sábado, 21 de junho de 2025

Como engravidei com Folliculinum e Ovarium

📌 Nota da editora:

Este é um relato muito especial e querido aqui no blog, originalmente publicado em abril de 2017. Ele marcou a trajetória de muitas tentantes e continua inspirando até hoje.
👉 Relato de positivo – Vavá (versão original)

Relato de positivo com Folliculinum e Ovarium – Vavá

Olá meninas, tudo bem?

Hoje vamos relembrar um dos relatos mais marcantes do blog, que ajudou milhares de mulheres a conhecerem a duplinha homeopática que se tornou queridinha entre as tentantes: Folliculinum e Ovarium.

A Vavá superou o diagnóstico de SOP com empoderamento, fé e estratégias naturais — e o uso dessas homeopatias teve um papel essencial no seu positivo!

Minha história com SOP e o desejo de engravidar

Desde a adolescência, meus ciclos eram muito irregulares. Fui diagnosticada com ovários policísticos e passei mais de 12 anos tomando anticoncepcional.

Em 2016, parei com o remédio para tentar engravidar. Voltei a ver os cistos no ultrassom e ouvi da médica: “vamos tentar com indutor e metformina”. Mas eu queria entender melhor meu corpo antes de qualquer coisa.

Conheci o blog, me empoderei e encontrei Folliculinum + Ovarium

Foi aqui no Projetando um Bebê que comecei a estudar, entender o método sintotermal e melhorar minha alimentação. Também comecei uma suplementação que incluía a famosa duplinha:

Suplementação e cuidados no ciclo

  • Vitamina D3 5.000UI/dia
  • Ácido fólico 400 mcg
  • Chá da folha de amora (até a ovulação)
  • Fórmula Sophia (todo o ciclo)
  • Folliculinum + Ovarium (até o 19º dia do ciclo)
  • Óleo de prímula (até a ovulação)

O que mais me chamou atenção na homeopatia é que, diferente de tratamentos agressivos, ela busca estimular o organismo de forma natural. E meu corpo respondeu lindamente!

O ciclo do positivo: só uma tentativa e muita fé

Ovulei no 22º dia do ciclo. Tivemos apenas um "namoro" na véspera da ovulação. Fiz uma USG logo depois e parecia que não tinha dado certo. Mas continuei observando a temperatura basal, que permaneceu alta.

No 13º DPO, com muito medo, fiz o teste: positivo! Com 7 semanas, escutei o coração do bebê.

Mensagem para quem está considerando usar Folliculinum e Ovarium

Se você está com SOP, ciclos irregulares, ou sente que seu corpo precisa de um empurrão gentil e natural, essa duplinha pode ser uma aliada incrível. Mas estude, entenda seu corpo e converse com um profissional que respeite sua autonomia.

Sou eternamente grata à Anne e às mulheres que me apoiaram. Esse blog fez parte do meu milagre.

Diagnóstico não é destino. Fé, foco e empoderamento são poderosos!

📊 Gráfico de Temperatura Basal da Vavá

📋 Protocolo usado pela Vavá

Por que o protocolo para engravidar deve ser completo?

Além do uso do método sintotermal (o famoso gráfico de temperatura basal que toda tentante conhece) para identificar os melhores dias do ciclo, é muito importante que você mantenha uma abordagem consistente ao longo dos meses. Isso significa seguir um protocolo personalizado que inclua o uso de suplementos (vitaminas e minerais), uma alimentação nutritiva, a prática regular de exercícios físicos e o cuidado com o bem-estar emocional. Dia após dia você irá perceber como cada um desses pilares contribui para o equilíbrio hormonal, a qualidade dos óvulos e espermatozoides (o marido também deve seguir!), e o aumento das chances de uma concepção saudável, independente de ser natural ou FIV.

Fertilidade é um reflexo da saúde como um todo — por isso, quanto mais completo e constante for o cuidado, maiores as chances de sucesso.

Onde comprar Folliculinum e Ovarium com desconto?

Se você está buscando um local confiável para adquirir sua duplinha homeopática Folliculinum + Ovarium, eu tenho uma dica especial para você. A Tito Farma é uma farmácia de manipulação localizada em Santa Bárbara D'Oeste/SP que trabalha há muitos anos com essas fórmulas e é conhecida pela qualidade, confiança e carinho com que atende suas clientes.

E tem mais: em parceria com a Tito Farma, conseguimos um cupom de desconto exclusivo para as leitoras do blog! Usando o código SAUDENOTA10, você garante 10% de desconto em qualquer produto da farmácia, seja manipulado ou a pronta entrega — inclusive nas fórmulas Sophia e Thor, famosas por sua composição voltada à fertilidade.

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G1 e G2: grupos para tentantes

Se você quer aprender mais sobre homeopatias, suplementos e formas naturais de regular seu ciclo, conheça nossos grupos:

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Relato de positivo: Nayara Ferreira (G1) – 7 meses de tentativas e autoconhecimento com o método sintotermal

Ser tentante é caminhar entre esperança e incerteza. A cada ciclo, cresce a ansiedade; a cada negativo, o coração se entristece. Mas quando temos uma rede de apoio, tudo muda: nos sentimos acolhidas, compreendidas e fortalecidas.

É por isso que criamos nossos grupos de WhatsApp para tentantes. Mais do que espaços para tirar dúvidas, eles se tornaram verdadeiros lares emocionais, onde nascem amizades sinceras, aprendizados valiosos e, com frequência, muitos positivos.

Hoje compartilho com muito carinho o relato da Nayara, do nosso grupo G1. Tentando seu segundo filho, ela passou por uma cirurgia para retirada de pólipo endometrial e usou o método sintotermal para acompanhar os sinais do seu corpo. Sua história mostra que conhecimento, apoio e escuta fazem toda a diferença nessa jornada. Que o seu depoimento encha seu coração de fé e esperança.

Relato de Positivo – Nayara Ferreira (G1)

Esperei tanto por esse dia, o dia de escrever o meu relato e ele chegou.

Me casei no dia 12 Março de 2016, nesse ano troquei três vezes de AC, no final do ano quando estava usando o terceiro AC, na segunda cartela eu conversei com meu esposo e parei de tomar, iríamos tentar nosso primeiro filho.

Parei o AC em Setembro de 2016, no ano que casamos e já começamos a tentar.

Usava outros APP para acompanhar meu período fértil e o dia da ovulação, entrei em alguns grupos, mas sem conteúdo algum, em um deles a administradora tomou o cicloprimogyna e conseguiu engravidar, fui eu tomar também, e nada, só me dava muita dor de cabeça, parei de tomar o cicloprimogyna.

Em um dia enviei a foto de um muco e queria saber qual era, uma colega do grupo me chamou no PV, e disse que iria mandar no outro grupo que ela estava que era o G1. Ela disse que vocês responderam e disseram que era o sticky, ela também disse que vocês eram médicas kkkkk e que sabiam muito, fiquei interessada no grupo, mas fiquei sem jeito de pedir a ela, até que ela perguntou se eu queria entrar, disse que sim, me mandou o link fiz a provinha e entrei. Entrei fazendo uma pergunta (se não me engano) e disse que vocês eram médicas kkkkk, por que a colega tinha me falado que vocês eram, aí vocês me explicaram. Mandavam links e eu sem tempo não lia, no começo não participava do grupo, até que comecei a participar, ler os links e entender o que precisava, baixei o APP e comecei a fazer o gráfico, eu já sabia sobre a temperatura basal antes de entrar no grupo, só que media pelo braço, passei a medir por baixo e ajustei o horário.

Aprendi muito no grupo sobre coisas que nem sabia, passei a entender meus ciclos, saber sobre os DPOS, meus dias de FL os exames necessários à fazer, os fitoterápicos etc...

Começei tomar os fitoterápicos, fazer os exames em 2017 e nada de engravidar.

A Miriã me perguntava se eu tinha endometriose e eu dizia que não sabia, meu esposo fez o espermograma e deu tudo ok, no final do ano de 2017 fiz a histerossalpingografia, fiz alguns exames de sangue pelo posto de saúde e peguei em Dezembro, eu comecei a suspeitar de endometriose pelos sintomas que eu tinha, e pelo exame de sangue CA 125 que deu alterado, pesquisei na Internet e eram os mesmos sintomas, os meus sintomas eram: ciclo irregular, cólicas, dores nas relações sexuais, e dificuldade para engravidar, e o exame alterado CA 125 indicava endometriose, não tinha mais dúvidas.

Em Fevereiro (se não me engano) voltei ao médico para saber o resultado da histerossalpingografia, o médico me disse que as trompas estavam abertas, mas que havia uma aderência na trompa esquerda e que eu iria operar, comentei com ele que eu suspeitava de endometriose, e ele me disse que se eu estivesse iria operar mais para frente, desnecessário né, por que ser operada duas vezes se podia resolver tudo em uma só cirurgia, fiquei com isso na cabeça.

A cirurgia foi marcada para dia 11 de Abril, estava com muito medo, nem dormi na noite da cirurgia rsrsrs, a cirurgia foi tudo tranquilo graças a Deus. Quando fui para o quarto veio a enfermeira conversar comigo, me perguntando se eu sabia que tinha sido operada da endometriose, fiquei olhando e oii como assim?? pensei comigo kkkkk, ela disse que não havia aderência alguma, e sim alguns focos superficiais de endometriose, disse que tinha poucos focos nas duas trompas, no útero e atrás dele, fiquei tão feliz quando ela me disse que não havia aderência e sim endometriose e que já tinha sido cauterizado. Mas logo veio a médica para acabar com minha alegria, me dizendo com aquela cara de crítica : você sabe que foi operada da endometriose né? disse que sim, e ela : mas era superficial, que eu acredito que nem era isso que está te atrapalhando engravidar, e sim sua artrite reumatóide, fiquei triste na hora, mas vi que ela falou para me abater.

Em Março minha menstruação veio dia 9 e foi embora dia 12, não medi mais a TB resolvi dar um tempo, e em Abril também não, optei em esperar me recuperar da cirurgia. Tinha que ficar 40 dias após a cirurgia de abstinência sexual, mas a teimosa namorou antes, com muito medo mas namorei rsrs, no mesmo ciclo da cirurgia achando que podia engravidar kkkkkk, não aconteceu, fiquei triste mas segui em frente.

Voltei a medir a TB (temperatura basal) em Maio, a Miriã me falou de um protocolo para quem operou da endometriose, eu ia comprar os fitoterápicos e os testes de ovulação, mas não deu tempo.

