sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Tentantes e Low Carb - a dieta para engravidar

Olá, pessoal, tudo bem com vocês?

Hoje vamos falar sobre dois temas que têm um grande impacto na saúde: Low Carb e fertilidade.



Low Carb: Mais que uma Dieta, um Estilo de Vida

Eu costumo dizer de primeira que Low Carb não é (apenas) uma dieta. É um verdadeiro estilo de vida! Não se trata de cortar carboidratos por alguns meses e depois voltar aos antigos hábitos. A proposta do Low Carb é promover uma mudança alimentar permanente, focada em escolhas mais saudáveis, equilibradas e conscientes, com a intenção de melhorar a saúde e o bem-estar a longo prazo.

A alimentação Low Carb não só ajuda no controle de peso, mas também é baseada em estudos científicos e na busca por alternativas nutricionais que fogem do padrão tradicional de comer de 3 em 3 horas. Na verdade, muitos adeptos do Low Carb eliminam alimentos processados e priorizam uma alimentação natural e rica em nutrientes. Embora seja comum chamá-la de "dieta", o Low Carb é uma prática alimentar que vem sendo aplicada há milhares de anos.

Low Carb e Fertilidade: Um Aliado no Combate à SOP

Se você está tentando engravidar e lida com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) ou com resistência à insulina, a alimentação Low Carb pode ser uma grande aliada. Muitas pesquisas mostram que a redução de carboidratos ajuda a tratar a SOP de forma eficaz. Em meu blog, você encontra mais informações sobre SOP e como o Low Carb pode ajudar nesse tratamento, clique para ler.

O Que é a Dieta Low Carb?


A dieta Low Carb propõe uma redução significativa dos carboidratos, priorizando o consumo de proteínas e gorduras saudáveis. O foco principal é substituir açúcares e amidos por “comida de verdade”, ou seja, alimentos naturais e não processados. Esse tipo de alimentação ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, reduz a insulina e aumenta a saciedade, promovendo maior queima de gordura e facilitando a perda de peso.

Como Funciona a Low Carb?

Basicamente, ao ingerir menos carboidratos, o corpo entra em um estado onde utiliza gordura como principal fonte de energia, em vez de açúcar. Isso promove uma série de benefícios, desde o controle de peso até a melhora no metabolismo. Para começar:
  • Proteínas e Carnes: Todas as carnes estão liberadas, incluindo cortes com gordura, peixes e frutos do mar.
  • Vegetais e Verduras: Alimentos como tomate, couve, brócolis, espinafre e alface são incentivados.
  • Gorduras Boas: Manteiga, azeite de oliva, óleo de coco, óleo de abacate e banha de porco estão liberados, pois aumentam a saciedade.
  • Oleaginosas: Nozes, amêndoas, castanhas e sementes também são permitidas e ótimas para petiscar.
A Low Carb basicamente inverte a pirâmide alimentar tradicional.


Diferença entre low carb e outras dietas com baixo carboidrato

Muitas dietas podem ser confundidas com o Low Carb, mas cada uma tem sua particularidade. Low carb, dieta da proteína, dieta Dukan, dieta Atkin, dieta paleolítica e confundem até com jejum intermitente, que nem de dieta deveria ser chamado. Um breve resumo de cada uma:

Dieta da proteína ou dieta carnívora: nome genérico à todas as dietas que restrigem a ingestão de carboidratos e aumentam as proteínas, com foco nas carnes de origem animal.

Dieta Low carb: existem diversas vertentes, mas de forma geral também é um nome bastante genérico dado à todas as dietas que tem como objetivo reduzir a ingestão de carboidrato. No entanto, cada um entende de uma forma. Normalmente, entre os nutricionistas e nutrólogos (e até ortomoleculares) a low carb é bem mais completa do que isso, e inclui, inclusive, não consumir industrializados. Alguns são mais rígidos e não incluem leite também (um dos motivos é porque leite contém carboidrato). Muitas vezes é chamada de "Low Carb, High Fat" (LCHF), por permitir e incentivar o consumo de gorduras boas. Segundo o Dr Souto, na dieta lowcarb, o que conta é apenas a quantidade de carboidratos (quantas gramas) se consome por dia, e não a sua qualidade deles. Porém, algumas pessoas fazem a Low Carb seguindo alguns conceitos da Dieta Paleolítica, que consiste em fazer escolhas mais saudáveis.

Dieta Paleolítica: Segundo o Dr Souto, diferente da Low Carb, na Paleo evita-se alimentos industrializados ou processados (embora algumas vertentes da Low Carb também) e elimina-se os grãos tais como trigo, aveia e soja, que não faziam parte da dieta pré-agricultura. Ou seja, é uma dieta com mais hortaliças e frutas, mas completamente sem grãos. Na dieta paleolítica original não havia leite, nem laticínios. O Dr Souto acredito que eliminar completamente esses produtos torna a dieta muito difícil de ser seguida. 

