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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Relato de positivo - Jani

Ah, Jani...

Esse teu relato... O relato que fez tanta gente chorar. O relato tão esperado que ocupou várias páginas do Word e "obrigou" a Isa e eu reduzirmos rs. Eu me recusei a reduzir e cortar partes de uma relato tão incrível, completo, detalhado e acima de tudo: empoderado.

Lembro de quando a Jani entrou no nosso grupo (no G2) e disse qual era o nome dela no Facebook. Eu já conhecia ela, já acompanhava sua trajetória em outro grupo e admirava sua resiliência.

Não demorou muito para convidarmos a Jani para fazer parte do quadro de administradoras. Ela aceitou e a gente ficou extremamente feliz em tê-la conosco. Aprendi muito com a Jani, agradeço por nossos caminhos se cruzarem e termos esse lindo contato virtual diariamente. ❤


Tentante por 06 anos, 35 anos.
Diagnóstico: varicocele com alterações na quantidade, motilidade e morfologia. Ao longo do tratamento descobri endométrio fino (mas não foi impedimento pra engravidar).
3 FIVs, 4 TECs. Atualmente com 13 semanas.
“Bem vindo meu novo sercercado de proteçãode tanto amor tanta pazDentro do meu coração”.(Isadora Canto – Reconhecimento)
Que emoção iniciar esse relato! Antes de falar da nossa história, quero mostrar as contas malucas do meu pinguinho de gente!
- Esta última fertilização in vitro iniciou em abril de 2017. Desta indução, resultou o meu icebaby, que foi congelado em maio de 2017.
- Ficou há 160km de distância de nós, congeladinho, por quase 4 meses.
- Foi transferido pro meu útero em agosto de 2017.
- O BHCG no 15DPO (no d10 de transfer) deu 330.53 mIU/ml.
- No 18DPO deu 766,94 mIU/ml.
- No 20DPO deu 1373,80 mIU/ml.
Pois bem, estão sentadas? Pq tem muita história, muito sofrimento, muitos altos e baixos, mas enfim, o meu POSITIVO chegou!

Somos casados há 10 anos, eu com 35a., marido com 36a. A decisão de ter filhos foi em setembro de 2011 (há exatos SEIS anos). Eu sempre achei que engravidaria muito rápido, pois eu nunca usei anticoncepcional, então abandonamos o preservativo e a vida seguiu. Nesse período mergulhei nas leituras sobre maternidade, principalmente sobre parto humanizado. Alí começou meu empoderamento!
Em 2012, comecei a medir a temperatura basal e usar o Fertility Friend, mas eu tinha pouco muco e nunca entendia os tipos muito bem.
Final de 2012, eu fiz alguns exames e estava tudo ok! Meu marido decidiu fazer por conta o primeiro espermograma. Tava lá: problemas na quantidade, motilidade e morfologia! Dr Google já nos avisava: Fertilização in vitro.
Mas eu, sempre otimista, não abaixei a cabeça e disse: vamos seguir tentando naturalmente. Afinal, a gente só precisava de UM espermatozóide. Nesse momento abandonei o FF (que burra, dá zero pra ela).

A ideia de fazer uma FIV não era algo que eu estava preparada (ninguém está!). 2013 passou, 2014 também. E NADA. Nem atraso eu tinha! Nesse tempo todo devo ter feito uns 2 betas e um TG (qdo tinha infecção urinária e precisava usar antibiótico).
Nesse período, fui amadurecendo a ideia de fazer UMA FIV. Dizia pro meu marido: uma eu até faço (#sóquenão), mas se der errado, a gente segue a vida sem filhos.
Sempre tive a ideia fixa de que eu queria ser mãe para me tornar MAIS feliz. Mas não seria infeliz caso tudo desse errado. 
Então, em junho de 2014, fomos na primeira consulta com especialista e ouvimos aquilo que o Dr. Google já tinha dito: no caso de vcs, só FIV. O médico orientou repetir o espermograma e nos pediu exames hormonais. E o espermograma estava pior. Receitou vitaminas (de farmácia convencional) e voltamos em alguns meses. Espermograma melhorou? NADA, piorou!