Junho o mês do tão sonhado POSITIVO, fui namorando, medindo a TB e às vezes sentia umas colicazinhas, já pensava vai descer, meu ciclo é desregulado e os dias da minha FL variava muito, tinha mês que era 13,14,15,16 etc...Então tinha que esperar, mas comecei a ter escapes que começava sempre no 11 DPO, teve algumas vezes que veio em outros dias, mas sempre vinha no 11 DPO, então quando ia chegando nesse dia já ficava esperta, e quando via o escape já ficava triste por que sabia que era a menstruação, até depois da cirurgia que eu achei que ia parar os escapes e as cólicas os dois continuaram, o gráfico estava lindo, mas como nos outros ciclos anteriores também eram lindos só esperando para saber rsrs, enfim passou 11,12,13,14 DPO e nada de escape, comecei a ficar esperta, comecei a ter muito gases e saiam com facilidade, achei muito estranho pois no meu normal não era de soltar tantos gases rsrs, e quando estava menstruada juntava gases na minha barriga mas não saia, sentia cólicas e as dores dos gases era horrível.

No sábado dia 16/06 no 15 DPO eu, meu esposo e meu irmão fomos trabalhar como voluntários em um casamento, fomos como garçons e garçonete, teve uma hora do casamento que eu estava ajudando a cerimonialista com a entrada das daminhas, estava tão frio lá fora e de repente comecei a sentir umas dores fortes bem agudas no baixo ventre bem no meio mesmo, não era a cólica "normal" que eu sentia todos os meses, era uma dor totalmente diferente e quase que insuportável, não estava aguentando ficar em pé, e sentia algo descer como se fosse a menstruação, quando entrei falei com meu esposo da dor e que eu sentia algo e que achava que era a menstruação descendo, fui no banheiro e não tinha nada, achei estranho.

Comprei um teste escondido do meu esposo pois iria fazer a surpresa, estava planejando a surpresa desde 2017 kkkk, já tinha até comprado a caixa, a cartinha para escrever e três testes que usei os três mesmo sabendo nos ciclos que usei que a menstruação iria descer (sabia pelos escapes como citei acima).

Queria muito fazer o teste, mas por causa da minha FL que cada mês era uma fiquei com medo de ser cedo e dar negativo e da menstruação descer, ia tentar esperar até 20 DPO que seria quinta feira, mas umas colegas me disseram para fazer na segunda feira, fiz o teste na Segunda dia 18/06 no 17 DPO, assim que coloquei o teste já apareceu a linha do positivo e eu fiquei pasma, em seguida apareceu a linha de controle, comecei a chorar e só falava baixinho por várias vezes : eu não acredito, comecei a tremer, parecia um sonho e quando olhei para o teste lá estava as duas linhas bem fortes dizendo: SEU POSITIVO CHEGOU.

Deitei não conseguia dormir de tanta felicidade, logo meu esposo levantou para trabalhar e eu também, fui na cidade comprar algumas coisinhas de bebê e o teste digital que indica as semanas, queria muito só estava esperando engravidar, eu tinha um body branco que comprei com ele, dei a desculpa de que ia enfeitar com meia pérolas para vender rsrs, fiz o beta no mesmo dia, voltando para casa mandei mensagem dizendo a ele que tinha comprado um presente, só eu e minha prima que sabia, ela ia me ajudar a fazer a surpresa, entreguei o presente a noite, comecei a tremer e chorar quando entreguei a caixa na mão dele, meu esposo até perguntou por que eu estava tremendo kkkk, quando ele abriu a caixa ficou tão feliz, meu esposo me abraçou e disse: eu não falei para você que Deus cumpre a promessa dele,minha mãe abriu um sorriso enorme e também não acreditava, minha vó que estava filmando só dava risada kkkk, foi só alegria a notícia da tão sonhada e esperada gravidez.

Fiz poucos exames, tomo remédio para a tiróide que estava levemente alterada, também faço tratamento de artrite reumatóide e tomo remédios.

Desculpem pelo texto grande. Quero agradecer primeiramente a Deus por ter realizado esse grande sonho que aos meus olhos eram impossíveis, parecia tão distante mas aconteceu, Deus cumpre suas promessas.

Quero agradecer a todas as administradoras, em especial a Aline, a Miriã, a Carol (se não me engano rsrs) e a Anne por terem me ajudado, pela paciência, por tudo, aprendi muito com vocês, esse é o melhor grupo, muito feliz por ter encontrado esse grupo, obrigada a todas as participantes que me ajudaram também, foi muito bom estar com vocês, agora estou no tão sonhado G3, que Deus abençoe a cada uma de vocês tentantes, sei o quanto é difícil, muitas das vezes não vemos nenhum caminho, nenhuma saída, parece estar tão distante nosso sonho, parece que a vez de outras chega e a nossa não, também me sentia assim, chorei muito, orei muito e pedi muito a Deus por essa bênção, me sentia como Ana, às vezes pensava em desistir, ficava me perguntando quando minha vez iria chegar, e chegou, até esqueci dos dias de choros, tristezas e amarguras, parece que foi ontem e hoje é só alegria, que em breve possa ser vocês, não desistam pois para Deus não há nada impossível, nos vemos no G3 (o tão sonhado grupo do WhatsaApp para as gestantes!).

Sou evangélica e várias vezes que eu ia na igreja buscar a palavra a esse respeito Deus falava claramente, a última palavra que busquei Deus dizia na exortação : o que eu prometi eu vou cumprir, espera mais um pouco, achei que iria mais alguns meses, mas após essa palavra exportada eu engravidei DEUS É FIEL.

No ciclo do positivo não estava tomando nenhum fitoterapico.

Fui tentante a 1 ano e 8 meses. Operei de endometriose superficial dia 11 de Abril, e dia 18 de Junho descobri a gravidez.

Beijos e obrigada a todas, nos vemos no G3.


📈 Gráfico de Temperatura Basal do Ciclo Positivo

Gráfico de temperatura basal mostrando o ciclo fértil da Nayara, com o padrão térmico que levou ao positivo

Esse gráfico representa o ciclo em que Nayara recebeu o seu tão esperado positivo!


LINKS ÚTEIS:

Grupo de tentantes no WhatsApp e Facebook: Links do blog:
ATENÇÃO:

As opiniões acima possuem caráter meramente informativo e não substituem a consulta com um médico e ou nutricionista.

O relato acima representa a opinião da autora do mesmo e não da administração do blog.

Não é finalidade deste blog a análise ou emissão de qualquer tipo de diagnóstico às usuárias, tarefa esta reservada unicamente ao seu respectivo médico ou nutricionista de confiança.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Como a Joice engravidou após abortos, trombofilia, MTHFR, Pai 1, NKs alteradas e endométrio fino

Começamos mais um ano, e mesmo que já estejamos em fevereiro, 2025 ainda traz consigo aquele sentimento de recomeço, renovação e esperança. Para muitas tentantes, cada novo ciclo representa uma nova chance, um novo capítulo a ser escrito. E nada melhor do que iniciar o ano com um relato inspirador, cheio de desafios, aprendizados e conquistas.

Nem sempre a maternidade acontece como planejamos, e a Joice é prova disso. Planejadora por natureza, sempre teve a vida bem estruturada, desde o namoro até o casamento. Mas quando decidiu engravidar, percebeu que os planos de Deus eram muito diferentes dos seus.

Seu primeiro positivo veio rápido, sem dificuldades, mas também sem suplementação. A alegria, no entanto, se transformou em luto com a perda precoce do bebê. O que veio depois foi um turbilhão de sentimentos: um ciclo de tentativas, frustrações, mais uma perda e, finalmente, respostas. A Joice enfrentou resistência médica, investigou por conta própria e descobriu a trombofilia, uma condição que pode estar por trás de muitas perdas gestacionais.

Com fé, informação e um protocolo bem estruturado, ela encontrou o caminho para realizar o sonho da maternidade novamente. Seu relato é inspirador e um verdadeiro testemunho de luta, mostrando que a busca pelo conhecimento pode mudar destinos. Se você também está nessa caminhada, que as palavras da Joice tragam esperança e força para seguir em frente.

Agora, convido você a conhecer cada detalhe dessa incrível trajetória. 💛


“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” Jeremias 29: 11-13

Se existe uma pessoa planejada nessa vida, essa pessoa sou eu. Eu calculo milimetricamente cada passo da minha vida. Foi assim com namoro, noivado, casamento, e não seria diferente com os filhos. Eu e meu marido estamos juntos há quase 21 anos (9 de namoro e quase 12 de casamento). Quando tínhamos cerca de 5 anos de casados, ele começou a me pedir muito um filho, mas eu estava iniciando minha carreira profissional e filhos ainda não estavam nos meus planos. Foi aí que nos presenteei com nossa primeira filha pet. Fez efeito! Amamos tanto ser pais de cachorro que compramos mais uma e vivemos felizes por um tempo. Em 2015, achei que estava na hora de encomendar nosso filho humano. Parei o AC em abril e usava preservativo nos dias que achava que eram férteis. Tirei férias em maio, passei na GO e pedi um check-up + a prescrição das vitaminas pré-gestacionais. Fiz os exames e viajamos. Fizemos uma viagem maravilhosa pelo Nordeste, minha menstruação estava prevista para o início de maio, mas cadê que ela vinha? Na véspera do Dia das Mães de 2015, estávamos em Jericoacoara quando baixei um app para acompanhar o ciclo e fui alimentando com os dados que lembrava. Até que apareceu um alerta: "Você está com 10 dias de atraso e teve relações no período fértil. Faça um teste de gravidez!" Oi? Como assim eu posso estar grávida? Fiz meu marido procurar uma farmácia em Jeri e comprar um teste. Já era noite, mas não me aguentei e fiz assim mesmo. Apareceram duas listrinhas, mas a segunda muito clarinha. Pensei que não era gravidez por conta da cor, mas o mestre Google dizia que, independente do tom da listra, se aparecesse, era positivo. Não acreditei. Fomos à outra farmácia que achamos e compramos outro teste. Esse eu deixei para fazer de manhã porque o primeiro poderia estar errado por ter feito à noite. Mal dormi. Acordei de madrugada e fiz o outro teste. Dessa vez, a segunda linha apareceu bem forte! 

