engravidar. Sabemos também que a recomendação diária de ácido fólico é de 400mcg ou 0,4mg (400 mcg), que devem ser tomados pelo menos até a 12ª semana de gestação. O mais indicado é o Folato (folate), em sua forma biodisponível, cuja dosagem geralmente é um pouco maior, entre 0,5mg (500 mcg) e 1mg (1000 mcg). Ambas as dosagens são absolutamente seguras e podem ser tomadas até o pós parto. Ácido fólico sintético NUNCA deve ser tomado - ou qualquer outro complexo B que contenha ácido fólico sintético. Apenas metilfolato. Infelizmente aqui no Brasil só temos ácido fólico para as gestantes. A nossa alternativa é pedir para manipular. Leia mais sobre isso aqui
    • Folate & Vitamin B12. Marca: Life Extension. 90 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o ácido fólico + vitamina B12, clique aqui
    • Folate 400mcg. Marca: Solgar. 100 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o ácido fólico, clique aqui
    • Optimized Folate. Marca: Life Extension. 90 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia.  Para comprar o Optimized Folate, clique aqui.
  • Vitex agnus-castus: O Vitex agnus-castus também conhecido como Chaste tree berry, é um potente regulador hormonal feminino. Diminui prolactina e incrementa o LH, trata a tensão pré-menstrual, cefaléia, acne juvenil, por desarranjo hormonal, infertilidade feminina, insuficiência do corpo lúteo, enxaqueca menstrual, e funciona como coadjuvante no tratamento da endometriose. 
    • Vitex Fruit 400mg. Marca: Nature's Way. 100 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o Vitex agnus-castus, clique aqui
    • Vitex Fruit 400mg. Marca: Nature's Way. 320 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o Vitex agnus-castus, clique aqui
  • Vitamina D3: Descobriu-se que essa vitamina é importante tanto para os óvulos quanto para os espermatozoides. A vitamina D, existe dentro do folículo ovariano, que depois se transformará em óvulo. Facilita a fecundação por ajudar na produção de óvulos de qualidade. Suspeita-se que a baixa dessa vitamina também esteja presente na síndrome dos ovários policísticos (SOP). A suplementação dessa vitamina no organismo, pode ter ação coadjuvante para induzir a ovulação. Além do que é capaz de aumentar as defesas do organismo, diminuindo as chances de aborto e favorecendo as condições do endométrio para implantação do embrião. 
    • Vitamin D-3 5,000UI. Marca: NOW Foods. 240 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina D3, clique aqui.
    • Vitamin D-3 10,000UI. Marca: NOW Foods. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina D3, clique aqui.
    • MK-7 Vitamin K-2 100 mcg. Marca: NOW Foods. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula pordia, junto com a vitamina D. Para comprar a Vitamina K2, clique aqui.
  • Cloreto de magnésio: Muitos estudos se realizaram a respeito nos quais foi possível estabelecer que existe uma estreita relação entre a deficiência de magnésio e a infertilidade nas mulheres. Em uma investigação realizada com pacientes de um centro de fertilidade em Los Angeles, se constatou que a falta de magnésio era uma constante em quem tinha problemas de fertilidade. Ao aumentar a ingestão diária de magnésio, antes de se submeter a um tratamento de fertilidade, como a fecundação in vitro, estes pacientes aumentaram suas possibilidades de uma concepção bem-sucedida e posteriormente do desenvolvimento de uma gravidez saudável. Leia este post, onde eu explico melhor a respeito de todas as vantagens do cloreto de magnésio para a fertilidade e para a saúde em geral. 
    • Magnesium Chloride USP. Marca: Greenway Biotech, Inc. Tomar de 50 a 70ml por dia. Quando gestante, tomar 2x por dia 70ml. Leia este post para entender como tomar. Para comprar cloreto de magnésio PA, clique aqui