Dieta Atkins: Foi criada pelo cardiologista americano Dr Robert Atkins nos anos 60. Como foi a primeira a propôr redução (ou melhor, eliminação) do consumo do carboidrato, causou várias polêmicas no meio médico. Ficou também também conhecida como dieta da proteína ou cetogênica. Dividida em 4 fases (indução, perda de peso contínua, pré-manutenção e manutenção), consiste basicamente em reduzir drasticamente o consumo de carboidratos e alimenta-se de alimentos de origem animal, como carnes, ovos, peixes, bacon, embutidos, queijos amarelos etc. A quantidade de carboidrato vai aumentando a cada fase, mas há sempre um limite de ingestão de carboidrato.

Dieta Dukan: Foi criada pelo médico francês Dr Pierre Dukan, que escreveu um livro explicando o conceito da dieta e contendo receitas e tabelas nutricionais. Ela é muito parecida com a Dieta Atkins; a principal diferença é que a Dieta Atkins permite todos os tipos de proteína enquanto a Dieta Dukan não prevê o consumo de proteínas com alto teor de gordura. É também dividida em quatro fases (ataque, cruzeiro, estabilização e consolidação). A primeira fase, por exemplo, é a mais importante. A alimentação é feita apenas com proteínas puras e o tempo de duração da dieta depende da quantidade de peso que a pessoa quer perder. É bastante criticada por alguns médicos por permitir produtos industrializados, como presunto, peite de peru, chicletes, refrigerantes e produtos light/diet. Também é criticada por ter uma primeira fase muito restritiva, onde há uma grande perda de peso - em sua maioria água. O Dr Dukan argumenta que, embora na primeira fase a perda não seja de gordura, mas sim de líquidos, isso serve para motivar a pessoa obesa a continuar. Também é criticada por não permitir nenhum tipo de gorduras - nem as boas. Assim como na Arkins, a quantidade de carboidrato vai aumentando a cada fase, embora em todas as fases haja um limite máximo (ultrapassando-se esse limite, volta-se a engordar). Todas as pessoas que conheci e que fizeram a dieta Dukan, voltaram a engordar.

Jejum intermitente: O jejum intermitente consiste em limitar a ingestão de alimentos a um periodo de 12 a 23 horas do dia. O periodo de alimentação é chamado de janela alimentar. Um dos mitos do emagrecimento é a necessidade de comer muitas refeições pequenas ao longo do dia. Estudos mostram que comer de 3 em 3 horas é um mito e não há vantagem em comer refeições pequenas com mais frequência. Então é possível otimizar a perda de gordura comendo menos refeições? Sim, e o jejum intermitente pode ser uma estratégia útil. (Fonte)

UFA! Tentei fazer um resumo! O que eu sigo? Eu digo que faço Low Carb e Jejum Intermitente. A minha Low Carb é inclusive fazendo boas escolhas alimentares, evitando os alimentos industrializados. Faço jejum intermitente de 16-18h todos os dias (não tomo o café da manhã). Eu não faço a Dieta Paleolítica porque não concordo com a eliminação dos grãos, uma de suas principais propostas.

Eu sigo mais ou menos a Low Carb descrita abaixo:
O que é a dieta Low Carb?
A dieta low carb é bastante simples: a gente come uma menor quantidade de carboidratos e aumenta a ingestão de proteínas e gorduras boas. O importante aqui é reduzir o açúcar, os doces e o amido, e passar a comer “comida de verdade” ao invés de alimentos ricos em calorias vazias e pobres em nutrientes.
Simplificando, é assim: quando a gente ingere uma quantidade menor de carboidratos, os níveis de açúcar no sangue estabilizam e os níveis de insulina são reduzidos. Isso aumenta a saciedade, aumenta a queima de gordura e facilita a perda de peso. E sim, isso é comprovado por diversos estudos científicos.
Pra começar, pode comer carnes de todos os tipos, todos, inclusive a gordura das carnes e o bacon. Crustáceos e frutos do mar também estão liberados. Ah, quando falo em carne, é “carne de verdade”, o que não inclui salsicha, nuggets e a grande maioria das linguiças, que são cheias de amido.
Também pode-se comer verduras/ vegetais como tomate, couve, repolho, brócolis, couve-manteiga, escarola, chuchu, palmito, quiabo, vagem,  abobrinha, pimentão, cebola, pepino, espinafre, berinjela, alface, couve-flor, azeitona, aspargos, rúcula e agrião.
E gorduras boas estão liberadas: o organismo precisa delas e o nível de saciedade aumenta. Eu, por exemplo, amo manteiga e não abro mão. Pode-se usar, também, azeite de oliva, óleo de coco, óleo de abacate e banha de porco, dentre outros.
Nozes, amêndoas, macadâmia, castanhas diversas e pistache também são permitidas, e amo torrar a semente do cacau pra beliscar quando tô com vontade de chocolate.
E como saber quanto de carboidrato devo ingerir por dia? Isso depende do seu objetivo!