Meu Deus, estou grávida! E eu nem estava tentando, como foi fácil! Voltamos pra Fortaleza nesse domingo à noite e, na segunda de manhã, procurei um laboratório lá mesmo pra fazer um beta, que deu 713. Passei o resto da viagem só pensando na gravidez, nos nomes e em tudo mais. Estava no céu. Voltamos de viagem e fiz um US no dia seguinte: 6 semanas e 3 dias. O médico disse que estava tudo bem, mas só depois eu tive consciência de que um embrião de 6 semanas com 103 bpm não é um bom prognóstico. Como tinha algumas amigas que passaram por abortos, eu não espalhei a notícia. Mantive só entre a família e pouquíssimos amigos. Com 8 pra 9 semanas, decidi fazer outro US porque meu coração não estava em paz e, pro meu desespero, o coração do meu bebezinho já não batia mais. Eu estava sozinha e me lembro como se fosse hoje. Saí daquele consultório aos prantos, desesperada, sem saber pra onde ir e nem o que fazer. Quando entro no carro, minha melhor amiga me liga transbordando de felicidade porque tinha acabado de descobrir a gravidez dela. Eu não conseguia aceitar aquela situação. Por que eu estava passando por aquilo? O que eu fiz de errado pro meu bebê morrer? Durante muito tempo, eu achava que a culpa era minha e tentava achar respostas. Esperei 2 semanas pela expulsão, as semanas mais sofridas da minha vida. Pra completar o trauma, nesse intervalo meu pai faleceu, nos meus braços, no dia do meu aniversário! Por que tudo isso? No dia seguinte ao sepultamento, entrei em aborto espontâneo, mas como já estava com curetagem marcada, acabei me internando e a médica finalizou a limpeza no centro cirúrgico. Eu já tinha ultrapassado todos os meus limites do luto e aquilo precisava acabar. Era tanto sofrimento junto que eu queria ser anestesiada e sumir um pouco do mundo. Após essa perda, comecei a ler muito sobre o assunto e descobri a existência da trombofilia. Mesmo com todos os médicos me dizendo que não fazia sentido eu investigar trombofilia com “apenas” uma perda, eu comprei briga com o mundo e consegui os pedidos dos exames médicos. Meu GO disse que após 3 ciclos eu poderia tentar de novo e, como meu ciclo reduziu pra 21 dias após a perda, em 2 meses tive os 3 ciclos necessários. Os exames ficaram prontos, o hemato jogou na minha cara que ele estava certo e eu não tinha nada (embora a homocisteína estivesse em quase 10 e faltassem muitos exames, mas eu não tinha conhecimento). Enfim, liberada pra tentar. Em agosto voltei a tentar e, no dia que decidimos tentar, eu e meu marido nos ajoelhamos juntos e oramos. Pedimos a Deus pra nos enviar nosso filho saudável e não nos permitisse perdê-lo. Depois de uns dias, tive um sonho: um anjo me dizia que eu estava grávida e que se chamaria Miguel. Não era só sonho! Nesse mesmo ciclo, engravidei e tive meu positivo dia 8 de setembro, 12º DPO. Foi a maior felicidade da minha vida até então. A gravidez transcorreu perfeitamente, tirando meu inchaço absurdo, não tive complicações. Até que com 37s +4d minha bolsa rompeu e, no dia 01/05/16, nasceu meu Miguel, aquele nascimento antecipado que provavelmente salvou a vida dele. Milagres de Deus! Eu já saí da maternidade planejando o segundo filho (sempre sonhei em ter 3 filhos) e dizia que, quando Miguel tivesse 2 anos, eu engravidaria de novo. Como tudo é muito planejado, Miguel fez 2 anos em maio/2018 e em junho eu parei o AC. O que eu não sabia é que os planos de Deus eram muito diferentes dos meus, e muita coisa iria acontecer até meu segundinho chegar. Seguindo minha programação, fui no GO, fiz todos os exames e iniciei o metilfolado. Uma amiga que estava tentando engravidar me falou do Blog Projetando um Bebê e sobre o grupo G2-Las Empoderadas, no quanto o grupo era consistente e passava informações incríveis de suplementação. Fiz a prova e entrei direto no G2. Meu único e exclusivo motivo pra entrar no grupo era aprender sobre suplementação, porque na minha mente eu já sabia tudo que precisava sobre a vida de tentante. E o que causou minha primeira perda, eu acreditava que tinha sido engravidar sem suplementar. No início, não me adaptei ao grupo e, como não estava tentando ainda, resolvi sair. Passaram uns dois meses, refiz a prova e voltei pro G2, por volta de agosto, quando decidi vestir a camisa, mergulhar de vez e iniciar também o sitotermal. Não foi fácil a adaptação, eu era muito resistente, mas aos poucos fui vendo fundamento em tudo e me envolvendo. Fui fazendo os gráficos pra conhecer meu padrão, fiz 3 ciclos de limpeza e em outubro comecei a tentar. Foi aí que descobri o endométrio fino e passei a testar alguns protocolos pra engrossá-lo. Foram 6 meses de tentativa que eu não esperava viver, já que eu tinha engravidado muito rápido das outras vezes. Até que no final de março descobri meu positivo. A felicidade durou apenas 1 dia porque, no dia seguinte, quando fiz o beta, já levei um balde de água fria: valor muito baixo pro tempo que eu sabia que estaria. Preparei uma surpresinha pro marido, mas entreguei pra ele já aos prantos, porque eu sabia que não iria pra frente. Eu não tive coragem de contar aqui. A cada beta repetido, as esperanças iam diminuindo. Fui acompanhando e, embora evoluísse, não dobrava em 48h. Já estava claro pra mim que a gravidez não evoluiria. E assim foi! A gestação não progrediu além de 4 semanas e, no final de abril, tive um aborto espontâneo. Acontece que, um pouco antes de descobrir essa gravidez, o papo de trombofilia no grupo estava bem intenso e acabei ficando muito intrigada. Consegui no laboratório todos os meus exames de 2015 que eu já tinha feito e montei uma planilha confrontando os exames que eu tinha com a lista do arquivo amigo. Percebi que alguns exames importantes ainda faltavam e foi aí que marquei com a Bianca Selva nossa primeira consulta. Lendo meu histórico e o histórico familiar, a Bianca achou meu caso bem sugestivo de trombofilia e foi aí que tive meu diagnóstico: MTHFR hetero nos dois genes e Pai 1 4G/5G, além das NKs alteradas. Meu mundo desabou! Morri de raiva dos médicos que me achavam louca e diziam que eu não tinha nada! Morri de raiva de mim por não ter feito os exames antes e por ter passado por outra perda, já que quando os resultados ficaram prontos, eu já tinha perdido meu bebê. Foi uma fase difícil que necessitou de muita terapia pra eu aceitar. Procurei uma hemato que me pediu mais alguns exames de SAAF, que não mostraram nada. Em agosto, tanto ela quanto a Bianca e o GO me liberaram e, em setembro, voltei a tentar, agora com um protocolo pré-definido pra minha nova condição. E, assim como no meu segundo positivo, eu e meu marido nos ajoelhamos juntos mais uma vez e oramos. Entregamos nossas tentativas no altar de Deus e mais uma vez pedimos juntos a Deus por um filho. Em setembro, descobri que meu endométrio estava com 4 mm no dia da ovulação e então iniciei um novo protocolo focando no endométrio e retornei à acupuntura. E foi aí que, no mês seguinte, em outubro, recebo meu sonhado positivo. Um teste em que só eu consegui ver a segunda linha — ainda assim, se eu piscasse, ela sumia. Mas eu tinha certeza de que estava grávida e apliquei o clexane mesmo assim, no 11º DPO. No dia seguinte, fiz um beta e lá estava o positivo confirmado. Dessa vez não teve surpresa pro marido, mas teve choro, muitas lágrimas de alegria! De lá pra cá, vim acompanhando com os betas que iam me tranquilizando. Depois comecei a acompanhar com as ultras e fui me sentindo em paz. De tudo isso que vivi nesse último ano de tentativa, perda, choro, aceitação e luta, eu precisei passar por tudo isso pra entender que não sou dona da minha vida e que os planos de Deus são muito maiores do que os meus. Que preciso acalmar meu coração, fazer minha parte e aceitar o que Deus tiver pra mim. É fácil? Jamais! É uma luta constante, é buscar viver um dia de cada vez, se permitir surtar às vezes (porque somos humanos), mas sim, temos que voltar pra casinha logo e arrumar forças pra retomar de onde paramos. Eu desejo de todo meu coração que o positivo de vocês venha logo, venha voando, porque passar esse quase 1 ano e meio aqui me fez amar muito mais as tentantes, me fez amar cada uma de vocês e me fez querer aplaudir a vitória de vocês na primeira fila, cheia de lágrimas nos olhos e gratidão no coração. Vocês são muito, muito especiais e vou guardar cada uma no meu coração!  

Não poderia finalizar esse relato sem fazer alguns agradecimentos especiais: - @Tábita por ter se tornado minha grande amiga, por falar comigo todos os dias que nem a nega do leite, por me ouvir, puxar minhas orelhas, me fazer rir, me fazer feliz. Você é muito especial e, quando seu positivo chegar, eu vou sair daqui como eu estiver, com barriguinha, barrigão ou cria pendurada na teta, mas eu vou te abraçar e te encher de carinho! - @~Ana Cláudia e Vitoria Calixto (que já está no G4), por todas as vezes que pude dividir meus medos e angústias com vocês. Por serem grandes companhias nas horas boas e ruins. Obrigada! - @Tatiane e @~Ana Cristina por serem tão carinhosas, tão receptivas. Tantas vezes vocês me deram suporte no privado e me trataram com tanto amor, me acolheram. Estarei sempre orando por vocês pra que Deus realize os sonhos que vocês carregam no coração! - @Admin Anne por ser tão paciente e ter me explicado tanto sobre suplementação. Aprendi demais aqui. Obrigada por ter criado esses espaços que tanto nos abençoam e mudam a nossa vida! - Demais adms, por todas as vezes que tiraram minhas dúvidas e me ajudaram quando precisei. Minha eterna gratidão! O trabalho que vocês fazem aqui abençoa a vida de todas nós. Que Deus retribua em dobro! 
Sobre meu protocolo, o meu foi esse:
  • Reestabelecer minha vida de oração e busca pela intimidade com Deus Sophia Plus Mag Vitamina E extra 100 mg Ubiquinol 100 mg Nac 400 mg por dia DHA 500 da Now (2 cápsulas por dia) Targifor 1500 mg dividido em 2 doses por dia (L-arginina) AAS (Somalgin cardio 81 mg) dia sim, dia não, desde que voltei a tentar Predisin de 5 mg após ovulação e aumentei a dose pra 10 mg após positivo Clexane 40 mg após positivo Ultrogestan vaginal após o positivo Acupuntura todo ciclo
Sobre o filme "O Renascimento do Parto", já tinha assistido os 3. O primeiro vi desde o parto do Miguel. Sou ativista do parto normal e não tenho dúvidas sobre os inúmeros benefícios que ele traz para mãe e bebê. Precisamos ter em mente que cesariana é uma cirurgia de grande porte, e sendo cirurgia, é pra ser usada quando há real necessidade e não apenas por escolha ou capricho. Ninguém é obrigado a escolher o parto normal, mas é nossa obrigação estar munida de informação e evidências para tomar as decisões com base nelas, afinal, somos As Empoderadas! Finalizo com essa palavra que recebi quando estava vivendo meu segundo luto e que fez muita coisa fazer sentido pra mim: “Deus usará a sua história como ferramenta de cura para outras histórias.” Serei testemunho dEle por onde passar e que outras mulheres não precisem viver o que vivi por falta de informação. Lutarei por isso! Grande beijo e que Deus encha o ventre de cada uma de vocês!