  • Vitamina E: A vitamina E melhora a qualidade do muco cervical aumentando a chance de implantação dos óvulos fertilizados. Além disso, prolonga a vida útil do esperma dentro da mulher em cerca de 2 dias, aumentando as chances de fecundação. É extremamente importante olhar bem os rótulos para não comprar vitamina E sintética. Além de ser natural, a vitamina E deve possuir uma combinação de tocoferóis e tocotrienóis. Caso não conseguir uma vitamina que tenha os 8 isômeros: 4 tocoferóis (alfa-tocoferol, beta-tocoferol, gama-tocoferol e delta-tocoferol) e os 4 tocotrienóis (alfa-tocotrienol, beta-tocotrienol, gama-tocotrienol e delta-tocotrienol), procure ao menos um suplemento que tenha os 4 tocoferóis, como é o exemplo do 2º suplemento indicado. Procure sempre os tocoferóis em sua forma natural, que é quando possui o "d", na frente, como por exemplo, d-alfa-tocoferol, nunca dl-alfa-tocoferol (perceba que tem um "l" junto com o "d", significa que é sintético).
    • Gamma E Complex. Marca: NOW Foods. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui.
    • E-400. Marca: Healthy Origins. 180 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui.
    • E-400. Marca: Healthy Origins. 360 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui.
    • Natural Vitamin E, 1000 IU. Marca: Solgar. 100 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui.
  • Ômega 3: Para as mulheres, atua como regulador hormonal, favorecendo a ovulação. Além disso, o ômega 3 deixa mais permeável a membrana que protege o óvulo, facilitando o trabalho dos espermatozóides. Esse ácido graxo vai ajudar ainda na formação do endométrio, para que o óvulo fecundado consiga se fixar corretamente. O ômega 3 é facilmente encontrado nos peixes gordas de águas pronfundas, e a sua maior concentração está na pele dos peixes e, por isso, esta não deve ser retirada. Para garantir a presença do ômega 3 é importante que o alimento não seja confeccionado em altas temperaturas, nem seja frito. É encontrado também nas sementes de chia, linhaça e nozes. Recomenda-se entre 500-750mg de DHA por dia.
    • DHA-500/EPA-250, Double Strength. Marca: NOW Foods. Tomar 1 cápsula por dia, junto com comida. Para comprar o Ômega 3, clique aqui.
  • Inhame: O inhame é um tubérculo que contém fito estrogênios (hormônios naturais) que ajudam a regular todo o organismo e tem ajudado muitas mulheres a engravidar, não raramente de gêmeos! No organismo da mulher pode ser convertido em progesterona, estradiol além de ser rico em vitaminas do completo B. A deficiência do complexo B pode levar ao excesso de estrogênio no sistema, e por outro lado o excesso de estrogênio pode levar a deficiência do Complexo B, dificultando a fertilidade. Possui também vitamina B6. A vitamina B6 tem ajudado muitas mulheres a ficarem grávidas. Sua deficiência causa desequilíbrio hormonal, TPM, acne pré-menstrual e depressão. Mulheres que sofrem de TPM têm níveis baixos de vitamina B6 em seus organismos. Pílulas anti concepcional também diminuem a vitamina B6 do corpo.Uma dieta rica em alimentos fonte de vitamina B6 devolve o equilíbrio entre os hormônios, regulando assim os ciclos e devolvendo a fertilidade da mulher. É também eficaz no controle da prolactina, que em doses exageradas no organismo feminino causa dificuldades para engravidar. Além de ser rico em ferro e cálcio, itens também importantes na fertilidade. O aumento de consumo deste tubérculo nas duas primeiras semanas do ciclo menstrual estimula o crescimento dos folículos ovarianos aumentando a produção de FSH e LH. 
    • Wild Yam Root 425mg. Marca: Nature's Way. 180 cápsulas. Tomar 2 cápsulas por dia. Para comprar as cápsulas de inhame, clique aqui
  • Coenzima Q-10: Também conhecida como CoQ10, a coenzima Q10 é uma vitamina presente naturalmente na maioria das células do corpo humano. Como um poderoso anti-oxidante, ela promete melhorar a qualidade dos óvulos e também melhorar a fertilidade de mulheres com baixa reserva ovariana. A Coenzima Q10 tem um efeito antioxidante 5 a 10 vezes maior que a Vitamina E. A dose entre 50 e 300 mg, além de melhorar a fertilidade, aumenta a capacidade imunológica, previne a pré-eclampsia nas pacientes com gravidez de risco. O IPGO recomenda uma dose entre 50-200mg. Por sua vez, o médico americano, Dr. Richard Buyalos, recomenda dosagens entre 200-300mg.
    • High Absorption CoQ10 100mg. Marca: Doctor's Best. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar a Coenzima Q-10, clique aqui.