  • Low carb restrita (cetogênica): menos de 20 gramas de carboidratos ao dia;
  • Low carb moderada: 20-50 gramas de carboidratos ao dia;
  • Low carb generosa: 50-100 gramas de carboidratos ao dia.
Como comparação, uma dieta ocidental típica pode facilmente passar dos 250 gramas de carboidratos em um dia, sendo a maioria formada de carboidratos refinados, a fórmula da obesidade
Os números acima se referem aos carboidratos digeríveis descontando a quantidade de fibras, pois são os carboidratos líquidos (carbo total - fibras) que geram impacto na insulina. Por exemplo: 100g de alface tem, em média, 3g de carboidratos, porém 1,2g são fibras, ou seja, restam somente 1,8g de carboidratos líquidos que praticamente não terão influência na insulina. No entanto, não se deixe enganar pelos "carboidratos líquidos" nos rótulos dos produtos processados. Isso é uma cilada! 
Algumas pessoas precisam comer pouquíssimos carboidratos para um efeito máximo – low carb restrita. Isso inclui pessoas com grandes problemas de peso, diabetes (principalmente o tipo 2) e vício em açúcar, por exemplo. Outras pessoas, com menor intolerância aos carboidratos, se dão bem em uma dieta low carb moderada. Já um terceiro grupo de pessoas saudáveis, magras e ativas pode seguir uma abordagem low carb generosa, consumindo carboidratos na forma de tubérculos, raízes e evitando carboidratos processados.  
Referência: Andreas Eenfeldt. "How Low Carb is Low Carb?" http://www.dietdoctor.com/how-low-carb-is-low-carb


Low Carb e SOP: Alimentação para o Tratamento de SOP

A alimentação correta vai ser tua principal aliada no combate à SOP (síndrome dos ovários policísticos). Sabe aquela frase "que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio"? Foi dita por Hipócrates, o pai da medicina. Segue uma citação do Dr Rodolfo Peres: "Vou ter de fazer dieta por toda a vida? [...] Minha resposta é sim. Se você quiser viver mais e melhor, terá que mudar seus hábitos e estabelecer uma rotina alimentar." A melhor dieta para o tratamento da SOP é a Low Carb, inúmeros estudos mostram que a ingestão de poucos carboidratos trata a SOP de maneira extremamente eficiente.


Estudos científicos:

Material de Apoio: Cardápios e Receitas Low Carb em PDF

O livro de receitas de café da manhã low-carb vem para sanar aquela que foi apontada como a maior dificuldade dentre os seguidores de dietas low-carb: o café da manhã.

Ele conta com 29 receitas deliciosas para começar o dia com muito sabor e energia, ao mesmo tempo que permite seguir uma dieta de baixos carboidratos - como as dietas Paleo Low-carb, Dieta Cetogênica (Keto), Dieta Atkins e Dieta Slow Carb.

Além disso, ele conta com 3 livros bônus, contemplando todos os aspectos necessários para um desejejum saudável e completo, totalizando 57 receitas.

Nos livros bônus, trazemos receitas de shakes, smoothies, acompanhamentos alimentares (pasta de amendoim, leite e farinha de amêndoas, etc), e sugestões de lanches rápidos para a manhã ou a tarde.

Sendo assim, se você conseguia seguir bem a dieta no almoço e no jantar, mas estava com dificuldades no café da manhã e nos lanches, este é o livro para você.

Adquira os cardápios aqui.

Grupos no WhatsApp: Low Carb e Tentantes

Se você está interessada em um grupo que discute saúde de forma ampla e integrada, temos o Grupo G - SI (Saúde Integrativa) no WhatsApp. Esse grupo aborda temas variados de saúde, incluindo alimentação, bem-estar e práticas integrativas. Embora o grupo Low Carb original tenha sido desativado, a maioria das participantes do G - SI segue o estilo de vida Low Carb, e a dieta é frequentemente discutida como parte do nosso objetivo de promover escolhas saudáveis e equilibradas.

O Que Você Vai Aprender no Grupo Saúde Integrativa (G - SI)

O G - SI é um espaço de aprendizado sobre saúde integrativa, abordando temas como dietas de baixo carboidrato, saúde hormonal, suplementação e práticas para melhorar a qualidade de vida. No grupo, você terá a oportunidade de aprender sobre tópicos como:
  • Alimentação saudável e equilibrada: Incluindo discussões sobre Low Carb, índice glicêmico, nutrientes e alimentos que promovem saciedade e bem-estar.
  • Práticas Integrativas: Como o uso de suplementos, alimentação intuitiva e métodos naturais de apoio à saúde.
  • Estratégias de Bem-Estar: Como o jejum intermitente, que muitos de nossos membros utilizam como parte de seu estilo de vida.
A dieta Low Carb é uma parte importante das discussões, especialmente para mulheres que buscam apoio no controle da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Muitos estudos mostram que uma alimentação com menor índice glicêmico pode ajudar a reduzir os sintomas da SOP, e no G - SI você encontrará muitas dicas e informações sobre essa abordagem.