Nossos planos era iniciar a FIV em janeiro de 2015. Médico foi enfático: se vocês esperarem a situação vai piorar muito! Façam urgentemente! O que fizemos? Corremos desse médico! A sensação era que ele queria apenas o nosso dinheiro!
Nesse período comecei a ler muuuuito. Assisti 500 mil vídeos no youtube, li trocentos relatos.
Um detalhe: até aqui NINGUÉM sabia que éramos tentantes e muito menos que faríamos tratamento.

Meados de 2014, contamos aos meus pais e meses mais tarde ao meu irmão e cunhada. Apenas eles.
Final de 2014 consultamos um outro médico e saímos dessa consulta com data pra iniciar a indução: janeiro de 2015. Também saímos com exames que são pré-requisitos para FIV. Alguma outra investigação? NADA. (e olha que aqui eu já me achava empoderada no universo das “fivetes”).
Na minha sempre otimista cabecinha: em fevereiro (mês do meu aniversário), eu estaria grávida. Amargo engano!
Usei AC pra programar inicio do ciclo, iniciei as injeções e no meu primeiro US saí do consultório eufórica: descobri que mulheres tem folículos (isso que eu me considerava empoderada! Sabe de nada, inocente) e que eu estava com muitos (devia ter uns 15 em cada ovário). Lembro até hoje da euforia ao ligar pro meu marido. Desde lá ele me chama de foliculuda! Poucos dias antes da indução o médico começou a me dar novas medicações e de modo muito sutil começou a me dizer que nem sempre se consegue transferir embriões frescos. Hã? Como assim? Eu não estarei grávida em fevereiro?
Punção agendada para uma sexta-feira. 27 folículos aspirados (eram 45, mas aspirados 27) e apenas 8 óvulos maduros. Aqui ainda estava muito animada! Tinha certeza que teria muitos embriões!
No domingo comecei a me sentir muito mal, inchaço e dor abdominal. A dor era tanta que sequer consegui lavar meus cabelos sozinha, tive que pedir ajuda. Fui piorando. Na segunda deveria ir pra clínica para o médico me avaliar. Chegando lá: hiperestímulo ovariano e transferência de embriões CANCELADA. Aquela semana foi uma das piores da minha vida. Mal fisicamente, transferência cancelada e apenas 3 embriõezinhos de 3 dias congelados. Mas, fazer o quê? Vamos em frente! Coloca o sorriso na cara e segue a vida!
O combinado então ficou: vamos transferir no próximo ciclo e ali veio um “novo problema”: endométrio fino. E eu lá ia saber que o endométrio era necessário pra uma gravidez? Pois é. Mal sabia que ele (o endométrio) se tornaria meu novo objeto de estudo!

No primeiro semestre de 2015 foram 3 ou 4 ciclos tentando engordar meu endométrio, usando diferentes estratégias, para decidir transferir com endométrio em 6,5mm no mês de maio de 2015. Dos 3 embriões, restaram apenas 2, que foram transferidos juntos para o meu útero. Antes de 10 dias já tive sangramento, beta negativo.

Depois de um tempo (após morder a língua), em outubro de 2015, decidimos fazer outra FIV. Dessa vez fiz mais exames (incluindo videohisteroscopia e outros de sangue) e combinamos a estratégia de fazer transferência à fresco, na esperança de – com estímulo endógeno – o meu endométrio responder melhor. Período de indução perfeito, sem hiperestímulo, consigo 2 embriões de 3 dias (transferidos à fresco) e 2 embriões de 5 dias (blastocisto) congelados. Endométrio entre 6mm e 6,5.
10 dias para um novo beta e sem nada de sangramento. Estava certa que estava grávida! Beta NEGATIVÃO!

Um ano depois (outubro de 2016), depois de muita terapia, voltamos aos tratamentos. Fiz a injúria endometrial e transferi os dois blastocistos criopreservados. 5 dias depois de transferir, tive um sangramento! Pirei, mas era “só” o famoso e raro sangramento de nidação. Com aquilo, me antecipei e fiz um beta no d9: beta em 14 mIU/ml. O HCG evoluiu até 510 mIU/ml, mas de modo muito lento e com alguns sangramentos. Duas semanas depois, o diagnóstico: Gravidez Química. Meu mundo caiu! Sem dúvida o dia mais difícil das nossas vidas. Nesse período, meu avô paterno tinha descoberto um câncer de estômago e ter perdido o bebê me deixou ainda pior, na minha cabeça o meu avô morreria e o meu filho viria.