    • Super Ubiquinol CoQ10. Marca: Life Extension. 60 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar a Coenzima Q-10, clique aqui.
    • CoQ10, 200 mg. Marca: NOW Foods. 60 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar a Coenzima Q-10, clique aqui.
  • Melatonina: A melatonina é um excelente antioxidante natural. Durante o processo da ovulação, grande quantidade de radicais livres são produzidos e estes podem provocar a atresia folicular (quando o folículo regride e não libera o óvulo). A melatonina tem importante papel na maturação do óvulo e na fertilidação. A melatonina ainda estimula diretamente a liberação de progesterona pelo corpo lúteo e o protege da ação de radicais livres, permitindo que essa progesterona seja toda usada para nutrir e proteger o embrião. (Fonte: IPGO
    • Melatonin 3mg. Marca: NOW Foods. 180 cápsulas. Tomar 1 cápsula antes de dormir. Para comprar a Melatonina, clique aqui.
    • Melatonin 5mg. Marca: NOW Foods. 180 cápsulas. Tomar 1 cápsula antes de dormir. Para comprar a Melatonina, clique aqui.
  • Inositol: Recentes estudos têm demonstrado que a presença de altos níveis de mio-inositol no fluido folicular está relacionada com boa qualidade dos óvulos, e a sua suplementação nos tratamentos melhora a divisão celular e os resultados de gravidez. Também beneficia mulheres portadoras de SOP que costumam ter deficiência de inositol no organismo. Estudos vêm demostrando que sua suplementação em pacientes com SOP provoca a diminuição de LH, androgênios e glicemia, aumenta a sensibilidade à insulina, aperfeiçoa a atividade ovariana, diminui a quantidade necessária de FSH na estimulação ovariana e melhora a qualidade e a quantidade dos óvulos, além de resultar em maior taxa de gravidez e menor incidência de aborto. (Fonte: IPGO
    • Inositol 500mg. Marca: NOW Foods. 100 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o inositol, clique aqui
  • Folha de framboesa: A folha de framboesa vermelha é não somente uma das melhores ervas para o tratamento de problemas ginecológicos de várias mulheres (como SOP, endometriose, falta de menstruação), como também é uma das melhores ervas para preparar o corpo para a gravidez. Esta erva contém uma grande quantidade de vitaminas, minerais e antioxidantes que melhoram a saúde geral e bem-estar, e também ajuda a tonificar e preparar o útero para a gravidez e o trabalho de parto. Pode ser tomado todos os dias do ciclo, inclusive após a ovulação. Quando detectar a gravidez, interrompa o uso e volte a tomar apenas no segundo trimestre de gestação. (Fonte: Natural Fertility)
    • Red Raspberry Leaves 480 mg. Marca: Nature's Way. 100 cápsulas. Tomar 2 cápsula por dia, junto com a refeição. Para comprar o extrato de folha de franboesa, clique aqui
  • Óleo de prímula: O óleo de prímula ajuda a aumentar o muco cervical. Seu uso, no entanto, deve ser interrompido quando detectar a ovulação, só voltando a tomar no primeiro dia da menstruação (sangue vivo). O óleo de prímula ajuda principalmente na redução dos inchaços na TPM. Temos um post falando sobre o óleo de prímula, leia aqui
    • Evening Primrose Oil, 500 mg. Marca: NOW Food. 120 cápsulas. Tomar 2 cápsulas por dia. Para comprar o óleo de prímula, clique aqui.
    • Super Primrose 1300mg. Marca: NOW Food. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o óleo de prímula, clique aqui.
  • Colágeno hidrolisado: O colágeno tem o poder de fortalecer o endométrio, ajudar na implantação do embrião e evitar o aborto. Tomar por todo o ciclo, mas principalmente por 12 dias após a ovulação. 
    • Super Collage Type 1 and 3 Powder 6600 mg. Marca: NeoCell. 198g. Misturar 1 scoop/colher no suco ou no vitaminado. Tomar 1 vez por dia. Para comprar o colágeno, clique aqui.
  • Suplemento pré-natal: Essa marca é recomendada pelo Dr Ben Lynch, um dos maiores especialistas em trombofilia.
    • Optimal Prenatal. Marca: Seeking Health. 240 cápsulas. Tomar 8 cápsulas por dia. 3 cápsulas após o café da manhã e 3 cápsulas após o almoço ou jantar. Para comprar o Optimal Prenatal, clique aqui.


