Hoje vou postar mais um relato!!
Daqueles gigantes, que eu sei que vocês amam tanto quanto eu! hahahaha
Daqueles gigantes, que eu sei que vocês amam tanto quanto eu! hahahaha
Lembro que quando eu li esse relato pela primeira vez, eu pensei: CARACA. Que mulher empoderada. Pensa numa pessoa que corre atrás do que quer. Multiplica por 10. Genteeee...
Que força, que coragem! Ela não se deixou abalar por nenhum diagnóstico ou médico que se colocava como uma pedra no caminho. Surpreendente ler como foi a descoberta de cada diagnóstico e por fim, a descoberta da tão sonhada gravidez. ❤
“Todos caminhos trilham pra a gente se ver. Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu.”
Esta foi a música que escutei no laboratório enquanto tirava o sangue para fazer o meu primeiro beta.
Não fiz o teste de farmácia. Só tinha um teste digital guardado em casa, que deixei para fazer a surpresa para o marido.
Como as temperaturas estavam altas e tinha uma guia de beta guardada em casa desde 2016, decidi fazer o beta.
Minha história:
Eu descobri que tenho síndrome dos ovários policísticos desde 12 anos de idade. Menstruei a primeira vez com 10 anos de idade. Sempre tive transpiração excessiva e fui muito peluda. Usava desodorante masculino porque os femininos não davam conta e minhas pernas pareciam pernas de homem, tinha barba e bigode. Morria de vergonha. Só usava calça para não mostrar as pernas.
Hoje, depois de fazer muita depilação, os pelos ainda crescem rápido, mas estão mais finos.
Com 12 anos, teve um mês que a menstruação veio e não parou mais. Fiquei com uma borra escura por alguns meses, até que fui a um médico, que passou exames de sangue e, depois do resultado, receitou anticoncepcional como tratamento para a síndrome do ovário policístico.
Fui em outro médico e ele também disse que esse era o tratamento.
Com 14 anos, fui em outro médico que disse que a solução seria retirar os ovários. Foi marcada a cirurgia 2 vezes. Eu chegava no hospital e o hospital não autorizava por causa da minha idade. E essa foi a minha sorte!
Então continuei tomando diane 35 ou selene. Mudava de médico e sempre era esse o tratamento.
Mesmo tomando o anticoncepcional, fazia a ultrassonografia todo ano e os ovários sempre estavam com aspecto policístico e aumentados de volume.
Em 2007, conheci meu marido. Em 2009, cada um passou em um concurso e fomos morar em cidades diferentes. Aí ficávamos viajando de 15 em 15 dias para nos encontrar.
Em 2014, meu marido conseguiu voltar para Salvador e eu consegui voltar em maio de 2016.
Foi então que, em junho de 2016, com 34 anos, decidimos começar as tentativas.
Nesse período de tentativas, em 2016, passei por 2 médicas. Elas passaram glifage e duphaston. Se eu não engravidasse assim, diziam que teria que fazer FIV por causa da minha idade.
Tomei o glifage e usava o duphaston a partir do 14 DC, seguindo a recomendação médica. Fiz isso por 3 meses.
Não engravidei. Depois de um tempo, voltei em uma das médicas. Após ver meus ovários aumentados na ultrassonografia, ela disse que eu teria que usar anticoncepcional por 3 meses para diminuir os ovários e depois usar indutor.
Foi nesse momento que parei para pensar. Tomei anticoncepcional desde 12 anos de idade (foram 22 anos tomando anticoncepcional) e os ovários sempre foram aumentados de volume, não seria agora em 3 meses que o volume iria diminuir.
Foi aí que comecei a pesquisar na internet e achei o blog Projetando um Bebê. Esse blog foi a minha salvação.
Entrei no grupo Las Empoderadas(grupo do WhatsApp, clique aqui para entrar) em maio de 2017 e comecei a medir a temperatura e montar meu protocolo.