Como Participar do Grupo Saúde Integrativa (G - SI)

Aqui, trocamos informações sobre dieta, saúde e bem-estar. Não é necessário teste para participar; basta clicar no link abaixo:

Além do G - SI, oferecemos também um grupo específico para tentantes, focado em temas de fertilidade e apoio para quem deseja engravidar. Nesse grupo, falamos sobre monitoramento do ciclo, gráficos de temperatura basal, análise do muco cervical e outros temas diretamente ligados à saúde reprodutiva.

G1 - Tentantes Iniciantes: Ideal para quem está começando e quer entender o básico sobre fertilidade e tratamentos. 
G2 - Tentantes Avançadas: Para quem já tem um pouco mais de conhecimento sobre o tema. Se você já está familiarizada com os temas de fertilidade e tratamentos, pode demonstrar isso fazendo um pequeno teste acessível através do link:

Esses grupos são uma excelente oportunidade para você trocar experiências, aprender sobre saúde e bem-estar e, claro, ter o apoio de uma comunidade que valoriza escolhas saudáveis e integrativas.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Relato de positivo - Priscila Egles

Olá tentantes, tudo bem com vocês?

Eu amooooo postar relato de positivo! E hoje quero compartilhar com vocês o relato de uma das administradoras do nosso grupo do WhatsApp, a Priscila. Hoje a Pri tá grávida de 12 semanas de um menino!

Hoje estou aqui pra contar sobre o meu positivo!!
Vou começar contando um pouco da minha história! Casei dia 9 de outubro de 2015 e no dia 4 de novembro  descobri que estava grávida, um susto enorme, pois não foi planejado, mas muuuito feliz... Pena que descobri minha gravidez por estar sentindo muitas cólicas.. E um mês depois perdi meu bebezinho.. Foi aí que o meu desejo de ser mãe se tornou maior que tudo!!
Depois que fui liberada as tentativas, me planejei a começar novamente em abril de 2016. Ótimo, tudo pronto, achando que engravidaria no mesmo mês,  namorei, mas no final do mês, a decepção.. Menstruação veio com tudo!!
Então decidi baixar um aplicativo que me auxiliasse com a minha ovulação, então achei o "Meu calendário" o qual sempre me informava minha ovulação e comecei a namorar nos dias que antecediam o dia e depois. Mas todo ciclo uma decepção e parecia que era cada vez maior. Foi aí que eu vi que tinha algo de errado...
Comecei a pesquisar na internet e achei o grupo de tentantes da Anne, mulher incrível, que agradeço todos os dias por ter entrado na minha vida!!!
Foi ali que eu vi que ser tentante não é só namorar e baixar o aplicativo "Meu calendário"...
Comecei tomando as vitaminas que a Anne me recomendou: Vitamina D3, oleo de primula, acido fólico DTN-FOL... Pro meu marido dei acudo folico pra tomar e vitergan zinco plus..Super animada pro proximo ciclo, minha menstruação atrasou e eu com muita certeza de gravidez fui fazer o exame de sangue e negativo. Depois de 10 dias de atraso resolvi fazer uma ultra na qual o diagnóstico: cisto hemorragico!! Ahhh.. Que tristeza... Médica mandou suspender as tentativas por pelo menos 45 dias até a próxima ultra.. Ok, próxima ultra, tudo em ordem, podia voltar às tentativas.. E nesse tempo sem poder tentar a Anne me convenceu de começar a medir a temperatura basal e usar o Fertility Friend. Também comprei o elixir de inhame pra tomar...
Comecei meu ciclo bonitinho, tomando minhas vitaminas, medindo temperatura, ovulacao no 21 DC, mas o gráfico não mentiu, temperatura caiu e a menstruação veio... Tudo bem, fiquei triste mas não desanimei!!! Passava dias lendo artigos na internet, indo em farmácias, mandando msg pra Anne me ajudar.. haha
Próximo ciclo tomando minhas vitaminas, tambem decidi tomar cha de folha de amora do primeiro dia do ciclo até o dia da ovulação... Já estava me preparando pra namorar todos os dias no meu período fértil que seria por volta do 21 DC.. E aí a surpresa, no dia 16 DC o aplicativo marcou minha ovulação e eu super desanimada já estava esperando minha menstruação vir pra poder começar o novo ciclo, pois pro proximo ciclo já tinha comprado a duplinha milagrosa e tribulus terrestris pro marido... E AÍ A GRANDE SURPRESA!!!! Como minha temperatura não tinha caído, resolvi fazer um teste e POSITIVO!!! Que alegria!!! Hoje estou com 12 semanas e agradeço todos os dias a Deus por ter encontrado a Anne e ela ter me ajudado tanto é nunca ter deixado eu desistir e desanimar!!! Foi graças ao conhecimento dela que hoje eu estou com o meu menino na barriga... 
Então meninas, não desistam, estudem, leiam, tentem... Porque a hora de vocês vai chegar!!! 