2. Para o homem

  • Tribulus Terrestris: Tribulus terrestris aumenta os níveis dos hormônios de testosterona, DHEA e estrogênio. Além de fortalecer os musculos e aumentar a fertilidade e a libido, a testosterona também tem um efeito positivo sobre a atividade da medula óssea e aumenta a produção de glóbulos vermelhos, assim, impulsiona o sistema imunológico.
    • Tribulus 625mg. Marca: Optimum Nutrition. 100 cápsulas. Tomar 1 ou 2 cápsulas por dia, junto com a refeição. Para comprar o Tribulus Terrestris, clique aqui.
  • Vitamina E: Melhora a qualidade dos espermatozoides, já que auxilia a reparar danos nas mutações na espermatogênese. Para quem não tem problemas de fertilidade, os dermatologistas alertam que ela tende a aumentar a oleosidade da pele, já naturalmente maior nos homens. Os alimentos ricos em vitamina E são, na sua maioria, alimentos de origem vegetal, como cereais integrais, óleos vegetais e sementes (óleo de gérmen de trigo, sementes de girassol, avelá, amendoim, óleo de amêndoa, amêndoa, castanha-do-pará). Porém, a gema do ovo, o fígado e a gordura que envolve a carne também são ricos nesta vitamina. A carência de vitamina E pode levar a problemas no sistema reprodutor, como degeneração dos testículos e supressão da fertilidade. É extremamente importante olhar bem os rótulos para não comprar vitamina E sintética. Além de ser natural, a vitamina E deve possuir uma combinação de tocoferóis e tocotrienóis. Caso não conseguir uma vitamina que tenha os 8 isômeros - 4 tocoferóis (alfa-tocoferol, beta-tocoferol, gama-tocoferol e delta-tocoferol) e os 4 tocotrienóis (alfa-tocotrienol, beta-tocotrienol, gama-tocotrienol e delta-tocotrienol), procure ao menos um suplemento que tenha os 4 tocoferóis, como é o exemplo do 2º suplemento indicado. Procure sempre os tocoferóis em sua forma natural, que é quando possui o "d", na frente, como por exemplo, d-alfa-tocoferol, nunca dl-alfa-tocoferol (perceba que tem um "l" junto com o "d", significa que é sintético).
    • Gamma E Complex. Marca: NOW Foods. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui.
    • E-400. Marca: Healthy Origins. 180 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui.
    • E-400. Marca: Healthy Origins. 360 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui.
    • Natural Vitamin E, 1000 IU. Marca: Solgar. 100 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina E, clique aqui
  • Vitamina C: A vitamina C é um poderose anti-oxidante. Melhora a motilidade e a qualidade da produção de espermatozoides. Encontrada nos alimentos cítricos e nas frutas vermelhas. Vários estudos concluíram que uma dose diária de apenas 200 mg de vitamina C pode resultar em melhorias significativas na contagem de esperma. Aumentar a dose (entre 1.000 mg e 2.000 mg) oferece resultados um pouco melhores. O PhD Andrew Saul, especialista em megadoses de vitaminas, sugere, por algumas semanas, a ingestão de pelo menos 6.000 miligramas por dia e até 20.000 mg por dia para garantir uma alta produção de esperma. Eu pessoalmente prefiro a Vitamina C em pó, afinal é muito mais barata! Fonte: Doctor Yourself.
    • Gold C, Vitamin C, 500 mg. Marca: California Gold Nutrition. 240 cápsulas. Tomar 2 cápsulas por dia. Para comprar a Vitamina C, clique aqui.
    • Vitamin C Crystals, 8 oz (227 g). Marca: NOW Foods. Tomar 1 colher de chá no suco ou no vitaminado, 2 vezes por dia. Para comprar a Vitamina C, clique aqui.
  • Vitamina D3: Relacionada à produção de espermatozoides e testosterona. Produzida pelo organismo por meio da radiação solar. Normalmente as doses vendidas prontas no Brasil são insuficientes e os valores de referências dos laboratórios estão ultrapassados. Na fertilidade masculina, age diretamente na qualidade do sêmen e na quantidade de testosterona. Homens que tem uma boa taxa de vitamina D no organismo tem espermatozoides mais rápidos. O espermograma mostrou peixinhos lentos, preguiçosos? Dê uma turbinada neles com a vitamina D, que parece ser como um combustível natural para os espermatozoides. Recomenda-se tomar entre 5.000UI - 10.000UI por dia.