Vale dizer que nesse tempo de tratamento nesta clínica, tentamos INÚMERAS estratégias com o endométrio: estradiol (em gel, comprimido e adesivo), AAS, Sildenafil (viagra em óvulo vaginal), acupuntura, injúria endometrial, vitaminas, etc.
E agora, o que fazer? 
Desistir e tocar a vida? Meu marido NUNCA pensou em desistir, sempre me disse que, enquanto houvesse chance, deveríamos continuar tentando. Isso fez A diferença nas minhas decisões. Quando eu estava querendo desistir, ele me animava! Muito amor por esse homem!
Vivemos o luto de ter perdido nosso bebê, vivemos a dor de perder meu avô, juntamos os cacos, guardamos nossas dores no bolso e fomos em frente!

Mudamos de médico, de clínica. Mas, antes de partir pra uma nova FIV, decidi que iria investigar TUDO que ainda não havia feito. Percorri muitos consultórios, passei horas estudando. Em janeiro de 2017, não lembro exatamente com qual termo na busca do google, fui parar no blog Projetando um Bebê e no G2. Ah, que grupo lindo e abençoado esse! Vale ressaltar que nessa minha trajetória eu já tinha feito sintotermal, já tinha usado várias vitaminas e fitoterápicos (mas de forma muito “por minha conta” pq nunca encontrava material de qualidade e o meu médico só me dizia: a parte das vitaminas eu deixo contigo). Quando eu cheguei no G2 fui devorando o blog e no mesmo dia já decidi que iria voltar a usar vitaminas (de forma organizada) e voltei a fazer o método sintotermal. E decidi também dar mais um tempo nos tratamentos e acompanhar os meus ciclos de modo natural para observar como o meu endométrio se comportava sem nada de alopáticos. Entre janeiro e fevereiro de 2017 fiz histerossalpingografia, teste pós coital e US seriada em ciclo natural. Nesses US encontrei uma médica maravilhosa. Ela me explicou muita coisa e naquele ciclo tive dupla ovulação e endométrio (pasmem) em 7.1mm! Ali uma luz se acendeu: opa, parece que meu corpo responde melhor naturalmente do que com alopáticos. A cada ciclo fui mudando as estratégias, ampliando as vitaminas, fizemos auto-hemoterapia por uns meses, os estudos, fazendo novos exames. E aprendendo muito com esse grupo maravilhoso.

Em abril de 2017 demos o start pra nova FIV. Em maio, fizemos a punção. Apenas 5 óvulos, desses, recebi a notícia, no dia das mães, que eu tinha um LINDO BLASTOCISTO, um 5AA, considerado um embrião “top das galáxias”.

Um dia antes, conheci a Isa pessoalmente. O que eu já sentia virtualmente se confirmou: que pessoa maravilhosa e que já tinha me ajudado TANTO e naquele momento importante estava lá, me passando muita energia boa e torcendo para que tudo desse certo.
Punção realizada, agora era focar no ciclo para a TEC. Fiz novamente a injuria endometrial, dessa vez em consultório e no ciclo que estava programada a TEC. Doeu, mas sobrevivi! Naquele ciclo, estava com um cisto residual da indução. Nesse ciclo não usei nada de hormônio pro endométrio, mas usei medicação pra romper o folículo e progesterona após ovular. Isso já bagunçou tudo. TEC cancelada. Em consulta, sugeri pro médico de tentar transferir sem NADA de alopáticos e ele topou na hora! Ali eu já estava chegando a conclusão que o meu corpo não responde bem à alopáticos.
Vale ressaltar que para fazer ciclo natural ou “meio natural”, apoiada pelo meu médico, eu fiz: teste de ovulação, método sintotermal e vários US e exames laboratoriais de progesterona.
A primeira vez que eu mandei meu gráfico para o médico e ele “leu” as informações do meu ciclo, eu vi que eu podia confiar nele (a maioria dos médicos ignora ou desconhece esse método).
Como ciclo natural não dá pra programar, tive mais dois ciclos cancelados, pois, coincidentemente, nas datas que deveria transferir, o médico estava em congresso.
Ao total foram 3 ciclos cancelados. Se eu fiquei triste? Bem pouco! Estava tranquila que queria transferir num ciclo que me sentisse segura! Era só um embrião, não podia desperdiçá-lo.