Beijos...

Empoderem-se, mulheres! Tomem as rédeas da própria fertilidade!

O mérito é todo teu, Pri. Tenha uma maravilhosa gestação abençoada! 💖

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Relato de positivo - Cibele

Olá, amores, tudo bem?

Hoje quero postar um relato liiiiiiiiindo e empoderadíssimo para vocês! O relato da Cibele! Vibrei com o positivo dela e hoje quando ela me mandou o Beta dela de 15.000,00 mUI/ml 😱😱, pensei: tenho que postar hoje!

RELATO DE UMA TENTANTE EMPODERADA 

Então meninas, resolvi compartilhar com vocês tudo que passei até chegar o tão sonhado positivo!

Bom vamos lá, um pouquinho da minha história.... Sou casada, há 7 anos com um marido maravilhoso, tenho 34 anos e sempre sonhei em ser mamãe. Interrompi o uso do AC há mais de 4 anos, porém, nunca fui tentante de verdade. Sempre sobrecarregada com minhas atividades profissionais e acadêmica, deixava tudo à “Deus dará”... achava que só o fato de interromper o AC seria o bastante. Além do que, sem me fazer de vítima, minha criação não foi nada fácil e acabou refletindo na minha adolescência onde fiz muitas coisas das quais não me orgulho. Pensei por várias vezes que o fato de não ser mãe era uma punição divina a qual eu tinha que aceitar e respeitar.
No fim do ano passado, resolvi dar um basta nesse chove e não molha e correr atrás do meu sonho, procurar a causa, pois, por mais que eu não me comportasse como uma tentante de verdade, não era possível que nesses 4 anos não daria uma dentro.(literalmente falando rsrsrs)
Buscamos ajuda médica e começamos a fazer uma série de exames investigativos, conforme lista abaixo: (importante lembrar que desde a primeira consulta médica já comecei o uso do Ácido Fólico de forma contínua)
Eu: Hemograma;Glicose; Lipidiograma; Triglicerídeos;Ultra som pélvico para controle de ovulação,
e pôr fim a HISTEROSSALPINCOGRAFIA,
Maridão: Espermograma; testosterona total, folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), dopller colorido.
Em paralelo a realização de tantos exames, entrei no grupo de whatsaap abençoado chamado G2: Las empoderadas.
Foram mais de 2 meses para a realização de todos os exames. Onde descobrimos que eu tinha uma trompa obstruída e meu marido uma infecção testicular (varicocele) à qual foi tratada com o uso de antibiótico prescrito pelo urologista, além da baixa contagem de esperma, qual foi tratada com o uso de Tribulos Terrestri 500mg.
No meu caso, segundo a GO não havia tratamento para a trompa obstruída ela chegou a sugerir adoção, pois com a minha idade já não poderia me considerar tão fértil e ainda mais que as chances que me restavam eram limitas à uma única trompa. As creditem!!!! Sai do consultório aos prantos não sei nem como fui embora... fiquei tão desacreditada que cheguei a sair do grupo das las empoderadas e não me iludir mais.

Logo depois, passou o momento deprê e não aceitei o diagnóstico da Doutora Loca como resposta, e a cada dia mais fui acompanhando o abençoado grupo e colocando em prática tudo que aprendi lá. Nunca nem havia ouvido falar em controle de temperatura basal, muito menos no aplicativo Fertily Friend (ferramenta muito importante gente), no começo fiquei um pouco confusa mas não desisti, estudei muito na internet sobre o aplicativo e sobre a temperatura basal. Eu imprimia meu gráfico e fazia uma legenda traduzida em forma de rascunhos, o qual só eu entendia... rs  Tudo com o objetivo de dominar cada vez mais a ferramenta. Gente, foi muito boa essa dedicação, pois foi algo muito envolvente que era que o espelho do meu ciclo, o espelho do meu corpo.
Meu marido muito brincalhão até apelidou o gráfico de: “Gráfico de desempenhos sexual... rsrs”
Nessa fase, não posso deixar de lembrar do belo trabalho voluntário das meninas do grupo, sempre muito dedicadas esclarecendo nossas dúvidas. Meninas vocês são 10!

E na medida que fui interagindo com o grupo, tive o privilégio de ser uma aluna da Anne (administradora do grupo), pessoa incrível sempre disposta a ajudar, a qual serei eternamente grata por compartilhar tamanho conhecimento.