    • Vitamin D-3 5,000UI. Marca: NOW Foods. 240 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina D3, clique aqui.
    • Vitamin D-3 10,000UI. Marca: NOW Foods. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, depois de uma refeição rica em gorduras. Para comprar a Vitamina D3, clique aqui.
    • MK-7 Vitamin K-2 100 mcg. Marca: NOW Foods. 120 cápsulas. Tomar 1 cápsula pordia, junto com a vitamina D. Para comprar a Vitamina K2, clique aqui.
  • Ácido fólico: também conhecida como vitamina B9, é largamente recomendada para mulheres que querem engravidar, para evitar má-formação no feto. Para a fertilidade masculina, estudos sugerem que o ácido fólico pode aumentar a quantidade de espermatozóides e também proteger contra a produção de espermatozóides com anormalidades em seus cromossomos. Ácido fólico sintético (vitamina B9 sintética) NUNCA deve ser tomado - ou qualquer outro complexo B que contenha ácido fólico sintético. Apenas metilfolato ou ácido fólínico. Infelizmente aqui no Brasil só temos ácido fólico sintético à venda. A alternativa e pedir para manipular. Leia mais sobre isso aqui.
    • Folate & Vitamin B12. Marca: Life Extension. 90 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o ácido fólico + vitamina B12, clique aqui
    • Folate 400mcg. Marca: Solgar. 100 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia. Para comprar o ácido fólico, clique aqui
    • Optimized Folate. Marca: Life Extension. 90 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia.  Para comprar o Optimized Folate, clique aqui.
  • Ômega 3: Estudos sugerem que o ômega 3, mais especificamente os ácidos docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA), esteja relacionado à melhora na motilidade dos espermatozoides (ou seja, na sua movimentação). Estudos em ratos, nos Estados Unidos, demonstraram reversão do estado de infertilidade com o uso prolongado de Omega 3. Estudos com ômega 6 e 9 ainda não demonstram ligação específica com a melhora da fertilidade no homem. O ômega 3 é facilmente encontrado nos peixes gordas de águas pronfundas, e a sua maior concentração está na pele dos peixes e, por isso, esta não deve ser retirada. Para garantir a presença do ômega 3 é importante que o alimento não seja confeccionado em altas temperaturas, nem seja frito. É encontrado também nas sementes de chia, linhaça e nozes. Recomenda-se a dosagem de 2-4g ao dia.
    • DHA-500/EPA-250, Double Strength. Marca: NOW Foods. Tomar 1 cápsula por dia, junto com comida. Para comprar o Ômega 3, clique aqui.
  • Zinco: Tem papel importante também na espermatogênese. Aumenta a concentração de espermatozoides no sêmen. As principais fontes de alimentos ricos em zinco são ostras, camarão, carne de vaca, frango e de peixe, fígado, gérmen de trigo, grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos.  Já as frutas e hortaliças, em geral, são pobres em Zinco e são menos aproveitadas pelo organismo. O PhD Andrew Saul, especialista em megadoses de vitaminas, recomenda entre 50mg e 100mg de zinco por dia. O gluconato de zinco é bom, mas a monometionina de zinco é uma forma bio-disponível de zinco melhor absorvida. Caso vá fazer uma manipulação, peça por monometionina de zinco. Cuidado com o consumo de cafeína, pois ela pode interferir com a absorção de zinco em até 50%. Fonte: Doctor Yourself e Dr Mercola.
    • L-Optizinc® 30 mg. Marca: NOW Foods. 100 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, junto com comida. Para comprar o Zinco, clique aqui.
    • Zinc, 50 mg. Marca: NOW Foods. 250 cápsulas. Tomar 1 cápsula por dia, junto com comida. Para comprar o Zinco, clique aqui.