Anotei o protocolo para SOP em um papel e fui comprando os itens. Comprei o filtro de barro, comecei a low carb e a caminhada. Comprei a Fórmula Sophia e a Fórmula Thor. Com a Low Carb, emagreci 11 quilos. Aí comecei a fazer a low carb generosa.
Desde junho de 2016 quando parei o anticoncepcional meus ciclos eram longos. Chegavam a durar até 100 dias.
Em maio de 2017, seguindo o protocolo, o ciclo diminuiu para 50 dias. Ovulei no 38 DC.
Comecei a questionar os médicos e a fazer exames.
Uma médica passou o exame de clamídia e deu positivo. Eu e meu marido tomamos remédio por 10 dias.
Fiz a histerossalpingografia e a médica colocou o resultado como normal. Mostrei o exame para uma médica e ela disse que minha trompa esquerda era alongada e enovelada. A imagem da histerossalpingografia também mostrou meu útero desviado para a esquerda. Como no grupo sempre vi a admin Isadora falando que útero desviado é indício de endometriose, decidi investigar.
Comecei a ir em vários médicos para conseguir que um passasse a guia para fazer o exame. Eles não me levavam a sério porque eu nunca tive sintoma. Até que fui em uma médica que passou a ultrassonografia com preparo intestinal e recomendou que eu fizesse em um médico, que ele disse que é o melhor em Salvador. Fiz ultrassonografia com preparo intestinal e descobri espessamento nos ligamentos uterossacros. Mas o médico colocou que o resultado era normal e isso não era endometriose.
Mesmo assim marquei consulta com um especialista em endometriose e insisti para ele aceitar fazer a histeroscopia com biópsia do endométrio. Fiz a histeroscopia em dezembro de 2017.
O resultado saiu em janeiro de 2018. Eu vi o resultado, mas não entendi. Quando o médico viu o resultado, falou que eu tinha endometriose. Eu perguntei onde ele viu essa informação no exame. Ele disse que por causa da aromatase positiva, que eu teria que tratar porque a aromatase é uma enzima que impede a fixação do embrião. Nesse momento eu fiquei arrasada. Já tinha a SOP e agora a endometriose para dificultar.
O médico passou dienogeste, resveratrol, picnogenol e silimarina e um creme com resveratrol, siliciumax, vitamina D e metformina para passar na barriga. Quando cheguei em casa, li sobre o dienogeste e decidi não tomar. Comprei os outros itens que ele passou. A minha alimentação já era regulada com a low carb. Diminuí o consumo de carne e cortei os queijos. Leite eu já não bebia.
Aí a Renata, participante do grupo, falou que o médico dela passou um protocolo anti aromatase. Eu então incluí os itens que o médico dela passou em meu protocolo: colina, crisina, pygeum africanum, saw palmeto, di indol metano e enxofre orgânico MSM.
Voltei ao médico, ele pediu para repetir a histeroscopia e eu pedi a ele para aproveitar a oportunidade e fazer a videolaparoscopia. Ele aceitou. Fiz as duas no dia 20/04/18.
No resultado da histeroscopia, a aromatase deu negativa. Na videolaparoscopia, o médico tirou o foco que estava nos ligamentos uterossacros e disse que minha trompa esquerda está obstruída, pois o contraste não passou. Só passou na direita. Não entendi porque ele não tentou desobstruir a trompa esquerda. Falou que eu teria que ovular do lado direito para conseguir engravidar. E foi do lado direito que ovulei no ciclo que engravidei. O corpo lúteo estava do lado direito.
Além disso, em fevereiro de 2018, decidi fazer por conta própria os exames da lista postada no grupo para investigar trombofilia e descobri que tenho a mutação MTHFR c677t heterozigoto.
Depois de ir em vários médicos, fui no Dr. Domingos Mantelli e ele receitou natoquinase 100 mg. Estou seguindo com essa medicação.