A Anne, foi a pessoa que acreditou na solução do meu caso e indicou um procedimento chamado Auto-hemoterapia que nada, mais é que uma terapia que faz uso do próprio sangue da pessoa. Para tanto, retira-se 5 ml, 10 ml ou até 20 ml do sangue do indivíduo e, logo em seguida, aplica-se no braço ou nas nádegas, de forma que o corpo crie uma defesa e eleve os níveis de macrófagos de 5% a 22%.
Comecei meu tratamento do mês de Novembro, fiz uso de 10ml a cada 7 dias. Embora, as pessoas tenham uma certa resistência para essa técnica, por não ser devidamente reconhecida pelo Ministério de Saúde eu defendo a técnica pois sou prova viva de seus benefícios e acredito que ela não seja reconhecida ainda, por conta do impacto financeiro que causaria na Industria Farmacêutica e nos cofres públicos.

Meninas, e assim a vida foi seguindo, meu marido tratando e eu alimentando meu gráfico toda manhã e com minhas seções de auto-hemoterapia semanal.
E acreditem nesse ciclo obtive a benção de Deus com o meu positivo, o mais intrigante de tudo isso que foi justamente no ciclo em que ovulei na trompa obstruída, a qual minha GO havia diagnosticado com 0% de chances. Um verdadeiro milagre de Deus e da Auto-hemoterapia.
Hoje me sinto realizada e muito agradecia por ter encontrado pessoas especiais no meu caminho que não me permitiu desistir.

Espero que meu relato e que minha experiência contribua de alguma forma com cada uma de vocês, se não for pela semelhança dos fatos, que seja pela fé, pois, por mais difícil que possa ser, é importante que mantenhamos os pensamentos sempre positivos, acreditando que todo sonho pode se tornar realidade e que Deus tem um propósito na vida de cada uma de nós, então, encarem um ciclo negativo sempre como uma oportunidade de recomeço.
Estarei torcendo por vocês!!!!      
Beijos férteis para todas Las Empoderadas.

Tenha uma maravilhosa gestação abençoada, Cibele! 💖

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Deficiência da fase lútea - opções de tratamentos naturais

Olá, tentantes, tudo bem?

Neste post eu quero falar um pouco sobre deficiência de progesterona ou deficiência da fase lútea e mostrar que existem tratamentos naturais muito eficazes para aumentar a progesterona e também o tamanho da fase lútea.

Embora eu já tenha falando aqui no blog sobre fase lútea curta, onde eu contei minha experiência com o fitoterápico Vitex, gostaria de fazer um post mais completo sobre o assunto.

Primeiro precisamos entender um pouco sobre a dança hormonal no organismo feminino. A fase lútea é a terceira fase do ciclo de uma mulher. Tem a fase folicular, a fase lútea e a fase da menstruação. Vamos entender um pouco mais sobre cada uma dessas fases? São elas:

Fase folicular: A fase folicular começa logo após a menstruação. Nessa fase, que dura em média 15 dias (podendo ir até 20 ou 30 dias), o revestimento do útero, o endométrio, começa a ficar espesso, preparando-se para receber um possível óvulo fecundado, um embrião. Ao mesmo tempo um dos folículos contendo um óvulo começa a crescer. Esse folículo, que se torna dominante, libera um óvulo, e esse fenômeno é conhecido como ovulação. O óvulo sai do ovário e percorre as trompas, onde deverá acontecer uma possível fecundação.

Fase lútea: A fase lútea corresponde ao período entre a ovulação e a próxima menstruação. Assim que ocorre a ovulação, os níveis de progesterona sobem (a progesterona é responsável pelo aumento da temperatura basal). A progesterona é responsável por manter o endométrio receptivo para o embrião. Caso haja fecundação, a progesterona tende a aumentar e a temperatura basal a subir. Caso não haja fecundação, os níveis de progesterona caem, a temperatura basal desce e o endométrio começa seu processo de descamação culminando na menstruação. 

Menstruação: Corresponde aos dias de sangramento menstrual. O revestimento do útero, o endométrio, começa a descamar devido aos baixos níveis de progesterona e estrogênio. Essa descamação do endométrio você percebe como um sangramento que dura de 4 a 6 dias. 

A maioria dos médicos concorda que uma boa fase lútea deve ter entre 12-16 dias. Se ela tiver menos de 12 dias, significa que o endométrio está descamando antes da hora. A grosso modo, um embrião não teria tempo de se fixar no endométrio antes de ele começar a descamar. Isso pode resultar numa gravidez química, que acontece quando há fecundação porém o embrião não consegue se fixar no endométrio, e acaba por sair junto com a menstruação. Como o hormônio da gravidez (HCG) começa a ser produzido logo que há fecundação, algumas mulheres conseguem um positivo no teste de gravidez, porém se deparam com a menstruação depois de alguns dias.

Alguns sintomas de fase lútea deficiente:
  • Ciclo menstrual curto (menos de 24 dias);
  • Baixa progesterona;
  • Temperaturas basais inconstantes após a ovulação;
  • Sintomas estranhos durante a fase lútea, tais como dor lombar, sangramento e fezes moles.
Com excessão da baixa progesterona (que não dosei), eu não tinha nenhum outro sintoma. Meus ciclos tinham duração normal de 30 dias, minhas temperaturas basais eram normais após a ovulação e nunca tive nenhum sintoma estranho. Eu jamais suspeitaria de uma fase lútea deficiente se não medisse minha temperatura basal. No meu caso, apesar do ciclo ser longo, eu tenho ovulação tardia (entre o 16-20DC). 12 dias após a ovulação, no máximo, a menstruação descia.