ATENÇÃO:

As informações compartilhadas neste relato são de caráter estritamente informativo e refletem a experiência pessoal da autora, não representando as opiniões ou recomendações da administração da página Projetando um Bebê. Este conteúdo não substitui a orientação profissional de médicos, nutricionistas ou outros especialistas qualificados.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Relato de positivo: como a Thaís engravidou com inflamação nas trompas, Hashimoto, endometrite e baixa reserva ovariana

No Projetando um Bebê, gosto de compartilhar com vocês histórias que inspiram, informam e ajudam mulheres em suas jornadas rumo à maternidade. O relato da Thaís é um verdadeiro testemunho de fé, resiliência e perseverança. Ao enfrentar múltiplos diagnósticos, como trombofilia, endometriose e baixa reserva ovariana, Thaís não só superou cada obstáculo, como encontrou em sua fé e no grupo de tentantes uma força imensurável.

Entre diagnósticos desafiadores, como endometriose, trombofilia e baixa reserva ovariana, Thaís encontrou força na sua fé, nas mudanças profundas no estilo de vida e, principalmente, na união com seu marido. Juntos, transformaram a espera em um momento de crescimento espiritual e conexão, provando que, mesmo nos momentos mais difíceis, há espaço para esperança, aprendizado e amor. Sua história é um lembrete poderoso de que o apoio mútuo é essencial não apenas para a jornada da maternidade, mas também para fortalecer o casal em todas as etapas, incluindo o puerpério, onde a reinvenção é necessária para manter a chama do casamento acesa.


"Porque a Deus nenhuma coisa é impossível.” (Lucas, 1, 37).  