Seguindo o protocolo que montei, percebi melhoras.
A partir de novembro de 2017 consegui ter ciclos de 30 dias em média e menstruação com sangue vermelho. Antes era sangue preto/marrom.
Tudo que aprendi aqui no grupo foi fundamental para o meu êxito. Quando falava do tempo de tentante para os médicos, eles já passavam indutor, mesmo eu dizendo que estava ovulando. Ou então já me indicavam clínica de fertilização. Eu não aceitava. Eu queria conseguir de forma natural.
Como eles viam que os exames eram requisitados por médicos variados, diziam que eu teria que confiar em um médico porque eu estava perdendo tempo. E que eu teria que buscar uma clínica de reprodução.
Comecei a trabalhar com a parte espiritual também. Fiz um tratamento de cura no centro espírita, que terminou em maio de 2018.
Fui em um nutrólogo ano passado que me falou que eu tomo muita vitamina, tenho uma boa alimentação e que o meu problema poderia ser com a parte espiritual. E Dr. Hussein também falou isso em um vídeo postado no grupo Endometriose Sem Censura.
O espermograma de meu marido sempre foi considerado bom. Mesmo assim eu dei fórmula Thor, mega DHA e cloreto de magnésio para ele.
Não desistam, meninas! Tudo acontece no tempo de Deus. Façam a sua parte, que tudo dará certo.
“Se é de batalhas que se vive a vida, tenha fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez.”
Nesse último ciclo, na fase lútea, eu media a temperatura e, antes de olhar o termômetro, eu falava: que seja feita a vontade de Deus. E a vontade de Deus foi feita!
Estou muito feliz e sou muito agradecida a este grupo. Colocava estrela em todas as dicas. Observava tudo atentamente para seguir firme na busca pelo meu positivo.
Eu sempre me questionava como eu não achei esse blog antes. Mas entendo que encontrei no momento que eu tinha que encontrar. E tudo que eu passei indo de médico em médico implorando por exames e me fazendo de desentendida foi importante para a minha vitória, pois sei que fiz tudo que estava ao meu alcance.
Nesse ciclo do positivo, eu tive uma queda de temperatura no 13 DC. Nos dois dias seguintes a temperatura subiu. Nos outros 3 dias eu tive muita febre, dor de cabeça e diarreia. Nesses dias, a temperatura deu 37,9 e eu descartei. Depois a temperatura ficou 36,4 por alguns dias e eu achei que não tinha ovulado ainda. Depois ela subiu e o aplicativo marcou a ovulação para o 24 DC.
Eu fiz o teste na data que, pelo aplicativo, era o 16 DPO. Mas com a ultrassonografia, confirmei que estou com 7 semanas, o que indica que eu ovulei no 13 DC mesmo.
O embrião está medindo 1 cm e já ouvi o coraçãozinho: 124 batimentos por minuto!
Meu protocolo:
- Cloreto de magnésio
- Lugol
- Sophia Plus
- 2 colheres de óleo de coco
- Colágeno hidrolisado Sanavita
- Vitamina C da Synth
- Açafrão
- L arginina
- Colina
- Crisina
- Pygeum africanun
- Saw palmeto
- Picnogenol
- Resveratrol
- Silimarina
- Di indol metano
- Enxofre orgânico MSM
- Mega DHA da Vitafor
- Geléia real
- Melatonina
- Glutamina
- Chá de uxi amarelo e unha de gato até o 14 dc
- Cápsula de uxi amarelo e unha de gato até o 14 dc
- Probiótico
- 1 copo de água de coco do próprio coco verde todos os dias
- Low carb generosa
- Caminhada
- Óleo de coco como lubrificante
- Auto-hemoterapia
- Chá de amora
- Folha de framboesa
Protocolo do marido:
- Fórmula Thor
- Mega DHA
- Cloreto de magnésio
Finalizo com muita gratidão no coração e com o sentimento de que “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.
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