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Tudo sobre muco cervical - como identificar corretamente cada um

Olá, tentantes! Hoje falaremos sobre o nosso amigo muco cervical.

Todo mundo sabe que o muco cervical é um dos principais elementos a ser levado em conta quando se deseja engravidar. O muco não serve apenas para lubrificar a vagina e reduzir o atrito durante a relação sexual, como é um poderoso aliado na hora de engravidar.

Muco cervical (usaremos a sigla "MC" neste post) refere-se ao fluido produzido pelo colo do útero durante o ciclo menstrual da mulher. Ele muda suas características ao longo do ciclo em resposta aos hormônios produzidos pelos ovários e pode ser observado no colo ou depois que ele passa pela vagina. O MC e suas mudanças ao longo do ciclo dão sinais primários de fertilidade que você poderá usar para saber como está teu ciclo.

Nós temos um post muito acessado com as melhores dicas para aumentar o muco cervical. Clique no post abaixo para ler:
Como identificar o meu muco cervical (MC)
Quando você não está fértil, no começo do ciclo ou após a ovulação, o MC (muco cervical) está seco ou pegajoso e não pode ser penetrado pelo esperma. Nessas épocas não-férteis, a vagina está mais ácida e até mesmo hostil para o esperma. O MC nesta época faz uma barreira no colo do útero e evita que bactérias entrem na cavidade uterina. O estradiol é um tipo de estrogênio, hormônio produzido pelos folículos em crescimento no ovário. Conforme o período fértil se aproxima, uma quantidade cada vez maior de estradiol é liberada, e é ele, o estradiol, o responsável pela produção do muco cervical fértil, cuja característica fina, aquosa e alcalina é totalmente receptiva ao esperma. O muco mais fértil assemelha-se a "clara de ovo crua".

O muco "clara de ovo" nutre o esperma e permite que ele se mova e sobreviva nos dias mais próximos à ovulação. Quando este tipo de MC está presente, o esperma pode ser nutrido e ser transportado dentro do aparelho reprodutor feminino. Uma vez lá, neste muco, o esperma pode esperar que o óvulo seja liberado. Esse muco "clara de ovo" é geralmente observado nos dias mais férteis, logo antes da ovulação, sumindo logo após. Em algumas mulheres, a ovulação ocorre no último dia que o muco "clara de ovo" é observado, em outras, a ovulação vai acontecer no dia seguinte ao último dia de muco fértil, quando você já estará seca. Observações do MC, entretanto, não podem lhe mostrar quando você ovulou, só que o estrogênio está alto, e a ovulação está se aproximando.

Fluidez e elasticidade do muco cervical.
Consistência ideal do muco cervical fértil: líquido, transparente, fluido e escorregadio.
Algumas mulheres convivem há anos com seus mucos cervicais e sabem interpretá-los. Outras posssuem muito pouco, não sendo possível identificá-los ou até mesmo deparam-se com a ausência total desse fluido vaginal.

As observações do muco lhe mostram quando você está mais fértil e oferecem uma boa pista para você saber quando ter relações. Para ter certeza se realmente ovulou e não está mais fértil, você vai precisar de fazer um gráfico de sua temperatura basal e observar o aumento da temperatura nele.

A principal vantagem de analisar o muco é a sua capacidade de responder à pergunta: "Estou fértil agora?", que é tão importante quanto a questão: "Quando eu ovulei?", já que não são a mesma dúvida.

Coloque o muco entre os dedos, e veja se o muco estica, se ele apresenta aspecto elástico. Se assim for, é hora de treinar.

É possível engravidar sem ter muco cervical? Sim, é possível. Mas torna a jornada muito mais difícil, pois o muco cervical fértil alimenta, protege e conduz os espermatozóides até as trompas, onde haverá o encontro com o óvulo.