Eu sempre acreditei tanto nessa passagem, tenho tanta certeza de que pra Deus nada é impossível, que cheguei a pensar que talvez não estivesse nos planos d’Ele que eu fosse mãe. Porque Ele podia fazer isso, e se não fazia, talvez essa não fosse a vontade d’Ele pra minha vida. Mas não é bem assim que funciona... Não é quando a gente quer, como a gente quer... Mas os planos e o tempo de Deus são perfeitos! Vou tentar contar um pouquinho da minha história, mas já adianto que será difícil resumir. Tenham paciência! Rsrsr... Ser mãe sempre esteve nos meus planos, mas confesso que isso nunca foi uma prioridade, via como algo distante e com aquela ilusão de que era só parar o anticoncepcional (ac). Ledo engano! Desde a adolescência eu sofria com muitas cólicas menstruais, de parar no hospital, por isso, logo me foi receitado o ac, então comecei a tomar muito antes de ter uma vida sexual. Com o ac as cólicas acabaram, meus ciclos estavam “regulares” e controlados, não quis outra vida e fiz uso dele por 13 anos ininterruptos. Nunca nenhum médico questionou isso e eu não tinha o conhecimento que eu tenho hj, então só fui na onda... Casei em 2017, mas já conhecia meu marido há 7 anos. Em agosto de 2018 resolvi parar de tomar o ac, já um pouco mais informada de seus malefícios, mas por enquanto seria só para “limpar” o organismo pra quando eu quisesse engravidar. Fizemos uso de outros métodos de prevenção. Exatamente 1 ano após, em julho de 2019 meu pesadelo voltou, cólicas incapacitantes, de parar no hospital novamente. Aí começou minha saga, ressonância normal, ultra com preparo normal tb e as cólicas continuavam lá. Nessa época, já pensávamos em engravidar, chegamos a ficar alguns meses sem proteção, mas logo passei no mestrado e por medo, adiei os planos. Meu marido também trabalhava embarcado e as datas não favoreciam, geralmente eu menstruava qdo ele chegava. Nessa época não conhecia meu ciclo direito, muco, período fértil, nada disso, só anotava o dia que a menstruação vinha e pronto. A gente mais estava sem prevenir, do que tentando. Em 2020, deixamos a prevenção de lado de novo, mas logo veio a pandemia. Planos adiados novamente. E as cólicas continuavam lá, sempre no 1º dia do ciclo, depois passava. Final de 2020 tomamos uma decisão, não íamos mais prevenir de forma nenhuma, o tempo estava passando, o relógio biológico gritando, então decidimos que 2021 seria nosso ano. Comecei então a mergulhar no mundo de tentante. Lembrei que uma amiga (A Gabi que está em outro Gs) havia comentado de um grupo, procurei na internet, fiz a provinha e em fev. 21 entrei no G1. Comecei a aprender muito! No início achei exagero, confesso rs, mas fui vendo qual era a vibe do grupo e aprendendo. Nossa, e como eu aprendi! No G1, já no 1º dia conheci a Leidy que hj está no G3, à espera da Maria Flor, amizade que vou levar pra vida e depois a Camyla, que era adm dos Gs e acabou me levando do G1 pro G2. Comecei então a investigação e os diagnósticos começaram a aparecer. A minha ginecologista antiga (Dra. Thelma Xavier) era muito boazinha, mas não entende bem de infertilidade, e eu tinha pressa. Então busquei outras opiniões. Em 2021 eu fui a muitoooosss médicos, menti pra muitos rs, pois não queria esperar pra investigar e em cada médico eu conseguia um pedido de exame diferente, pq que coisa difícil era conseguir um pedido médico. Fiz muitoosss exames: doloridos, constrangedores... (Só de histerossalpingografia foram 3, histeroscopia tb 3, inúmeras ultras, etc. A vida da tentante não é fácil! Primeiro diagnóstico em março/2021: trompas pérvias na histerossalpingografia, mas um especialista (Dr. André Vaz) viu uma possível inflamação na imagem que comprometia os cílios, indicou a hidrotubação, pesquisei e vi que muitos médicos não acreditam, mas na dúvida, resolvi fazer pra não ficar com aquela sensação de que poderia ter tentado. Começamos em abril e além da medicação direta no útero, tomei antibiótico por mais de 40 dias, meu marido e eu, e com relações protegidas. Ao final do tratamento refiz o exame e o médico disse que tinha melhorado e que ía melhorar ainda mais. Mandou esperar 6 meses e retornar. Nesse tempo, não parei, continuei os exames. Segundo diagnóstico em abril/2021: tireoidite de Hashimoto. Meus anticorpos da tireóide deram bem alterados, o anti TG e anti TPO. No G1 fui orientada sobre as mudanças na alimentação, estilo de vida, etc. Falei com dr. André e ele tb sugeriu a dieta antiinflamatória, cortando glúten, leite e açúcar. Pensei: o que eu vou comer? No início foi desesperador, quem me conhece sabe o quanto eu amo comer, sou muito magrinha, mas sempre comi de tudo, principalmente doces, era muito formiga e no início sofri muito. Tinha dia que dava vontade de chorar pq tinha vontade de comer pizza e não podia, aí logo me culpava por estar triste por motivo tão bobo rsrs. Mas aos poucos fui me ajeitando e consegui me adaptar. Levei tudo muito a sério! Conheci a nutróloga Dra. Mariana Siccoli que foi um anjo na minha vida e me ajudou muito tb. Nos falamos até hj pelo instagram, independente de consulta. Ajustes no sono, alimentação, exercício físico e estresse. Essa mudança de vida foi essencial pra todo o processo até aqui. Tb fiz algumas trocas, plástico por vidro, mudei desodorante, pasta de dente, sabonete, procurava sempre as opções mais saudáveis no mercado e farmácia. Terceiro diagnóstico em maio/2021: endometriose leve. Refiz a ressonância com médico especialista (Dra. Alice Brandão) e ela viu um possível foco de endometriose nos ligamentos úterossacros, mandou confirmar com exame clínico. Não ficou muito claro, mas eu tinha todos os sintomas: cólicas fortes, dor na relação, distensão abdominal, intestino solto na menstruação. Mais um balde de água fria! Bom, pelo menos, agora eu sabia os motivos das cólicas. Todos os médicos concordaram que eram pequenos e não seria motivo de cirurgia, o que eu não queria mesmo. E o tratamento era praticamente o mesmo do Hashimoto. E mais a suplementação adequada. Não tinha como fugir! Quarto diagnóstico em maio/2021: endometrite crônica. Descobri em uma histeroscopia diagnóstica e não entendia pq estava lá, se tinha acabado de fazer um tratamento pesado com antibiótico da hidrotubação (doxiciclina e levofloxacino), fiquei sem chão novamente. Voltei no dr. André, ele pediu pra tomar o primosiston por 10 dias e que isso faria meu endométrio descamar, seria uma tentativa pra não tomar antibiótico forte novamente tão perto. Assim eu fiz, mas só consegui repetir a histeroscopia em julho. Dessa vez, fiz a cirúrgica, mas a médica não fez o estudo imunohistoquímico, como eu tinha pedido. Conclusão: fui submetida a um procedimento praticamente à toa. Mas, pelas imagens, vários médicos concordaram que a endometrite ainda estava lá, pois ainda tinham muitos micropólipos, sinal de endometrite. Eu não queria ficar tomando antibiótico sem saber exatamente o que eu tinha, então resolvi esperar e tentar investigar mais. Não achei um médico que avaliasse isso a fundo. Enquanto isso, fui investigando outras coisas. Quinto diagnóstico em agosto/2021: trombofilia. A homocisteína era alta, e me alertou pro mthfr, que foi confirmado no exame, além de outras mutações. Esse foi um dos mais doloridos de aceitar, pq eu no início nem queria fazer exames, por achar desnecessário, hj eu vejo o quanto é importante e o quanto Deus foi generoso comigo por me permitir descobrir isso antes de engravidar. Nova luta pra encontrar médicos que considerem. Fui a 2 hematologistas, a 1ª não quis considerar, a 2ª na 1ª consulta também não, pq eu “só” tinha o mthfr e a proteína C um pouco baixa (que ela não considerou). Entreguei pra Deus e pedi que fosse feita a vontade d’Ele pq eu não podia tomar injeção por conta própria, então na 2ª consulta, após os outros exames, ela disse que não era trombofilia, mas que eu devia tomar a injeção por precaução rs. Pelo menos, saí de lá com a receita, pra usar enoxaparina e AAS após o positivo. Sexto diagnóstico em outubro/2021: células NK no sangue em 19%. Já estava cansada. Parecia que todo exame que eu fazia dava positivo pra alguma coisa. Pelo menos, as ultras seriadas apontavam ovulação, pq era só o que faltava rs. Falei que ía parar de fazer exames rsrs. Mas a vontade de ser mãe era maior. Com os diagnósticos em mãos, fui em busca dos tratamentos. Nesse meio tempo, fui medindo a temperatura basal, fazendo os gráficos, conhecendo meu corpo. Sempre tive gráficos lindos, mas a menstruação nunca atrasava. As vacinas de covid que mudaram um pouco o ciclo, mas logo voltaram ao normal. Com as mudanças na alimentação, consegui me livrar das cólicas. Nem acreditei que isso seria possível, mas isso mudou minha vida, passei a ter qualidade de vida, ciclos sem cólicas. E era só sair da “linha” que a cólica voltava. Eu tinha que aceitar que isso era pra vida toda! Em dezembro de 2021 consultei com dr. Leonardo e ele me passou um protocolo full, já nas tentativas. E um tratamento pra endometrite bem parecido com o do grupo. Com a ajuda de uma amiga pra conseguir a receita certa, fiz exatamente o que era recomendado aqui, junto com probióticos oral e vaginal. Iniciei no finalzinho de 2021, entre o Natal e Ano Novo. Lembro que passei a virada de ano sem beber uma gota de bebida alcóolica, mas era por um bem maior. Nesse período do ano, ficamos um pouco frustrados, pois era o fim de um ciclo sem realizar nosso sonho. Mas confiantes no tratamento, com esperança que daria tudo certo. Esperei passar o período do tratamento e em fevereiro de 2021 repeti a histeroscopia cirúrgica com o Dr. Ricardo Assunção. Ele tb “tirou” alguns cistos de Naboth do meu colo, que dizem não atrapalhar mas como eram muitos, a ponto de contorcer o colo, ele fez isso na tentativa de “facilitar”. Dessa vez foi feita a biópsia certinha e descobri tb as células NK no endométrio, mas já tinha o lipofundim no protocolo e dessa vez estava curada da endometrite!!! Finalmente!!! Foi uma alegria imensa! Veio um novo ânimo e voltamos as tentativas em março de 2021. Meu marido tinha realizado o espermograma com morfologia de krugger e a ultra. Tudo normal. O problema era comigo, mas a fertilidade é do casal, e ele sempre me apoiou em tudo! E eu ía fazer tudo que estivesse ao meu alcance! Começamos então o protocolo, e aí sim, eu passei a saber o que era de verdade, uma vida de tentante. Antes eu não sofria tanto com a fase lútea, com a proximidade da menstruação, mas agora, com tratamento, com tudo certinho, o que poderia dar errado, né?! Aí que a ansiedade bateu com força e a cada teste negativo, uma tristeza me consumia. O que mais eu tinha que fazer? Já tinha um tratamento, o que faltava? Em maio de 2022 veio meu sétimo diagnóstico: baixa reserva ovariana. Fiz um antimulleriano e deu 0,6. Ali foi um soco no estômago, já com 35 anos, me vi sem saída. Eu tinha feito o primeiro em abril de 2021 e tinha dado 1,32, o que os médicos não consideraram tão baixo, apesar de poder estar melhor. Mas em 1 ano, caiu pela metade. Pensei o que restaria no ano seguinte né... Quais eram minhas chances? Final de junho resolvi pagar uma acupunturista especialista em fertilidade. Eu não tinha mais de onde tirar tanto dinheiro pra vitaminas, exames, etc. FIV não era uma opção pra mim por questões religiosas e financeiras tb, além de não estar aberta pra isso. Morria de medo de chegar ao ponto dos médicos me darem só essa alternativa. Então, fiz um pacote de 3 meses na acupuntura, que só terminei de pagar em dezembro rsrs. Início de outubro foi nossa última sessão e nada de positivo. Foi um pouco frustrante, mas a Luana Borges me ajudou muito, com florais pra mim e meu marido, dicas de chá, dietoterapia, óleos essenciais, etc. Eu já seguia as dicas da Érika Nery e amava, mas um tratamento individual é essencial. A acupuntura foi o último recurso que recorri antes do positivo. E agora, antes de contar do positivo em si, preciso falar da nossa história de . Porque não tem como contar essa história, sem contar o que Deus fez na nossa vida nesse tempo de espera. Eu sempre fui muito católica e religiosa desde pequena, participava de tudo na igreja. Qdo conheci meu marido, ele não ía muito a igreja, apesar da família se dizer católica. No início do namoro eu o convidei pra um encontro na igreja, o COR, que mudou bastante a vida dele, passou a frequentar as missas comigo, mas ainda faltava algo. Não tínhamos muito hábito de orar juntos em casa, ler a bíblia, apesar disso ter mudado um pouco na pandemia. Em 2021, ele entrou pra catequese pra fazer a 1ª Comunhão e poder comungar. Aí começou a mudança de verdade. Em abril de 2022 ele recebeu o sacramento da Comunhão e em maio a Crisma. Os encontros da catequese foram muito enriquecedores e senti que ir a missa se tornou algo muito mais significante. Dia 25 de março começamos juntos a novena 9 meses com Maria (pelo instagram ou WhastApp), onde acompanhamos a gestação de Nossa Senhora até o nascimento de Jesus no Natal. Como se Maria contasse seus dias, seus medos, etc., durante os 9 meses. Em 22 de maio de 2022, dia de Santa Rita de Cássia (Santa das causas impossíveis), fomos a missa e meu marido fez uma promessa: se conseguisse ser pai, ele rezaria o terço todos os dias durante 1 ano inteiro. Ele sequer sabia rezar o terço, mas quis enfrentar esse desafio. Na noite do dia 17 pra 18 de junho, meu marido teve um sonho, desses reveladores, muito real. Tentando resumir, ele se viu numa igreja e um homem olhou pra ele com um olhar de compaixão e disse: faça da sua casa uma missa. Ao olhar pra fora ele viu o rosto de Nossa Senhora, bem nítido, com um olhar consolador. Assustado acordou e começou a rezar “Ave Maria” sem parar (eu continuava dormindo), pegou no sono novamente e começou a sentir um cheiro de rosas muito forte (detalhe: meu marido tem muita dificuldade com cheiros, não sente quase nada e ele não só sentiu como sabia que cheiro era), ao mesmo tempo ele sentiu um fogo, um calor muito forte, que não queimava, nem doía, mas era abrasador. Acordou assustado novamente e não viu mais nada. De manhã, me contou aos prantos, disse que não sabia como eu não tinha acordado, pq ele rezava muito forte. Fomos analisando os sinais do sonho, e ao mostrar as fotos, ele identificou o rosto como sendo de Nossa Senhora das Graças. O fogo acreditamos que era o Espírito Santo e o homem, só podia ser Jesus. Enfim, podia ter sido só um sonho, mas pra ele foi muito real e eu acredito nisso. Os dias foram passando, nada acontecia. Em julho, passamos por alguns episódios desagradáveis com cobranças de família e conhecidos e isso tudo tava mexendo muito com meu marido. O pensamento de que não éramos merecedores dessa graça chegou a passar pela nossa cabeça. Meu marido passou a se dedicar mais ainda, orando mais, tava mais tranquilo no trabalho, desde 2020 já estava trabalhando em terra, porém, insatisfeito com salário, etc. Mas aprendeu a esperar em Deus. Foi mudando atitudes, tomando as vitaminas, florais (recomendo muito!), etc. Em agosto de 2022, ele decidiu começar a pagar a promessa antes de a graça acontecer e começou a rezar o terço diariamente. Quanto mais que ele rezava, mais se conectava com Deus, criou intimidade com Maria, fortaleceu a fé e a esperança. No dia 15 do mesmo mês eu iniciei a quaresma de São Miguel com o frei Gilson, passei 40 dias rezando o rosário (são 4 terços) de madrugada, às 4h da manhã. Foi pesado, mas consegui cumprir meu propósito. Em setembro entramos de férias e estávamos sem dinheiro pra viajar, mas um lugar estava me chamando há um certo tempo. Queria muito ir à Aparecida do Norte, casa da Mãe, que eu não ía desde criança. Decidimos em cima da hora e fomos de ônibus mesmo. Foi um fim de semana maravilhoso, e só de chegar já nos emocionamos muito, a energia daquele lugar é surreal, uma fé tão grande que é quase palpável. Passamos um fds em oração, na presença de Nossa Senhora, vivemos experiências únicas. Lá tem um lugar que se chama “Sala das promessas”, onde as pessoas deixam itens e objetos para agradecer alguma graça já recebida. Num ato de fé, deixei lá 2 bebês de cera, um pra mim e outro pra minha amiga Josi, de 42 anos que já tentava há 8 anos, já agradecendo a graça que eu sabia que viria. Coloquei tb um útero de cera e meu marido um pé, pois o pai dele estava com uma ferida muito séria e como é diabético, corria o risco de perder o pé. Voltamos pra casa cheios da graça e não falamos pra ninguém. Algumas semanas depois, a ferida do pai dele fechou e ele estava curado. O primeiro milagre tinha acontecido! Veio o mês de outubro e adivinhem? Minha amiga Josi descobriu a gravidez no final do mês e nos contou algumas semanas depois. Com 42 anos, uma gestação natural, ela tem trombofilia, adenomiose, endometriose... Nunca tinha engravidado. Contamos pra ela da nossa experiência em Aparecida e pelos nossos cálculos, o período fértil dela foi bem no fds que nós estávamos lá. Glorifiquei a Deus e sabia que a minha graça estava chegando! Tanto a Josi qto a Leidy sempre falavam que ficaríamos grávidas juntas e eu ainda não acredito que isso está acontecendo de verdade... Nesse mês meu marido tb se abriu com a mãe e irmã, chorou, pediu orações pra elas, porque ele disse que Deus ouvia as mães. E mais uma vez Ele ouviu! Aconteceu tb de uma tia que eu não vejo há muito tempo, ao conversar com minha irmã por telefone, disse pra ela me avisar que o pedido que eu estava orando ía se realizar e não ía demorar. Tomei posse daquela palavra e continuei esperando! Chegou novembro. Eu estava bem cansada de todo protocolo, então nesse mês eu não tomei injeção, nem usei progesterona, somente o reuquinol e AAS, além das vitaminas. Continuei com o gráfico e disse que não faria teste de gravidez esse mês, ía esperar a TB me avisar, pq ela sempre caía. Dia 12, um sábado, fui rezar o terço com meu marido, eu estava um pouco distraída e ele sempre rezando com muito fervor. Eram os mistérios gozosos, e no 3º mistério, do nascimento de Jesus, meu marido começou a chorar muito, como eu nunca tinha visto. Tive que ajudar a terminar a oração e ao final perguntei o que tinha acontecido: todo arrepiado, ele disse que teve uma revelação, e Maria disse pra ele arrumar o quarto, porque nosso filho estava chegando e estava muito perto. Choramos e agradecemos. Naquela semana, tínhamos tb começado a novena da doce espera, com a comunidade Divina Luz, pelo Youtube, com orações bem fortes, inclusive pra cura da árvore genealógica, votos secretos, palavras de maldição, etc. No dia 15, feriado, minha temperatura deu uma queda, era uma terça e minha menstruação deveria descer na quinta ou sexta, no máximo. Então, já imaginei que seria ela, talvez até uma fase lútea mais curta. Fiquei triste e conversei com meu marido. Falei pra ele que provavelmente minha menstruação desceria, que não tinha sido daquela vez. Mas estava cansada, roxa, dolorida, então peguei todo estoque de medicação que eu tinha e fizemos um combinado: usando após a ovulação, daria até fevereiro. Esse seria nosso limite, eu não compraria mais nada, não tinha mais dinheiro pra gastar e se engravidar depois a gente vê o que faz. 26 de Fevereiro é meu aniversário, então, demos esse prazo, assim daria 1 ano de tentativas após endometrite e com protocolo pronto. Se até lá não acontecer, em março, a gente vê o que faz. Provavelmente, teria que refazer exames, voltar a médicos, e eu não aguentava mais isso. Sofri com essa possibilidade. Tinha tb a alternativa do coito programado (eu era muito resistente a tomar hormônios), mas seria uma opção. Não queria ter que fazer tudo de novo, mas entreguei pra Deus! E aí que no dia seguinte, dia 16, minha temperatura deu um salto, subiu de novo. Eu fiquei sem entender, achei que tinha dormido mal. Dia 17, quinta-feira, possível data da menstruação, continuou alta. Limpei o termômetro, achei que estava com problema, e medi na axila e a temperatura deu diferente. Como era o dia da menstruação vir, achei estranho estar tão alta, então resolvi fazer um teste, só tinha um em casa. Na mesma hora apareceu a linha, mas não era muito forte, sendo que isso nunca tinha acontecido. Fui pro laboratório fazer o de sangue. Contei pra minha amiga @Marih e ela disse que esse teste dava falso positivo, aquele da clearblue, de cruz. Pela hora do almoço, eu tive um escape, aí pensei, bom o teste devia estar errado mesmo, a menstruação deve descer. Me desliguei e o resultado do exame só saiu no dia seguinte, na sexta, e vcs não vão acreditar: negativo bem grande, menor que 2. Desencanei! Qdo cheguei em casa do trabalho, já na sexta, meu marido perguntou se eu tinha menstruado, então contei o que tinha acontecido, até então ele não sabia. Qdo viu o teste de urina, ele falou com toda certeza que eu estava grávida. Eu teimando, disse que não podia ser, pois o de sangue deu negativo, e o de sangue era mais certo. Ele continuou acreditando. Acontece que o escape, ao invés de aumentar, diminuiu, e a tarde já não tinha praticamente nada, à noite cessou de vez. Era o último dia da novena da doce espera e seria presencial, fomos juntos, rezamos, agradecemos. Eu de olho no banheiro e nada de escape. No sábado, meu marido insistia que eu estava grávida, acreditava tanto, que me fez tomar a injeção e eu com medo de ter uma hemorragia se a menstruação viesse kkk... Mas ele insistiu tanto, que tomei. Zero escape. E eu achando que estava ansiosa, por isso, não descia ou já preocupada com algo hormonal, já que isso nunca tinha acontecido... Engraçado que eu brincava que o teste nunca tinha dado nem uma linha fraquinha pra me animar e minha menstruação nunca tinha atrasado 1 dia sequer pra me dar esperança. Dessa vez aconteceram as 2 coisas, mas com um exame de sangue negativo, pedi perdão a Deus e disse que nunca mais queria passar por isso, caso eu não estivesse grávida kkk... Já era sábado à noite, nada de menstruação, fomos na farmácia comprar outro teste de gravidez. Comprei 2, mas disse que só faria no domingo, com a urina concentrada, pra não ter dúvidas. Quase não dormimos, acordamos domingo super cedo e fui logo fazer o teste, coloquei na urina e chamei logo meu marido pra ver. Eis que vem um positivo bem grande e forte rs. Sem acreditar, fiz o outro teste e positivo tb. Choramos, oramos, agradecemos, fomos logo pra missa em agradecimento. Comecei a progesterona e a tarde tive outro escape, o medo bateu. Falei com meu marido, ele disse pra me acalmar e que fosse feita a vontade de Deus. Ficamos apreensivos, não consegui rezar o terço com ele. Qdo ele terminou a oração, ele veio chorando me contar que Deus tinha falado com ele de novo. Ele viu a imagem do nascimento de Jesus, num lugar tão simples, sem recursos, sem luxo, mas com uma luz radiante, iluminando a todos ao seu redor. Ele entendeu que se Jesus, o maior homem da Terra, nasceu naquelas condições, a gente não precisava se preocupar, pois Deus ía cuidar de tudo e estava cuidando de nós tb, ele sentiu que ficaria tudo bem com nosso filho que estava no meu ventre. Eu tomei posse daquelas palavras, entreguei pra Deus e segui com o protocolo, com uma dose mais alta de progesterona. No dia seguinte já não tinha praticamente nenhum sangramento. Ah, na segunda tb refiz o exame de sangue e veio um beta bem positivo rsrs... Hoje estou aqui gerando meu milagre, chorando ao escrever, mas com o coração cheio de gratidão por essa vida que habita em mim. Eu tive medo de não conseguir, eu tive medo de não poder ser mãe, eu tive vontade de desistir, eu tive momentos de muita ansiedade, choro, frustração, cansaço, mas hoje eu não me arrependo de absolutamente nada. Se eu pudesse voltar no tempo, eu não adiantaria em nada esse processo. Como eu cresci, como eu aprendi, como eu estudei, como eu me empoderei. Meu marido hoje é uma pessoa muito mais tranquila, com uma fé tão grande que me emociona. Ele sempre dizia que a gente só precisava de um milagre. E o milagre aconteceu! Eu rezei por um filho e Deus me deu muito mais que isso. Eu não tenho palavras pra agradecer tanto cuidado de Deus por nós. Quando a gente entende de verdade que o tempo de Deus é diferente do nosso, a gente enxerga que Ele faz tudo como tinha que ser, da melhor maneira possível. “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado." (Jeremias, 1, 5). Essa outra passagem bíblica também me ajudou muito, é difícil de entender, mas Deus sabe exatamente o ano, dia e hora que seu filho virá para você (gerado ou adotado), Deus sabe a época que seu filho vai viver, as amizades que ele vai ter, as gerações que ele vai influenciar... A gente precisa descansar em Deus, sem deixar de fazer nossa parte, claro. Saibam meninas, que eu não sou nenhuma privilegiada, nunca me senti assim. Todas vocês podem conseguir também. E vão! Só peço que creiam, estudem, tomem as rédeas da saúde de vocês, sejam protagonistas, investiguem, se informem, não se conformem. E não percam a fé! Diagnóstico não é destino, ele é um degrau que vai te levar mais perto do seu filho. E essa benção é para todas, algumas alcançarão mais rápido, outras precisam de um tempo maior, mas eu creio que Deus não coloca um sonho no nosso coração em vão. Tenho orgulho das mães guerreiras que os filhos das mulheres desse grupo terão, porque nós lutamos muito por isso. Desejo de coração que todas possam sentir e viver o que eu sinto hoje. Todas vocês merecem isso! Não se esqueçam disso! A trombofilia me preocupa, o medo ainda aparece, porque o objetivo é ter nosso filho no colo, mas não podemos deixar ele nos dominar, pois nosso Deus é maior que tudo isso! O protocolo é pesado, caro e não é fácil, mas a cada picadinha, eu agradeço, apesar da dor. Dessa vez, passamos um final de ano diferente, contamos pra família no natal, foi especial. Muito gratos e na certeza que esse ano será ainda melhor, com nosso bebê no colo! E lembram aquela novena 9 meses com Maria? Todos os dias eu rezo por vocês e nessa oração eu falava o nome particular de algumas amigas e meninas do grupo que a história me chamava a atenção, mesmo não sendo minha amiga próxima. Eram 7 nomes, 5 delas já engravidaram (6 comigo) e tenho fé que o milagre das outras 2 tb se realizará, no tempo de Deus. Sou muito grata à intercessão de Nossa Senhora na nossa vida e agora voltarei à Aparecida para agradecer, com meu milagre no forninho ou no meu colo! Agradeço imensamente à @Anne por idealizar esse grupo e ajudar tantas mulheres, à Camyla que foi adm daqui e continuamos amigas, ela “recém-parida” rs, à @Marih que hj é uma amiga querida pra vida toda, sempre com palavras positivas e de conforto, às amigas que fiz aqui (@Aline , @Fabi), algumas já no G3, G4, a todas as adms e vocês todas por partilharem e dividirem suas histórias. E todas as pessoas que oraram, intercederam, torceram por nós! Obrigada por tb fazerem parte da realização desse sonho! Diagnósticos:

  • Endometriose “superficial” Inflamação nas trompas Hashimoto Endometrite crônica Trombofilia (MTHFR heterozigoto nos 2 alelos, proteína C um pouco abaixo da referência (66%), pai 1 4g/5g, fator VIII baixo e beta 2 igg no limite da referência, em 9%) Células NK no sangue e endométrio Baixa reserva ovariana (AMH 0,6 com 35 anos)
Uma curiosidade: Foram 7 diagnósticos, 7 meses de tentativas pós cura da endometrite. Conheci meu marido dia 17/07, casamos no mês 7 do ano de 2017, após 7 anos de namoro, e agora vou conhecer o maior amor da minha vida no mês 7 tb. Assim espero, rezem por nós! DUM: 24/10/2022 (estamos com 13s). DPP: 31/07/2023. 
Protocolo:
  • Endometrite: tratamento do grupo e dr. Leonardo Enoxaparina 40mg AAS 2 de 81mg Reuquinol Predsin Utrogestan Lipofundin Ômega 3 mega DHA Vitaminas do instagram “Gestar com trombofilia” (é bem parecido com a Sophia) Dieta anti inflamatória Acupuntura com especialista em fertilidade Florais, chás e dicas da Medicina Tradicional Chinesa Mudança de estilo de vida: exercícios físicos, redução de estresse, sono, etc Marido: Vitaminas do instagram “Gestar com trombofilia” Ômega 3 Florais da medicina chinesa

 




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domingo, 17 de novembro de 2024

Relato de positivo: Como a Rosi superou a trombofilia e realizou o sonho da maternidade

A história de Rosi é daquelas que emocionam e inspiram. Aos 38 anos, ela já era mãe de uma menina quando decidiu tentar engravidar novamente, mas enfrentou dificuldades que pareciam intransponíveis. Durante sua jornada, descobriu trombofilia e precisou lidar com diagnósticos como MTHFR 677 heterozigoto, antitrombina III e proteína C funcional alteradas. Determinada, ela buscou ajuda médica, mudou sua alimentação radicalmente e seguiu um protocolo rigoroso, sempre com fé e confiança.

Algo que se destaca em sua jornada é a coragem de mudar seus hábitos alimentares, mesmo sendo uma mineira apaixonada por queijo. Rosi cortou glúten e lactose, aderindo a uma dieta que apoiava seu tratamento, mostrando que determinação e sacrifícios podem levar a grandes conquistas.