Agora vou contar sobre o CICLO DO POSITIVO:
- Menstruei dia 11 de agosto.
- No 8DC fiz o primeiro US, endométrio em 3.1mm.
- No 11DC, endométrio em 4.3mm. (e eu desanimada, achando que seria cancelado. E o marido dizendo: calma, vai dar certo!)
- No 12DCc o TO positivou (carinha do clearblue piscando)
- No 13DC o TO ficou com o positivo “forte” (carinha parada)
- No 14DC de manhã o TO negativou, deduzi que o meu folículo tinha recém rompido. 
No ultrassom confirmou ovulação e o bonito do endométrio tava lá: em 7mm!!! Que alegria. Mas como sempre tem a surpresinha: ele ainda estava trilaminar (quando já era pra estar secretor). Outra situação, meu gráfico não teve um aumento significativo. Tinha certeza que minha progesterona estava baixa. E estava mesmo, em 3.32 (1DPO).
Naquele dia desanimei, pensei que seria mais um ciclo cancelado. A Aline Cardozo (outra grande amiga que esse grupo me deu), me falou: pq vc não tenta as sementes? (Controle hormonal - seedcycling). Ainda não tinha estudado isso a fundo. Comecei a ler e já iniciei naquele dia mesmo as sementes de gergelim e girassol.
No 18DC (4DPO), fiz o último US de tentante e o endométrio estava em 6.5 e já estava secretor. Dosei novamente a progesterona e para minha felicidade, estava em 12.4 (eu esperava estar entre 8 e 10).
Pronto, transfer agendado para o dia seguinte.
Na terça, dia 29 de agosto de 2017, no 19DC, 5DPO, o nosso icebaby foi transferido para o meu útero! Que emoção!
Um parêntesis: meu marido SEMPRE foi muito companheiro! Mas nos tratamentos na primeira clínica, ele não era autorizado a entrar e acompanhar a transferência dos NOSSOS embriões. Achava isso muito injusto com o pai, mas era regra da clínica.
E, desta vez, ele acompanhou todo o processo de transferência, pode filmar, fotografar. Ele ficou tão nervoso, mão suada. Ali eu tive mais certeza ainda de que o nosso momento havia chegado!
Segundo parêntesis: nas outras TECs, a orientação era repouso relativo. E pra mim, se pede repouso, era o mesmo de: cuide pro embrião não escorrer pelas pernas. Eu ficava 10 dias sem sair de casa e não puxava nem a descarga pq achava pesada. Doida né?
Nessa clínica de agora, meu médico disse desde o inicio: se um dia alguém me provar que repouso aumenta taxa de gravidez, eu mudo minha conduta. Eu vou colocar o embrião em você e “tchau, vai embora”, vida que segue! No D2 de transferência, atividade física e sexual liberada.

No dia da transferência, eu perguntei se deveríamos ficar em hotel (a clínica fica a quase160km daqui) ou se podíamos voltar pra casa. Ele disse: podes ir à cavalo, se quiser!
Essa frase irônica fez TODA a diferença. Já no primeiro dia fiz número 2, subi escadas, espirrei (até disso eu tinha medo).
Claro que evitei sexo, pegar peso e me abaixar muito, mas fiz caminhada, dirigi, cozinhei, tudo absolutamente normal. Me dei o direito de pegar 4 dias de atestado e uns dias de folga (minha vida profissional é agitada e “pesada emocionalmente” em alguns momentos).

O que eu usei neste ciclo:
- 1DC até ovular: 1 xícara de chá de amora até o 13DC, suco de romã, suco de inhame crú e dupla homeopática.
- Ciclo todo: outras homeopatias (estava usando há uns 3 meses), cloreto de magnésio (50ml), LOW CARB (minha nova paixão), 5000UI de D3, K2 120mcg, Tocotrimax 100mg, Metilcobalamina 300mcg, Metilfolato sublingual 800mcg, Vit C 600mg, B6 100mg, Omega 3. Abacaxi em jejum do 1dpo ao 14dpo, acompanhado com kefir e sementes de girassol e gergelim. Comi uns physalis, também.