Evolução do muco cervical: 
Evolução do muco cervical. Sticky > Eggwhite > Creamy.
Peak Day

O Peak Day, traduzido como Dia do Pico, também chamado de Dia do Ápice (método de Billings) é, tecnicamente, o dia mais fértil do ciclo de uma mulher. O Peak Day é o último dia em que a mulher tem uma sensação vaginal lubrificante ou produz fluido cervical fértil, independente da quantidade. Ou seja, é o último dia que a mulher tem um muco cervical fértil antes de ele regredir para um muco infértil (normalmente dry/seco ou creamy/creme).

É chamado de "Dia do Pico" porque denota seu dia máximo de fertilidade. Geralmente ocorre dentro de um ou dois dias antes da ovulação. Dessa forma é importante ressaltar: o Peak Day não é necessariamente o dia da ovulação. É o dia em que a relação sexual tem maiores chances de resultar em uma gravidez. O Peak Day pode acontecer tanto dois dias antes da ovulação como dois dias após a ovulação*. Às vezes ele pode coincidir com o dia da ovulação.

*Nesse caso, ele não é o dia mais fértil da mulher, afinal a ovulação já ocorreu, apenas é o último dia em que ela notou o muco cervical fértil ou a sensação de vulva lubrificada/escorregadia.

Você reconhecerá esse último dia de muco fértil apenas quando ele passar. Afinal nunca sabemos se hoje será meu último dia de muco fértil ou se será amanhã. É importante entender que o Peak Day não necessariamente é o dia de máxima quantidade de muco fértil. Esse é um erro comum. O Peak Day é sempre o último dia de muco cervical fértil ou sensação escorregadia na vulva.
Portanto, o seu Peak Day é o último dia de qualquer um desses:
  • Fluido cervical úmido, esticável ou escorregadio;
  • Uma sensação vaginal úmida e escorregadia;
  • Qualquer spotting no meio do ciclo (escapes no meio do ciclo geralmente ocorrem devido à ovulação e é um fluido muito fértil).
A sensação de vulva lubrificante ou escorregadia pode durar mais um ou dois dias após após o desaparecimento dos fios de muco, indicando que você ainda está altamente fértil. A sensação de lubrificação e vulva escorregadia é o sinal de maior valor, afinal algumas mulheres não verão nenhum fio de muco.

Dias 1, 2 e 3 após o Pico: Se a fertilização não ocorrer, o óvulo morrerá dentro de um dia após ovulação. Porém, se o óvulo encontrar algum esperma ao longo das trompas, a fertilização pode ocorrer. Após a ovulação, o folículo vazio se transforma no corpo lúteo, que produzirá um hormônio chamado progesterona. A progesterona prepara o endométrio no caso de haver um óvulo fertilizado pronto para ser implantado (nidação) e também faz com que o muco engrosse, e o tampão comece a formar-se novamente no colo do útero. No dia seguinte ao Pico, você não se sentirá mais molhada nem com a vulva escorregadia. No final de três dias após o Pico, a sua fertilidade para este ciclo acabou. Para as mulheres que querem evitar uma gravidez, na manhã do 4º dia após o pico já estará infértil novamente.

Veja a tabela abaixo que mostra as probabilidades de se conceber em relação ao peak day e em relação ao shift da temperatura basal. Caso não saiba o que é o Método da Temperatura Basal (ou Método Sintotermal), clique aqui.

Essa tabela poderá ajudá-la a identificar os melhores dias para ter relações sexuais, caso deseja-se engravidar, ou evitar as relações sexuais caso o objetivo seja a contracepção.
Probabilidade de engravidar.
Peak Day para engravidar: Como usar a informação do peak day para engravidar? É simples: comece a ter relações sexuais assim que identificar o muco fértil. Caso o parceiro tenha um bom resultado no espermograma, pode-se ter relações sexuais todos os dias. Caso o espermograma não sena tão bom, tenham relações dia sim, dia não.