Hoje, Rosi compartilha seu relato para mostrar que, mesmo diante de obstáculos, é possível alcançar o sonho da maternidade. Leia a história completa e descubra como ela venceu com força, fé e um protocolo bem planejado.


"Minha alma glorifica ao Senhor, Meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Lc 1, 46-55"

Então, tenho 38 anos, uma filha de 1 ano e 10 meses, e desde que ela nasceu decidi que não usaria métodos contraceptivos (doida eu, né?). Mas eu demorei 10 meses para engravidar na primeira gestação, então achei que, se demorasse o mesmo tempo na segunda, estaria bom. Depois que minha filha completou 1 ano, comecei a me preocupar. Meus exames hormonais viviam alterados, e eu achava que era por isso que não engravidava. Até que, em junho, voltei aos gráficos e ao grupo de tentantes, e foi assim que, um dia, as meninas falaram tanto sobre trombofilia que fui buscar nos vários exames que já havia feito e descobri que tinha MTHFR 677 heterozigoto. Depois disso, fiz mais exames por conta própria e descobri antitrombina III e proteína C funcional alteradas também. Passei com o Dr. Leonardo, que me indicou fazer namoro programado e usar Clexane no pós-ovulação. Para ajudar, ele me encaminhou à Dra. Pamela, nutricionista e especialista em fertilidade. A Dra. Pamela me ajudou a aceitar que eu precisava me anticoagular. Assim, mudei completamente minha alimentação, cortei glúten e lactose (logo eu, uma mineira daquelas que colocava muitooo queijo em tudo que comia). Dr. Leonardo propôs um coito programado para outubro, mas eu não me senti segura. Agora agradeço à Lauyre (que sempre acreditou mais do que eu que daria certo). Ela foi fundamental para me explicar o que sabia, e eu aceitei que precisava novamente daquele tratamento. Durante esse tempo, fui ao Santíssimo todos os dias e rezei o terço. De lá para cá, fiz várias novenas, como a de Santa Ana, nove meses com Maria, Cerco de Jericó e Nossa Senhora das Graças. Foi durante essa última que Nossa Senhora me enviou um sinal. Segui o protocolo do Dr. Leonardo e da Dra. Pamela, exceto no pós-ovulação, quando decidi tentar usar a natoquinase ao invés de Clexane. Minha fé cresceu imensamente, e ter Deus ao meu lado foi fundamental. No dia 11 DPO, fiz um teste e já positivou, mas achei que fosse resquício do Choriomon. Continuei repetindo o teste, aguardando que ele negativasse, até que no dia 14 DPO ele ficou ainda mais forte. Fiz o quantitativo, e lá estava meu tão sonhado positivo. Logo que peguei meu resultado, recebi uma mensagem dizendo que o Santíssimo estava exposto na igreja de Nossa Senhora das Graças. Ali tive a certeza de que era Jesus me chamando. Fui feliz agradecer. Protocolo:

  • Namoro programado acompanhado pelo Dr. Leonardo. 

  • Complexo B, fórmula de antioxidantes, colágeno, abacaxi, natoquinase, Somalgin, cúrcuma, ferro, maca, tribulus, inositol, L-glutamina, fórmula de magnésio, DHEA, melatonina, coenzima Q10, ômega-3, cloreto de magnésio, vitamina D3.  

  • Como foi um protocolo extenso, não coloquei as posologias para resumir, mas, se tiverem dúvidas, podem perguntar.

Meninas, acreditem! Tenham fé, mas não deixem de confiar nos exames e tratamentos. Deus coloca as pessoas certas na hora certa. A gente precisa acreditar!

 




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sábado, 16 de novembro de 2024

Relato de positivo: como Érika superou nódulos na tireoide, gravidez química e infertilidade com vitaminas e o método sintotermal

Há histórias que nos tocam profundamente e nos mostram que, mesmo diante dos desafios mais difíceis, a fé e a determinação podem nos guiar a conquistas incríveis. Hoje, compartilho com vocês o relato emocionante da Érika, uma mulher cuja luta contra a infertilidade é marcada por resiliência, amor e muita fé.

Esse relato inspirador nos leva por uma jornada cheia de altos e baixos, desde os primeiros sinais de que algo não estava certo, como sangramentos e alterações hormonais, até a descoberta de hipertireoidismo com um nódulo na tireoide. Mas, mesmo diante de diagnósticos preocupantes e a dolorosa experiência de uma gravidez química, ela encontrou forças para acreditar que o momento certo chegaria. Um dos momentos mais marcantes dessa história é como a Érika, mesmo em meio à ansiedade e incertezas, sentia a presença de Deus a guiando por meio de sinais – como a música que a fez ter certeza de que sua hora havia chegado.

Mais do que um relato de dificuldades, esta é uma história de esperança, fé e empoderamento. A Érika também compartilha como o apoio de amigas, a prática do método sintotermal e a suplementação adequada foram decisivos em sua jornada. Hoje, sua história é um exemplo de como informações corretas e uma rede de apoio podem transformar sonhos em realidade.

Prepare-se para se emocionar, aprender e encontrar forças nas palavras dessa mulher incrível. Com vocês, a história da Érika:


Meu maior sonho sempre foi ser mãe. Nasceu comigo esse “instinto”. Minha mãe conta que desde os meus dois anos eu já tratava meu irmão mais novo como filho, e assim é até hoje. Conheci a pessoa que hoje é meu marido com 12 anos, começamos a namorar eu tinha 13... Sempre usamos camisinha e anticoncepcional não era uma opção pra mim, mesmo porque desde quando menstruei com 12 anos sempre tive ciclos muito regulados. Até que um dia atrasou. Em outra vez a camisinha estourou. Comecei a pensar que talvez valesse a pena tomar anticoncepcional como uma forma “mais segura” de prevenção. Isso foi há 7 anos. Nos primeiros meses tudo bem, mas eu sempre precisei trocar o remédio porque tinha escapes no meio da cartela. Em 2016 poucos meses antes do meu casamento eu praticava crossfit e percebi que sempre que fazia exercícios de impacto eu tinha sangramentos. Quando tinha relação também acontecia. Fiquei preocupada e fui ao ginecologista da família, que inclusive foi quem assistiu ao parto quando eu nasci. Ele me solicitou alguns exames de sangue e uma ultra transvaginal. Meu TSH estava baixo, na ultra descobri que meu endométrio estava fino e a explicação que tive era que o anticoncepcional estava deixando meu endométrio muito fino e abaixando meu TSH, por isso eu sangrava. Fui orientada a parar o anticoncepcional por seis meses e procurar um endocrinologista. Assim fiz, em Janeiro de 2017 me casei, parei o anticoncepcional e fui à endócrino. De cara me perguntou se eu tinha pessoas na família com problemas na tireoide, e para minha surpresa, minha mãe que estava junto comigo disse que minha avó paterna tinha. Ele me solicitou um ultrassom da tireoide e eu fui fazer somente porque ela pediu mesmo, porque não tinha sintomas. Descobri 3 nódulos, menores que 1 cm e que segundo recebi orientações era apenas pra acompanhamento. Perguntei sobre o anticoncepcional e ela me liberou pra voltar a tomar. Minha pele em seis meses ficou tão ruim a ponto de eu tirar fotos do meu rosto pra me lembrar de nunca parar de tomar. Minha patroa que é ginecologista olhou meus exames e disse “Você não pode engravidar de jeito nenhum! Você tem muito mais chance de aborto que uma pessoa normal, chances de o bebê ter malformações etc”. Aquilo pra mim foi horrível. Sempre ouvi pessoas dizendo que quem quer muito ter filho é mais difícil. Aí ouvir de um médico que o sonho da sua vida vai ser mais difícil do que você pensa... Eu chorei a noite toda. Mas sempre tive Deus falando comigo a todo momento, me colocando no colo e me amparando. Voltei a tomar o anticoncepcional, apesar do sonho de engravidar tinha o pensamento que acredito que todo mundo tem: paro o anticoncepcional e já vou engravidar! Tanta gente engravida tomando o remédio né?! Mas não estava nos meus planos no momento. Comecei uma pós graduação em São José do Rio Preto, que é bem distante de onde eu moro em Minas. Seria um ano e meio de pós e aquele sonho “adormecido” começou a acordar quando faltavam seis meses pra ela acabar. Uma grande amiga que sempre me disse que não tinha nascido pra ser mãe se casou grávida e aquela vontade foi crescendo. Decidi parar o remédio. Fui voltar à endócrino pra ter certeza que continuava tudo bem, e ela tinha parado de atender ao meu convênio. Tive que procurar outro médico. O ginecologista me passou exames e novamente meu TSH baixo. Fui ao médico que estava atendendo ao meu convênio, ele disse que estava tudo bem e que eu poderia ter um time de futebol se quisesse. Voltei pra casa mais tranquila, mas o casamento meio em crise. Parecia que eu ouvia a voz de Deus me falando que ainda não era a hora. Resolvemos fazer uma viagem e ter a lua de mel que não tivemos e como a pele começou a encher de espinhas novamente pela falta do anticoncepcional eu voltei a tomar o remédio. Viajamos, voltamos, marido ao mesmo tempo que demonstrava vontade de ter filhos colocava “metas” que deveriam ser cumpridas antes do filho, uma delas era ter um carro maior. Em outubro de 2018 ele estava prestes a comprar esse carro maior e eu conversei com Deus, que se fosse da vontade Dele que aquele carro fosse nosso eu ia entender como um sinal que eu deveria parar o remédio de novo. Dia 03/11/18 eu tomei o último anticoncepcional. Todas as vezes em que parei o remédio eu tive atrasos. Meus ciclos se desregularam, cheguei a ficar atrasada por 5, 10 dias. Como trabalho em laboratório, todo dia era um beta que sempre vinha negativo. Em janeiro de 2019 menstruei. Em Fevereiro fiz uma ultrassom da tireoide de rotina, e um dos nódulos tinha crescido. Novamente o médico que havia me atendido no ano anterior havia parado de atender o meu convênio e decidi procurar um particular pra ter uma pessoa que conheça meu histórico e me orientar. Dra Isabela me fez entender tudo que nenhum endócrino tinha me explicado. Realmente deveria fazer punção e biópsia do nódulo para ver se era benigno ou maligno. Uma coisa que talvez não tenha dito: sou MUITO ansiosa. Eu cheguei em casa e já procurei tratamento para câncer de tireoide, tenho sempre tendência a pensar no pior. Pessoas que já passaram pelo procedimento me disseram que doía muito e eu fiquei mais ansiosa ainda! Dia 20 de Fevereiro fiz a punção, nisso minha menstruação já estava atrasada. Na minha cabeça focada na punção, o atraso era por ansiedade, como todas as outras vezes. Passei pelo procedimento, muito mais tranquilo do que imaginei graças a Deus. Voltei pra minha cidade ansiosa pelo resultado da biópsia e pensei que como havia passado o motivo da minha ansiedade num primeiro momento, no outro dia acordaria menstruada. Mas isso não aconteceu. Após o almoço voltei pro trabalho e relutante, fiz um beta (onde trabalho fazemos de sangue, mas só o qualitativo). Uma amiga colheu meu sangue, escondido de todo mundo, claro. Num primeiro momento negativo, guardei a fitinha e pensei “mais um negativo pra coleção!”. Mas essa amiga veio me perguntar o que tinha dado e entreguei a fitinha falando “negativo”, mas ela pegou e viu que tinha positivado fracamente. Dia 21 de fevereiro foi a primeira vez que vi um teste meu positivo. Mesmo que fraco. Minha reação não foi a que eu esperava, que choraria, que ficaria imensamente grata a Deus... Eu mesma estranhei. Falava que tava errado, procurava desculpas, mas sabia que falso positivo não existe num teste de sangue. Fui pra casa, contei pro marido e falei que não queria contar pra ninguém até 12 semanas. Empoderamento não conhecia. Sempre quis parto normal e não concordava com vários procedimentos no parto normal mas cesárea nunca foi uma opção pra mim. Enfim, não fiz nenhum teste quantitativo, nada... Só fiz um clear blue na madrugada, 4 da manhã e quando apareceu grávida eu chorei muito... Estava muito feliz mas com muito medo. Uma pessoa que trabalha comigo havia contado a duas semanas pra minha patroa que estava grávida e a reação dela, ginecologista, não foi nada boa. O resultado da minha biópsia ainda não havia saído então eu tava com medo de tudo. Consegui um ginecologista, queria fazer uma transvaginal pra ter certeza que estava tudo bem, queria fazer um quantitativo mas ninguém do meu trabalho poderia saber! O ginecologista fez um ultrassom abdominal e falou que não dava pra ver nada porque eu tava com a bexiga vazia, mas não precisava fazer o transvaginal... Eu sempre disse que não compraria nada até 12 semanas quando ficasse grávida, e depois de cinco dias que vi o fracamente positivo não resisti e comprei mesmo assim. A noite naquele dia alguma coisa me falava que eu tinha me precipitado. SAIU O RESULTADO DA BIÓPSIA: NÓDULO BENIGNO! GRAÇAS A DEUS! Eu nunca senti tanto alívio na vida! Na quarta fomos sair com uns amigos e quando fui ao banheiro antes de tomar banho falei ao meu marido “posso estar enganada, mas acho que vou sangrar”. Tomei banho, saímos, voltamos pra casa e não tinha sangue... Pensei estar enganada mesmo – ainda bem! Na quinta acordei sangrando. Foi desesperador! Fiz pela primeira vez um beta quantitativo e tava só 73. Fiz no outro dia uma transvaginal e não tinha nada no útero. Diagnóstico: Gravidez Química. Fiquei arrasada, mas ao mesmo tempo Deus me deu muita paz no meu coração. Eu sabia que não tinha sido nada que eu tinha feito, e aceitei aquilo como parte de algo maior que viria a acontecer. Confesso que apesar de ter parado o anticoncepcional, eu ainda não tentava, sentia que não era a hora, talvez ainda não me sentisse preparada. Todo esse sentimento era recíproco no meu marido. Depois do que aconteceu eu senti que eu estava pronta. Esperei um mês e decidimos que a gente deveria tentar. Eu faço aniversário em janeiro e me casei em janeiro, sempre quis dar à luz em janeiro também, então deveria engravidar em abril. Aí começou o processo para meu empoderamento. Decidi comprar testes de ovulação para realmente tentar. Meu ciclo começou no dia 1/04 e comecei os testes no dia 10... Como ainda não conhecia outros, comprei o da clear blue que é bem caro pra testar antes da hora né, e realmente desperdicei alguns. Eis que dia 16 o teste sorriu pra mim, e eu como leiga que era, achava que bastava aquele dia e que daria certo, mas tentei no dia seguinte também. Estava confiante que tinha engravidado. Dia 27 comecei a ter um pequeno sangramento sem fluxo e pra mim era nidação. Mas o sangramento aumentou e tinha fluxo. Aí comecei a estranhar, minha fase lútea estava curta mas ainda assim não procurei a causa. Era apenas o primeiro mês de “tentativa”. Veio Maio e uma grande amiga de muitos anos revelou que estava grávida, e eu puxei assunto com ela perguntando se ela tinha tentado por muito tempo. Minha surpresa foi tão grande quando ela me contou que havia passado por um processo bem longo e demorado e que tinha feito muita coisa, participado de um grupo e suplementado vitaminas. Me sugeriu fazer exames pra verificar as vitaminas e descobrimos que estava tudo baixo. Me apresentou o método sintotermal, o blog Projetando um Bebê, a fórmula Sophia, Óleo de prímula e me ensinou a pensar positivo. No dia 31/05 comecei a suplementar, primeiro dia do ciclo. Minha fase lútea que era de 9 dias, passou a 12. Confesso que no começo fiquei MUITO resistente, assim como meu marido. Lia no título do Sophia “Kit para óvulos de qualidade” e pensava que eu não estava tão desesperada assim! Mas no primeiro mês vi que ela tinha razão. Insisti pro meu marido tomar a fórmula Thor e ele mesmo sem acreditar tomou. Ciclo seguinte, tive de novo 9 dias de fase lútea, dosando a progesterona vimos que não era ela que estava baixa. Dosamos a ferritina e mesmo suplementado ela abaixou. Comecei a tomar noripurum. Sempre que descia a menstruação eu ficava chateada e pensando quando daria certo... Ao mesmo tempo pensava que não podia me desesperar porque tinham pessoas tentando a mais tempo. A esposa do meu tio levou seis anos, e quando conseguiu teve um AE com 9 semanas. Quando começou o meu ciclo de agosto afirmava “esse é o ciclo do meu positivo”. Comecei a meditar, ler sobre as afirmações positivas e como o universo diz sim a tudo que dizemos, pensamos... Deus sempre falava comigo, na maioria das vezes por músicas. E quando esse ciclo começou Deus falou comigo através de uma música que dizia “vai chegar a sua vez, não te esqueci, pode confiar em mim, ore outra vez, busque outra vez, tente só mais uma vez” e eu entendi o recado. Aquilo foi me dando mais e mais certeza que tinha chegado a minha hora. Laiza (conhecida no G2 como "a rainha do muco") e eu conversávamos todos os dias. Brincava que ela era minha coach e que seria eternamente grata a ela – o que de fato sou. Grávida do Arthur, ela sempre me dizia que antes de ele nascer a gente estaria comemorando meu positivo. O tempo foi passando, as TBs (temperatura basal) sempre baixas... Eu tava com padrão de ovulação no dia 20, 21 do ciclo. Mas esses dias passaram e a TB não subia! Decidi então entrar no G2 no dia 26 de Agosto, meu dia 26 do ciclo. Lembro de comentar que não tinha ovulado ainda, perguntar se alguém poderia me falar sobre ciclo anovulatório e de falar que não sabia se torcia praquele ciclo acabar logo ou pra ovular. Como disse, sou bastante ansiosa. Uma amiga do G2 me disse que o padrão de ovulação dela era parecido com o meu, 20/21 do ciclo e o último tinha sido no 28. Interessante, dia 29 a TB (temperatura basal) subiu e dois dias depois a ovulação foi marcada no dia 28.

Dia 30, sexta-feira, era dia do #confesso no G2. Estávamos numa época de revelação de positivos e as adm fazendo suspense. Meu primeiro confesso foi que sentia que estavam falando de mim quando se referiam às grávidas. No 7dpo dosei a progesterona e tava 8,32. Nos outros meses estava sempre mais alta. Mas seguia firme e convicta que estava grávida. Passaram-se os dias, a TB continuava alta como nunca. Chegou o 9dpo e sempre a TB já caía, aparecia um pequeno escape e nada. 10 dpo e a TB continuava alta. Era sábado e na hora do banho saiu um rastrinho de sangue. Fui à missa e chorei muito achando que estava menstruada. Na comunhão ouvi uma música que ficou na minha cabeça. Lembrava de pessoas dando testemunho e contando que após a missa alguém vinha contar que Deus tinha revelado que ela tava grávida, ou que entrava na igreja com o filho no colo... Eu queria muito que aquilo acontecesse comigo também, mas ninguém veio até mim. Na meditação de conexão com o bebê da Gaby Lacerda, o meu bebê veio ao meu encontro e fez uma coisa que nunca tinha feito: deitou no meu ombro, queria ficar. Eu sempre falava pode vir filho, eu to pronta! 11 DPO e TB alta. Meus seios mudaram e ficaram doloridos. Mas aquilo podia ser sinal de menstruação também. Como ovulei tarde, todos os aplicativos diziam que eu estava atrasada, mas eu sabia que não e me recusava a fazer um TG. Resolvi procurar a música que gostei tanto do dia anterior, e foi aí que Deus me revelou que minha hora tinha chegado. Numa música chamada Mística Sublime que diz: “Neste lugar eu posso dizer, estás dentro de mim e eu dentro de você. Agora nós dois somos um.” Logo em seguida já começou outra música chamada “Filho da promessa” e no meu coração eu entendi tudo. E ninguém veio até mim revelar o que Deus tinha preparado, Ele mesmo me contou! Na segunda, 12dpo recebo uma mensagem do marido da Laiza falando que ela havia entrado em trabalho de parto. Só me vinha à cabeça ela falando que antes de o Arthur nascer estaríamos comemorando meu positivo. Tive que fazer um teste. Tirei meu próprio sangue e fiz, no banheiro do laboratório e deu positivo. Dia 09/09/19. Comemoramos meu positivo antes dele nascer. QUE DIA! Corri pra fazer um quantitativo: 112,7. 24 horas depois 199,9. Não dobrou, que desespero! 48 horas depois 431,2. Estava evoluindo bem, graças a Deus! Do dia 9 quando o TG positivou até o dia do ultrassom foram 23 dias de ansiedade pra saber se tava tudo no lugar certinho, se tava tudo bem. E no dia 02/10 eu ouvi aquele som maravilhoso de galope e vi o feijãozinho mais lindo do mundo, dentro de mim! Essa semana completo 13 semanas da comunhão mais linda que tenho com Deus. E a mamãe apressada aqui já sabe que é a Cecília que vem aí! Tenho muito a agradecer a todas desse grupo e enaltecer o quão importante é o trabalho dessas pessoas que estudam, buscam informações e empoderam tantas mulheres, fazendo com que esteja cada dia mais próximo de realizar o sonho de ser mãe! Tenho certeza que se Deus nos permite sonhar, Ele nos permite realizar! Obras grandiosas levam tempo! Deus faz tudo na hora certa, a gente só entende depois!


 




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