Este post contem muitas informações do site Natural Fertility Info.

Principais razões da fase lútea curta

Existem várias razões para uma fase lútea deficiente. A mais comum delas é a baixa progesterona. A progesterona é um hormônio de extrema importância para manter a espessura do endométrio e a gravidez durante o primeiro trimestre. Se algo estiver atrapalhando a produção de progesterona ou impedindo que ela atinja níveis séricos normais, pode acarretar numa deficiência da fase lútea. Se a progesterona não aumenta o suficiente logo após a ovulação ou cair muito cedo antes da menstruação, pode causar uma fase lútea curta.

Baixa produção de folículos: se a glândula pituitária não fabrica FSH (hormônio folículo-estimulante) suficiente durante a fase folicular, os ovários têm uma resposta fraca ao estímulo, levando a um desenvolvimento inadequado do folículo. Como esse folículo irá se tornar um corpo lúteo após a ovulação, o seu pobre desenvolvimento resultará em um corpo lúteo de baixa qualidade. Por sua vez, um corpo lúteo de baixa qualidade irá produzir quantidades inadequadas de progesterona. Em outras palavras, quantidades insuficientes de FSH levam à baixa produção de folículos ovarianos (ou baixa qualidade), que por sua vez irão secretar baixa quantidade de estrogênio (o estrogênio é secretado pelos folículos ovarianos). Concomitantemente, a baixa qualidade do folículo irá impactar diretamente na produção de progesterona após a ovulação quando ele assumir a função de corpo lúteo. O estrogênio pode ser responsável por um endométrio fino que, por conta da baixa progesterona, descama antes da hora, resultando numa menstruação precoce e numa fase lútea deficiente.

Queda prematura da progesterona: se os níveis de progesterona caírem muito cedo (geralmente poucos dias após a ovulação), o organismo automaticamente pensa que é hora de descamar o endométrio e começar outro ciclo tudo de novo. Ciclos muito curtos (geralmente menos de 24 dias) geralmente são um sinal deste tipo de defeito na fase lútea.

Hormônio Luteinizante baixo: o LH aumenta antes da ocorrência da ovulação (cerca de 24 horas antes). É este pico do LH que faz com que a ovulação ocorra. Um pico de LH abaixo do normal evitaria a ovulação e causaria baixos níveis de progesterona também. No caso a baixa progesterona seria em função do ciclo anovulatório.

Falha do revestimento uterino: o óvulo fertilizado precisa de um ambiente nutritivo para crescer e se desenvolver como feto. Este é o trabalho do útero. Mas, se o seu revestimento uterino não é suficientemente espesso - ou forte o suficiente - não poderá sustentar esta nova vida e um aborto pode ocorrer. Isso também pode ser causado por hormônios baixos ou desequilíbrio hormonal. Estrogênio é o hormônio que espessa o revestimento uterino em preparação para a implantação e progesterona "amadurece" o útero preparando para implantação.

Colesterol baixo e baixo peso: outra possível causa da deficiência na fase lútea é o colesterol baixo. Níveis anormalmente baixos de colesterol resulta em baixa ou nenhuma produção de progesterona. Todos os hormônios, incluindo a progesterona, devem ter colesterol para serem fabricados pelo organismo. Baixo peso corporal pode também ser uma causa da fase lútea deficiente devido a baixos níveis de colesterol e gordura corporal, que podem causar baixos níveis hormonais de forma geral.

Opções para corrigir a deficiência da fase lútea

Embora a deficiência da fase lútea seja um problema sério, proibindo a ocorrência da gravidez, a boa notícia é que na maioria dos casos ela pode ser corrigida com terapias naturais.

Certifique-se de que qualquer sugestão de suplemento ou fitoterápico citado abaixo esteja acompanhado de uma boa alimentação, de preferência prescrita por nutricionista ciente das tentativas de engravidar.

Vitamina C: um estudo mostrou que a ingestão de vitamina C melhora os níveis hormonais e aumenta a fertilidade em algumas mulheres com deficiência na fase lútea. Durante o estudo, as 313 pacientes que foram escolhidas tinham níveis de progesterona abaixo de  10 ng/mL medidos em três momentos após a ovulação (5º, 7º e 9º dia após a ovulação). Nesse estudo, foi administrado 750 mg de ácido ascórbico (vitamina C) nas pacientes. A suplementação com ácido ascórbico aumentou significativamente os níveis séricos de progesterona em pacientes com defeito na fase lútea (53% delas teve esse aumento, comparado com 22% das mulheres do grupo de controle). Os resultados do estudo mostraram 25% das mulheres que receberam vitamina C engravidaram dentro de 6 meses em comparação com o grupo placebo em que 11% engravidaram no mesmo período. A pesquisa conclui que a suplementação com ácido ascórbico (vitamina C) é um tratamento eficaz para algumas pacientes com defeito na fase lútea. Link do artigo da pesquisa aqui.