Peak Day para EVITAR uma gravidez: Os 3 dias após o Peak Day devem ser observados cuidadosamente. Se o muco fértil reaparecer dentro de 3 dias de um Peak Day duvidoso, isso sugere que a ovulação tenha atrasado e você AINDA irá ovular. Uma vez que o Peak Day tenha sido identificado, a Regra de Pico pode ser aplicada: Se você não quiser conceber, você precisa evitar o sexo (ou usar algum método de proteção de barreira) por três dias após o Pico. Isso permite o último tempo possível em que a ovulação pode ocorrer (até 48 horas após o pico) e para a vida útil do óvulo (no máximo 24 horas). Dessa forma temos 48h + 24h = 72h. São 3 dias.

Na 4ª manhã após o Pico até o final do ciclo você estará infértil - o óvulo está morto e você não irá ovular novamente até depois da próxima menstruação.

Gravidez após a ovulação: Engravidar após a ovulação é possível, mas se limita às 12-24 horas após o óvulo ter sido liberado. O muco cervical ajuda os espermatozóides a viverem até 5 dias no corpo de uma mulher e leva cerca de 6 horas para o esperma ativo atingir as trompas de Falópio. Se o esperma estiver lá quando ocorrer a liberação do óvulo ou logo após ela, você pode engravidar rapidamente no dia seguinte à da ovulação.

Tipos de muco cervical
Muco Dry (seco): Registre seu fluido cervical como "seco" se você não tem presente líquido cervical; se detectar nenhum líquido cervical em sua calcinha, e se sua vagina fica seca. Você pode esperar para ver ambos os dias secos antes da ovulação logo após a menstruação e após a ovulação.
Registre "seca" se você não for capaz de coletar ou ver algum líquido cervical, mesmo se sente dentro de sua vagina ligeiramente úmida.

Sem muco, seco ou dry
Muco Sticky: O muco Sticky é como uma cola líquida, rígida ou quebradiça e se quebra facilmente e rapidamente e, se não é facilmente esticado. Provavelmente será amarelada ou branca, mas também poderia ser mais clara. Você pode ou não pode ver algum líquido pegajoso cervical antes e após a ovulação. Ele se parece muito com a Amoeba, um tipo de massa pegajosa, uma geleca/gosma usada por crianças, colorida, que vem dentro de um potinho plástico. É considerado o muco menos fértil, pois sua consistência dificulta muito que os espermatozóides nadem. No entanto, esse muco pode aparecer em diversas fases do ciclo e cada mulher possui um padrão.

Muco sticky
Creamy: Registre seu fluido cervical como "cremoso", se é como creme hidratante, branca ou amarela ou parecida com maionese ou como uma farinha misturada com água. Ele pode esticar um pouco, mas não muito e quebram facilmente. É muito comum esse muco aparecer após a ovulação, pois ele é decorrente do aumento da progesterona. Porém é comum aparecer por alguns dias alternados logo após a ovulação. Se a mulher estiver grávida, há boas chances de ela ter esse muco até o final da gravidez. No entanto, esse muco cervical NÃO é sintoma/sinal de gravidez. Apenas de progesterona. E a progesterona toda mulher tem após ovular, na fase lútea, esteja grávida ou não.

Muco creamy.
Watery (aguado): o seu fluido cervical é claro e mais se assemelha a água. Pode ser elástico também. Este líquido cervical é considerado fértil, geralmente antecede ao fluído "clara de ovo". Para algumas mulheres, esse será o único muco fértil que terão.

Muco watery
Clara de ovo (Eggwhite): Este é o fluido mais fértil do colo do útero. Registre clara de ovo caso seu fluido cervical pareça com a clara de ovo cru, é elástica e clara, transparente ou branca, ou mesmo ligeiramente rosada. Ele também lembra sêmen (e tem muitas das mesmas propriedades físicas para permitir que o esperma de viajar e ser nutrido). Você deve ser capaz de esticá-lo entre o polegar e o dedo indicador. Se ele esticar mais do que 2,5cm, muito possivelmente é o muco fértil. Cuidado para não confundir com o muco sticky, porque são muito parecidos na aparência. A diferença é que o muco sticky não estica mais do que 1cm e facilmente é partido.

Muco eggwhite ou clara de ovo

Fonte:
- Tradução de Camila (KK Faria), do grupo MAMIS.
Visualizing Changes in Your Cervical Fluid (Cervical Mucus)
- American Pregnancy
- Billings.life
- Kindara