Quero dizer algumas coisas à vocês:
Os médicos costumam seguir certos protocolos. E nós, seres humanos (complexos e singulares) nem sempre seguimos padrões ou nos encaixamos a protocolos.Meu tratamento só deu certo quando o protocolo foi montado PRA MIM e POR MIM! Sou muito grata aos 2 médicos que me acompanharam. Ambos muito competentes, mas, sem falsa modéstia, eu faço parte da construção desse tratamento que deu certo! E com TODA certeza do mundo afirmo: LowCarb (ainda que com algumas recaídas), vitaminas, fitoterápicos e as homeopatias fizeram muita diferença para que eu conseguisse um embrião de tão boa qualidade, melhorasse minha vitamina D (nas outras transferências estava sempre abaixo de 30) e melhorasse tanto a minha progesterona!
Sofri MUITO nesses 6 anos. Mas ao mesmo tempo, aprendi muito, amadureci muito e hoje me considero uma pessoa muito melhor. Sou resiliente demais. Aumentei minha empatia pelo sofrimento e dificuldade alheia. E um dos mais doloridos aprendizados foi: EU NÃO TENHO CONTROLE DE TUDO.
Mas, ao mesmo tempo, aprendi que SIM, eu preciso me RESPONSABILIZAR pelo curso do meu tratamento. Foi estudando, planejando, mudando as estratégias, que EU cheguei à conclusão de que o meu organismo NÃO responde bem a alopáticos. Desde que entrei aqui, consegui melhorar MUITO os meus exames (vitamina D, B12, ferritina, índice de saturação da transferrina, progesterona, etc).

Então, eu digo e repito: tomem as rédeas da vida de vocês! 
Claro que tive meus muitos momentos de tristeza, mas sou adepta àquela música: se for pra chorar “que seja por um dia e não um ano inteiro”. Transformei todas as minhas lágrimas e todo o meu luto, em luta pelo positivo!

E, pra finalizar, eu sou a prova viva (e meu pinguinho de gente, também) de que a natureza é perfeita! Eu sempre fui da vibe mais naturalista (só não era na alimentação #vergonha). E tive que “sofrer” vários tratamentos super artificiais, para só depois – na dor – aprender que menos é mais!  O encontro do meu óvulo com o espermatozóide do meu marido precisou acontecer em laboratório. A ciência está aí a nosso favor. Mas só quando eu CONFIEI no meu corpo é que DEU CERTO! Estou grávida!

Quero muito agradecer à Anne. Eu nunca encontrarei palavras suficientes para agradecer o que você já fez por mim e faz, diariamente, por muitas mulheres, direta e indiretamente! Hoje posso dizer que fiz muitas amigas nesse grupo, e você, COM CERTEZA, é uma delas! Gratidão, gratidão!
Quero também agradecer à Isa, uma das primeiras meninas que passei a conversar mais e logo nos tornamos muito amigas. Me ouviu e me acolheu nos meus momentos de tristeza, de desânimo. Traçou junto comigo estratégias. Me ajudou a encontrar lugar pra comprar medicamentos, me enviou até os sucos de romã e a duplinha homeopática. Agora estamos companheiras de barriga, minha amiga! Gratidão eterna a você.
Quero agradecer também à Aline Cardozo, outra amigona que fiz aqui.  Obrigada por me ouvir, por torcer por mim, por se preocupar!!! Gratidão!
Quero agradecer a todas as ADMs, que me aguentaram nos meus momentos de desânimo. E, quando eu estava pessimista, vocês mantiveram o otimismo por mim! Obrigada, meninas!

E quero agradecer por todas vocês aqui desse grupo! Aprendi DEMAIS aqui! E espero continuar aprendendo e compartilhando também os meus saberes e experiências!

Não sei quem é a autora dessa frase, mas finalizo meu relato com ela:
“É fácil reconhecer as mulheres fortes: elas são as que se constroem umas com as outras em vez de se destruírem entre elas”.
Gráfico de temperatura basal, teste de gravidez, Beta HCG e icebaby da Jani.



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Um comentário:

  1. Que relato mais lindo! Feliz demais por vocês. Ainda que o caminho tenha sido longo e atribulado, fico feliz que ele tenha se encarregado de trazer tanto autoconhecimento e boas pessoas pra sua vida! Beijos com muito carinho! Ma

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