Ômega 3: a gordura do ômega 3 pode ajudar a normalizar as taxas hormonais em mulheres com baixo colesterol e/ou baixa gordura corporal.

Óleo de côco, ovos e carne: como já mencionado, o colesterol é necessário para a produção de hormônios. Evite dietas com baixo teor de gordura e certifique-se de comer carne com boas gorduras provenientes de animais alimentados com capim (carne orgânica). Os alimentos ricos em colesterol bom são: carne, leite cru de vacas alimentadas com capim ou cabras, iogurte de leite integral e kefir, ovos de galinha caipira, manteiga de leite orgânico e óleo de coco.

Metformina: embora não seja um tratamento natural, acredito que é importante falar sobre metformina aqui, umas vez que muitas portadoras de SOP (síndrome dos ovários policísticos) lêem o blog. Um outro estudo mostrou que melhorar a sensibilidade à insulina pode aumentar os níveis de progesterona em 146%. Observou-se uma correlação negativa entre a insulina e a progesterona e entre as concentrações de progesterona e LH e observou-se uma correlação positiva entre LH e insulina. O estudo demonstrou ainda um aumento significativo na concentração de progesterona na fase lútea (4,9 ng/ml versus 16,97 ng/ml) em mulheres com SOP tratadas com metformina. Os resultados sugerem que a hiperinsulinemia/resistência à insulina pode ser responsável por baixos níveis de progesterona durante a fase lútea na SOP.  Para as portadoras de SOP, o nível de progesterona na fase lútea pode ser aumentado ao diminuir a secreção de insulina com metformina. Link do artigo da pesquisa aqui.

Vitex agnus-castus: para quem procura uma forma mais natural de aumentar os seus níveis de progesterona, tomar um suplemento de Vitex (também conhecido como Chasteberry) pode ser a solução. O Vitex tem sido usado por séculos para tratar todos os tipos de problemas femininos, incluindo infertilidade. Estudos têm mostrado que essa erva é afetiva para promover o prolongamento da fase lútea. Embora não contenha qualquer hormônios em si, o Vitex ajuda o organismo a aumentar sua própria produção de LH (hormônio luteinizante) promovendo a ovulação, que por sua vez aumenta os níveis de progesterona durante a fase lútea do ciclo. Eu já tomei Vitex, você pode ler sobre minha experiência aqui.

Creme de progesterona: um dos tratamentos mais comuns para alongar a fase lútea é usar um creme de progesterona, de preferência bioidêntico/natural. Encontrado facilmente em farmácias (de preferências as de manipulação, que podem manipular a progesterona bioidêntica), o creme de progesterona natural deve ser usado duas vezes por dia na parte interna do braço, na parte interna da coxa interna ou pescoço, após a ocorrência da ovulação até o início da próxima menstruação. Se o problema da deficiência da fase lútea for o LH (hormônio lutenizante) baixo, então apenas usar a progesterona provavelmente não irá funcionar.

Vitamina B6: muitas mulheres relataram uma fase lútea mais alongada após a suplementação com vitamina B6 provavelmente por conta do efeito de equilíbrio hormonal que a vitamina B6 tem sobre o corpo. A vitamina B6 promove a saúde do folículo à medida que ele amadurece. Estimular a qualidade do folículo resulta não apenas em um óvulo de qualidade como também em um corpo lúteo mais saudável com condições de produzir progesterona por um maior período de tempo. Dessa forma, tomar um suplemento de vitamina B6 pode ser uma opção. O uso sugerido é 50mg até 100mg diário. Certifique-se de usar vitamina B6 em conjunto com um complexo, juntamente com outras vitaminas B para evitar causar desequilíbrios.

Vitamina E e L-arginina: em um outro estudo, pacientes com defeito na fase lútea (concentrações séricas de progesterona menores do que 10 ng/ml no meio da fase lútea) e baixo fluxo sanguíneo do corpo lúteo* receberam vitamina E (600 mg/dia) ou L-arginina (6 g/dia). A vitamina E melhorou o fluxo sanguíneo do corpo lúteo em 83% das pacientes e melhorou os níveis séricos de progesterona em 67% das pacientes. A L-arginina melhorou o fluxo sanguíneo do corpo lúteo em 100% das pacientes e melhorou a progesterona sérica em 71%. No grupo controle, que não receberam nenhuma medicação para aumentar o fluxo sanguíneo do corpo lúteo, apenas 9% melhoraram no corpo lúteo e 18% melhoraram os níveis de progesterona sérica. Link do artigo da pesquisa aqui.
* Segundo o estudo, o fluxo sanguíneo no corpo lúteo está associado à função lútea.

Fontes: