domingo, 17 de novembro de 2024

Relato de positivo: Como a Rosi superou a trombofilia e realizou o sonho da maternidade

A história de Rosi é daquelas que emocionam e inspiram. Aos 38 anos, ela já era mãe de uma menina quando decidiu tentar engravidar novamente, mas enfrentou dificuldades que pareciam intransponíveis. Durante sua jornada, descobriu trombofilia e precisou lidar com diagnósticos como MTHFR 677 heterozigoto, antitrombina III e proteína C funcional alteradas. Determinada, ela buscou ajuda médica, mudou sua alimentação radicalmente e seguiu um protocolo rigoroso, sempre com fé e confiança.

Algo que se destaca em sua jornada é a coragem de mudar seus hábitos alimentares, mesmo sendo uma mineira apaixonada por queijo. Rosi cortou glúten e lactose, aderindo a uma dieta que apoiava seu tratamento, mostrando que determinação e sacrifícios podem levar a grandes conquistas.

Hoje, Rosi compartilha seu relato para mostrar que, mesmo diante de obstáculos, é possível alcançar o sonho da maternidade. Leia a história completa e descubra como ela venceu com força, fé e um protocolo bem planejado.


"Minha alma glorifica ao Senhor, Meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Lc 1, 46-55"

Então, tenho 38 anos, uma filha de 1 ano e 10 meses, e desde que ela nasceu decidi que não usaria métodos contraceptivos (doida eu, né?). Mas eu demorei 10 meses para engravidar na primeira gestação, então achei que, se demorasse o mesmo tempo na segunda, estaria bom. Depois que minha filha completou 1 ano, comecei a me preocupar. Meus exames hormonais viviam alterados, e eu achava que era por isso que não engravidava. Até que, em junho, voltei aos gráficos e ao grupo de tentantes, e foi assim que, um dia, as meninas falaram tanto sobre trombofilia que fui buscar nos vários exames que já havia feito e descobri que tinha MTHFR 677 heterozigoto. Depois disso, fiz mais exames por conta própria e descobri antitrombina III e proteína C funcional alteradas também. Passei com o Dr. Leonardo, que me indicou fazer namoro programado e usar Clexane no pós-ovulação. Para ajudar, ele me encaminhou à Dra. Pamela, nutricionista e especialista em fertilidade. A Dra. Pamela me ajudou a aceitar que eu precisava me anticoagular. Assim, mudei completamente minha alimentação, cortei glúten e lactose (logo eu, uma mineira daquelas que colocava muitooo queijo em tudo que comia). Dr. Leonardo propôs um coito programado para outubro, mas eu não me senti segura. Agora agradeço à Lauyre (que sempre acreditou mais do que eu que daria certo). Ela foi fundamental para me explicar o que sabia, e eu aceitei que precisava novamente daquele tratamento. Durante esse tempo, fui ao Santíssimo todos os dias e rezei o terço. De lá para cá, fiz várias novenas, como a de Santa Ana, nove meses com Maria, Cerco de Jericó e Nossa Senhora das Graças. Foi durante essa última que Nossa Senhora me enviou um sinal. Segui o protocolo do Dr. Leonardo e da Dra. Pamela, exceto no pós-ovulação, quando decidi tentar usar a natoquinase ao invés de Clexane. Minha fé cresceu imensamente, e ter Deus ao meu lado foi fundamental. No dia 11 DPO, fiz um teste e já positivou, mas achei que fosse resquício do Choriomon. Continuei repetindo o teste, aguardando que ele negativasse, até que no dia 14 DPO ele ficou ainda mais forte. Fiz o quantitativo, e lá estava meu tão sonhado positivo. Logo que peguei meu resultado, recebi uma mensagem dizendo que o Santíssimo estava exposto na igreja de Nossa Senhora das Graças. Ali tive a certeza de que era Jesus me chamando. Fui feliz agradecer. Protocolo:

  • Namoro programado acompanhado pelo Dr. Leonardo. 

  • Complexo B, fórmula de antioxidantes, colágeno, abacaxi, natoquinase, Somalgin, cúrcuma, ferro, maca, tribulus, inositol, L-glutamina, fórmula de magnésio, DHEA, melatonina, coenzima Q10, ômega-3, cloreto de magnésio, vitamina D3.  

  • Como foi um protocolo extenso, não coloquei as posologias para resumir, mas, se tiverem dúvidas, podem perguntar.

Meninas, acreditem! Tenham fé, mas não deixem de confiar nos exames e tratamentos. Deus coloca as pessoas certas na hora certa. A gente precisa acreditar!

 




ATENÇÃO:

As informações compartilhadas neste relato são de caráter estritamente informativo e refletem a experiência pessoal da autora, não representando as opiniões ou recomendações da administração da página Projetando um Bebê. Este conteúdo não substitui a orientação profissional de médicos, nutricionistas ou outros especialistas qualificados.

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sábado, 16 de novembro de 2024

Relato de positivo: como Érika superou nódulos na tireoide, gravidez química e infertilidade com vitaminas e o método sintotermal

Há histórias que nos tocam profundamente e nos mostram que, mesmo diante dos desafios mais difíceis, a fé e a determinação podem nos guiar a conquistas incríveis. Hoje, compartilho com vocês o relato emocionante da Érika, uma mulher cuja luta contra a infertilidade é marcada por resiliência, amor e muita fé.

Esse relato inspirador nos leva por uma jornada cheia de altos e baixos, desde os primeiros sinais de que algo não estava certo, como sangramentos e alterações hormonais, até a descoberta de hipertireoidismo com um nódulo na tireoide. Mas, mesmo diante de diagnósticos preocupantes e a dolorosa experiência de uma gravidez química, ela encontrou forças para acreditar que o momento certo chegaria. Um dos momentos mais marcantes dessa história é como a Érika, mesmo em meio à ansiedade e incertezas, sentia a presença de Deus a guiando por meio de sinais – como a música que a fez ter certeza de que sua hora havia chegado.

Mais do que um relato de dificuldades, esta é uma história de esperança, fé e empoderamento. A Érika também compartilha como o apoio de amigas, a prática do método sintotermal e a suplementação adequada foram decisivos em sua jornada. Hoje, sua história é um exemplo de como informações corretas e uma rede de apoio podem transformar sonhos em realidade.

Prepare-se para se emocionar, aprender e encontrar forças nas palavras dessa mulher incrível. Com vocês, a história da Érika:


Meu maior sonho sempre foi ser mãe. Nasceu comigo esse “instinto”. Minha mãe conta que desde os meus dois anos eu já tratava meu irmão mais novo como filho, e assim é até hoje. Conheci a pessoa que hoje é meu marido com 12 anos, começamos a namorar eu tinha 13... Sempre usamos camisinha e anticoncepcional não era uma opção pra mim, mesmo porque desde quando menstruei com 12 anos sempre tive ciclos muito regulados. Até que um dia atrasou. Em outra vez a camisinha estourou. Comecei a pensar que talvez valesse a pena tomar anticoncepcional como uma forma “mais segura” de prevenção. Isso foi há 7 anos. Nos primeiros meses tudo bem, mas eu sempre precisei trocar o remédio porque tinha escapes no meio da cartela. Em 2016 poucos meses antes do meu casamento eu praticava crossfit e percebi que sempre que fazia exercícios de impacto eu tinha sangramentos. Quando tinha relação também acontecia. Fiquei preocupada e fui ao ginecologista da família, que inclusive foi quem assistiu ao parto quando eu nasci. Ele me solicitou alguns exames de sangue e uma ultra transvaginal. Meu TSH estava baixo, na ultra descobri que meu endométrio estava fino e a explicação que tive era que o anticoncepcional estava deixando meu endométrio muito fino e abaixando meu TSH, por isso eu sangrava. Fui orientada a parar o anticoncepcional por seis meses e procurar um endocrinologista. Assim fiz, em Janeiro de 2017 me casei, parei o anticoncepcional e fui à endócrino. De cara me perguntou se eu tinha pessoas na família com problemas na tireoide, e para minha surpresa, minha mãe que estava junto comigo disse que minha avó paterna tinha. Ele me solicitou um ultrassom da tireoide e eu fui fazer somente porque ela pediu mesmo, porque não tinha sintomas. Descobri 3 nódulos, menores que 1 cm e que segundo recebi orientações era apenas pra acompanhamento. Perguntei sobre o anticoncepcional e ela me liberou pra voltar a tomar. Minha pele em seis meses ficou tão ruim a ponto de eu tirar fotos do meu rosto pra me lembrar de nunca parar de tomar. Minha patroa que é ginecologista olhou meus exames e disse “Você não pode engravidar de jeito nenhum! Você tem muito mais chance de aborto que uma pessoa normal, chances de o bebê ter malformações etc”. Aquilo pra mim foi horrível. Sempre ouvi pessoas dizendo que quem quer muito ter filho é mais difícil. Aí ouvir de um médico que o sonho da sua vida vai ser mais difícil do que você pensa... Eu chorei a noite toda. Mas sempre tive Deus falando comigo a todo momento, me colocando no colo e me amparando. Voltei a tomar o anticoncepcional, apesar do sonho de engravidar tinha o pensamento que acredito que todo mundo tem: paro o anticoncepcional e já vou engravidar! Tanta gente engravida tomando o remédio né?! Mas não estava nos meus planos no momento. Comecei uma pós graduação em São José do Rio Preto, que é bem distante de onde eu moro em Minas. Seria um ano e meio de pós e aquele sonho “adormecido” começou a acordar quando faltavam seis meses pra ela acabar. Uma grande amiga que sempre me disse que não tinha nascido pra ser mãe se casou grávida e aquela vontade foi crescendo. Decidi parar o remédio. Fui voltar à endócrino pra ter certeza que continuava tudo bem, e ela tinha parado de atender ao meu convênio. Tive que procurar outro médico. O ginecologista me passou exames e novamente meu TSH baixo. Fui ao médico que estava atendendo ao meu convênio, ele disse que estava tudo bem e que eu poderia ter um time de futebol se quisesse. Voltei pra casa mais tranquila, mas o casamento meio em crise. Parecia que eu ouvia a voz de Deus me falando que ainda não era a hora. Resolvemos fazer uma viagem e ter a lua de mel que não tivemos e como a pele começou a encher de espinhas novamente pela falta do anticoncepcional eu voltei a tomar o remédio. Viajamos, voltamos, marido ao mesmo tempo que demonstrava vontade de ter filhos colocava “metas” que deveriam ser cumpridas antes do filho, uma delas era ter um carro maior. Em outubro de 2018 ele estava prestes a comprar esse carro maior e eu conversei com Deus, que se fosse da vontade Dele que aquele carro fosse nosso eu ia entender como um sinal que eu deveria parar o remédio de novo. Dia 03/11/18 eu tomei o último anticoncepcional. Todas as vezes em que parei o remédio eu tive atrasos. Meus ciclos se desregularam, cheguei a ficar atrasada por 5, 10 dias. Como trabalho em laboratório, todo dia era um beta que sempre vinha negativo. Em janeiro de 2019 menstruei. Em Fevereiro fiz uma ultrassom da tireoide de rotina, e um dos nódulos tinha crescido. Novamente o médico que havia me atendido no ano anterior havia parado de atender o meu convênio e decidi procurar um particular pra ter uma pessoa que conheça meu histórico e me orientar. Dra Isabela me fez entender tudo que nenhum endócrino tinha me explicado. Realmente deveria fazer punção e biópsia do nódulo para ver se era benigno ou maligno. Uma coisa que talvez não tenha dito: sou MUITO ansiosa. Eu cheguei em casa e já procurei tratamento para câncer de tireoide, tenho sempre tendência a pensar no pior. Pessoas que já passaram pelo procedimento me disseram que doía muito e eu fiquei mais ansiosa ainda! Dia 20 de Fevereiro fiz a punção, nisso minha menstruação já estava atrasada. Na minha cabeça focada na punção, o atraso era por ansiedade, como todas as outras vezes. Passei pelo procedimento, muito mais tranquilo do que imaginei graças a Deus. Voltei pra minha cidade ansiosa pelo resultado da biópsia e pensei que como havia passado o motivo da minha ansiedade num primeiro momento, no outro dia acordaria menstruada. Mas isso não aconteceu. Após o almoço voltei pro trabalho e relutante, fiz um beta (onde trabalho fazemos de sangue, mas só o qualitativo). Uma amiga colheu meu sangue, escondido de todo mundo, claro. Num primeiro momento negativo, guardei a fitinha e pensei “mais um negativo pra coleção!”. Mas essa amiga veio me perguntar o que tinha dado e entreguei a fitinha falando “negativo”, mas ela pegou e viu que tinha positivado fracamente. Dia 21 de fevereiro foi a primeira vez que vi um teste meu positivo. Mesmo que fraco. Minha reação não foi a que eu esperava, que choraria, que ficaria imensamente grata a Deus... Eu mesma estranhei. Falava que tava errado, procurava desculpas, mas sabia que falso positivo não existe num teste de sangue. Fui pra casa, contei pro marido e falei que não queria contar pra ninguém até 12 semanas. Empoderamento não conhecia. Sempre quis parto normal e não concordava com vários procedimentos no parto normal mas cesárea nunca foi uma opção pra mim. Enfim, não fiz nenhum teste quantitativo, nada... Só fiz um clear blue na madrugada, 4 da manhã e quando apareceu grávida eu chorei muito... Estava muito feliz mas com muito medo. Uma pessoa que trabalha comigo havia contado a duas semanas pra minha patroa que estava grávida e a reação dela, ginecologista, não foi nada boa. O resultado da minha biópsia ainda não havia saído então eu tava com medo de tudo. Consegui um ginecologista, queria fazer uma transvaginal pra ter certeza que estava tudo bem, queria fazer um quantitativo mas ninguém do meu trabalho poderia saber! O ginecologista fez um ultrassom abdominal e falou que não dava pra ver nada porque eu tava com a bexiga vazia, mas não precisava fazer o transvaginal... Eu sempre disse que não compraria nada até 12 semanas quando ficasse grávida, e depois de cinco dias que vi o fracamente positivo não resisti e comprei mesmo assim. A noite naquele dia alguma coisa me falava que eu tinha me precipitado. SAIU O RESULTADO DA BIÓPSIA: NÓDULO BENIGNO! GRAÇAS A DEUS! Eu nunca senti tanto alívio na vida! Na quarta fomos sair com uns amigos e quando fui ao banheiro antes de tomar banho falei ao meu marido “posso estar enganada, mas acho que vou sangrar”. Tomei banho, saímos, voltamos pra casa e não tinha sangue... Pensei estar enganada mesmo – ainda bem! Na quinta acordei sangrando. Foi desesperador! Fiz pela primeira vez um beta quantitativo e tava só 73. Fiz no outro dia uma transvaginal e não tinha nada no útero. Diagnóstico: Gravidez Química. Fiquei arrasada, mas ao mesmo tempo Deus me deu muita paz no meu coração. Eu sabia que não tinha sido nada que eu tinha feito, e aceitei aquilo como parte de algo maior que viria a acontecer. Confesso que apesar de ter parado o anticoncepcional, eu ainda não tentava, sentia que não era a hora, talvez ainda não me sentisse preparada. Todo esse sentimento era recíproco no meu marido. Depois do que aconteceu eu senti que eu estava pronta. Esperei um mês e decidimos que a gente deveria tentar. Eu faço aniversário em janeiro e me casei em janeiro, sempre quis dar à luz em janeiro também, então deveria engravidar em abril. Aí começou o processo para meu empoderamento. Decidi comprar testes de ovulação para realmente tentar. Meu ciclo começou no dia 1/04 e comecei os testes no dia 10... Como ainda não conhecia outros, comprei o da clear blue que é bem caro pra testar antes da hora né, e realmente desperdicei alguns. Eis que dia 16 o teste sorriu pra mim, e eu como leiga que era, achava que bastava aquele dia e que daria certo, mas tentei no dia seguinte também. Estava confiante que tinha engravidado. Dia 27 comecei a ter um pequeno sangramento sem fluxo e pra mim era nidação. Mas o sangramento aumentou e tinha fluxo. Aí comecei a estranhar, minha fase lútea estava curta mas ainda assim não procurei a causa. Era apenas o primeiro mês de “tentativa”. Veio Maio e uma grande amiga de muitos anos revelou que estava grávida, e eu puxei assunto com ela perguntando se ela tinha tentado por muito tempo. Minha surpresa foi tão grande quando ela me contou que havia passado por um processo bem longo e demorado e que tinha feito muita coisa, participado de um grupo e suplementado vitaminas. Me sugeriu fazer exames pra verificar as vitaminas e descobrimos que estava tudo baixo. Me apresentou o método sintotermal, o blog Projetando um Bebê, a fórmula Sophia, Óleo de prímula e me ensinou a pensar positivo. No dia 31/05 comecei a suplementar, primeiro dia do ciclo. Minha fase lútea que era de 9 dias, passou a 12. Confesso que no começo fiquei MUITO resistente, assim como meu marido. Lia no título do Sophia “Kit para óvulos de qualidade” e pensava que eu não estava tão desesperada assim! Mas no primeiro mês vi que ela tinha razão. Insisti pro meu marido tomar a fórmula Thor e ele mesmo sem acreditar tomou. Ciclo seguinte, tive de novo 9 dias de fase lútea, dosando a progesterona vimos que não era ela que estava baixa. Dosamos a ferritina e mesmo suplementado ela abaixou. Comecei a tomar noripurum. Sempre que descia a menstruação eu ficava chateada e pensando quando daria certo... Ao mesmo tempo pensava que não podia me desesperar porque tinham pessoas tentando a mais tempo. A esposa do meu tio levou seis anos, e quando conseguiu teve um AE com 9 semanas. Quando começou o meu ciclo de agosto afirmava “esse é o ciclo do meu positivo”. Comecei a meditar, ler sobre as afirmações positivas e como o universo diz sim a tudo que dizemos, pensamos... Deus sempre falava comigo, na maioria das vezes por músicas. E quando esse ciclo começou Deus falou comigo através de uma música que dizia “vai chegar a sua vez, não te esqueci, pode confiar em mim, ore outra vez, busque outra vez, tente só mais uma vez” e eu entendi o recado. Aquilo foi me dando mais e mais certeza que tinha chegado a minha hora. Laiza (conhecida no G2 como "a rainha do muco") e eu conversávamos todos os dias. Brincava que ela era minha coach e que seria eternamente grata a ela – o que de fato sou. Grávida do Arthur, ela sempre me dizia que antes de ele nascer a gente estaria comemorando meu positivo. O tempo foi passando, as TBs (temperatura basal) sempre baixas... Eu tava com padrão de ovulação no dia 20, 21 do ciclo. Mas esses dias passaram e a TB não subia! Decidi então entrar no G2 no dia 26 de Agosto, meu dia 26 do ciclo. Lembro de comentar que não tinha ovulado ainda, perguntar se alguém poderia me falar sobre ciclo anovulatório e de falar que não sabia se torcia praquele ciclo acabar logo ou pra ovular. Como disse, sou bastante ansiosa. Uma amiga do G2 me disse que o padrão de ovulação dela era parecido com o meu, 20/21 do ciclo e o último tinha sido no 28. Interessante, dia 29 a TB (temperatura basal) subiu e dois dias depois a ovulação foi marcada no dia 28.

Dia 30, sexta-feira, era dia do #confesso no G2. Estávamos numa época de revelação de positivos e as adm fazendo suspense. Meu primeiro confesso foi que sentia que estavam falando de mim quando se referiam às grávidas. No 7dpo dosei a progesterona e tava 8,32. Nos outros meses estava sempre mais alta. Mas seguia firme e convicta que estava grávida. Passaram-se os dias, a TB continuava alta como nunca. Chegou o 9dpo e sempre a TB já caía, aparecia um pequeno escape e nada. 10 dpo e a TB continuava alta. Era sábado e na hora do banho saiu um rastrinho de sangue. Fui à missa e chorei muito achando que estava menstruada. Na comunhão ouvi uma música que ficou na minha cabeça. Lembrava de pessoas dando testemunho e contando que após a missa alguém vinha contar que Deus tinha revelado que ela tava grávida, ou que entrava na igreja com o filho no colo... Eu queria muito que aquilo acontecesse comigo também, mas ninguém veio até mim. Na meditação de conexão com o bebê da Gaby Lacerda, o meu bebê veio ao meu encontro e fez uma coisa que nunca tinha feito: deitou no meu ombro, queria ficar. Eu sempre falava pode vir filho, eu to pronta! 11 DPO e TB alta. Meus seios mudaram e ficaram doloridos. Mas aquilo podia ser sinal de menstruação também. Como ovulei tarde, todos os aplicativos diziam que eu estava atrasada, mas eu sabia que não e me recusava a fazer um TG. Resolvi procurar a música que gostei tanto do dia anterior, e foi aí que Deus me revelou que minha hora tinha chegado. Numa música chamada Mística Sublime que diz: “Neste lugar eu posso dizer, estás dentro de mim e eu dentro de você. Agora nós dois somos um.” Logo em seguida já começou outra música chamada “Filho da promessa” e no meu coração eu entendi tudo. E ninguém veio até mim revelar o que Deus tinha preparado, Ele mesmo me contou! Na segunda, 12dpo recebo uma mensagem do marido da Laiza falando que ela havia entrado em trabalho de parto. Só me vinha à cabeça ela falando que antes de o Arthur nascer estaríamos comemorando meu positivo. Tive que fazer um teste. Tirei meu próprio sangue e fiz, no banheiro do laboratório e deu positivo. Dia 09/09/19. Comemoramos meu positivo antes dele nascer. QUE DIA! Corri pra fazer um quantitativo: 112,7. 24 horas depois 199,9. Não dobrou, que desespero! 48 horas depois 431,2. Estava evoluindo bem, graças a Deus! Do dia 9 quando o TG positivou até o dia do ultrassom foram 23 dias de ansiedade pra saber se tava tudo no lugar certinho, se tava tudo bem. E no dia 02/10 eu ouvi aquele som maravilhoso de galope e vi o feijãozinho mais lindo do mundo, dentro de mim! Essa semana completo 13 semanas da comunhão mais linda que tenho com Deus. E a mamãe apressada aqui já sabe que é a Cecília que vem aí! Tenho muito a agradecer a todas desse grupo e enaltecer o quão importante é o trabalho dessas pessoas que estudam, buscam informações e empoderam tantas mulheres, fazendo com que esteja cada dia mais próximo de realizar o sonho de ser mãe! Tenho certeza que se Deus nos permite sonhar, Ele nos permite realizar! Obras grandiosas levam tempo! Deus faz tudo na hora certa, a gente só entende depois!


 




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As informações compartilhadas neste relato são de caráter estritamente informativo e refletem a experiência pessoal da autora, não representando as opiniões ou recomendações da administração da página Projetando um Bebê. Este conteúdo não substitui a orientação profissional de médicos, nutricionistas ou outros especialistas qualificados.

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sábado, 30 de dezembro de 2023

Chá da Naoli: receita original e adaptada para entrar em trabalho de parto naturalmente

Olá, queridas leitoras!

Há cerca de seis anos, venho adiando escrever este post, sempre pensando: 'Ah, farei isso mais tarde'. Mas quem está no mundo da maternidade sabe bem como o tempo voa (e como é corrido!) - vocês vão entender o que eu digo! 😄 

Inspirada por uma amiga muito especial que me pediu a receita do chá, e aproveitando que as crianças estão com os avós, finalmente encontrei um momento de tranquilidade para me dedicar a compartilhar esta história e receita com vocês

Quero começar a contar sobre o finalzinho da gestação do Arthur, meu primeiro filho. Imagine a cena: lá estava eu, grávida de 40 semanas e 4 dias e ansiosíssima* para experimentar o famoso Chá da Naoli, quando percebo que estou sem um ingrediente chave - as folhas de abacate. O que fazer? Bom, o jeito foi recorrer aos vizinhos! Essa missão inesperada acabou se tornando uma história hilária na minha família, com meu tio herói da vez, batendo de porta em porta em busca das preciosas folhas.
* Pelas minhas contas eu estava de 40 semanas e 4 dias, porém pelo primeiro Ultrassom, eu estava com 1 semana a mais, ou seja, 41 semanas e 4 dias. O limite do meu obstetra eram as 42 semanas.
Além da saga das folhas de abacate, há outra parte importante da minha jornada para o trabalho de parto: a acupuntura. Nas duas gestações, juntei essa prática milenar ao Chá da Naoli, mas com resultados diferentes. Na primeira gravidez, tudo funcionou maravilhosamente, mas na segunda, as coisas não foram tão simples. Suspeito que a possível diabetes gestacional que enfrentei (embora os exames fossem limítrofes, os sintomas estavam lá) tenha sido um fator decisivo para essa diferença.

Essa experiência me mostrou que cada gravidez é um universo único, cheio de surpresas e lições. Acompanhe a história completa, e descubra como esse chá especial e a acupuntura fizeram parte da minha jornada rumo à maternidade.

Conheça Naoli Vinaver - Uma autoridade em parto natural

Naoli Vinaver é uma renomada parteira mexicana, conhecida por sua abordagem holística no cuidado materno e no parto natural. Com décadas de experiência, Naoli se destaca como uma professora, escritora e palestrante influente no mundo da obstetrícia natural. Sua expertise é buscada em várias partes do mundo, e ela contribui significativamente para o empoderamento das mulheres no processo do parto. Ela é frequentemente convidada para conferências internacionais e workshops, onde compartilha seu conhecimento e experiências.  Seus livros e cursos são recursos valiosos para profissionais da área e para mulheres interessadas no parto humanizado.

Além do famoso "Chá da Naoli", ela desenvolveu várias técnicas e métodos que promovem um parto mais natural e menos intervencionista. Naoli é uma defensora fervorosa do parto humanizado, lutando pela autonomia das mulheres e pelo respeito às suas escolhas durante o parto.

O Poderoso Chá da Naoli

O "Chá da Naoli" não é apenas uma bebida. É uma fusão de sabedoria tradicional e conhecimento prático, criado para apoiar as mulheres nas fases finais da gravidez. Este chá é feito com ingredientes naturais, cada um escolhido por suas propriedades únicas para aquecer, estimular e energizar o corpo da mulher, auxiliando no início do trabalho de parto.

Ingredientes para fazer o Chá da Naoli. Contém folha de abacate, chocolate amargo, pimenta do reino, manjericão, paus de canela e alecrim.
Imagem de minha autoria. Ingredientes para o chá da Naoli.

Ingredientes tradicionais:

  • 2/3 paus de canela;
  • Chocolate puro;
  • 5-10 bolas de pimenta negra;
  • 3 folhas de abacate;
  • 1-2 raminhos de alecrim;
  • Açúcar mascavo ou mel para adoçar.
Ingredientes opcionais para melhorar o efeito das contrações:
  • Gengibre fresco;
  • Páprica (pimentão vermelho);
  • Orégano, manjericão, tomilho;
  • Folhas de Zoapatle ou tintura zoapatle em brandy.

Receita adaptada - como eu fiz:

  • 3 paus de canela;
  • 20 cravos;
  • 50g de nibs de Cacau (cacau 100%, são pequenos fragmentos da amêndoa do cacau);
  • 10 bolas de pimenta negra (pimenta do reino) inteiras;
  • 3 folhas de abacate frescas;
  • 2 raminhos de alecrim fresco;
  • açúcar mascavo para adoçar.
  • fatias de gengibre fresco;
  • orégano, manjericão e tomilho em quantidades de meia colher de chá.
O Zoapatle, ou Montanoa tomentosa, é uma planta tradicional mexicana, conhecida por suas propriedades que podem estimular as contrações uterinas. Embora faça parte da receita original do Chá da Naoli, essa planta não é comumente encontrada no Brasil, o que pode tornar difícil replicar a receita exatamente como Naoli Vinaver sugere. Por essa razão, optei por não incluir o Zoapatle na minha adaptação da receita.

Minha experiência pessoal com o Chá da Naoli

Como mãe de dois, experimentei o Chá da Naoli em ambas as minhas gestações. Na primeira, com 40 semanas e 4 dias, tomei o chá e realizei acupuntura para indução, entrando em trabalho de parto poucas horas depois. Já na segunda, apesar de repetir o processo com 40 semanas e 5 dias, acabei necessitando de indução medicamentosa no hospital com 41 semanas e 5 dias. Ambos os meus filhos, Arthur e Alessia, nasceram de parto normal.

O Chá da Naoli realmente funciona? 

Sim, o Chá da Naoli pode funcionar para induzir o trabalho de parto. Baseando-me em minha própria experiência e nos relatos de outras mulheres, percebi que a mistura especial de ingredientes naturais como canela, pimenta preta e folhas de abacate, oferece um potencial significativo. 
Na minha primeira gravidez, o Chá da Naoli pareceu desempenhar um papel crucial no início do meu trabalho de parto poucas horas após o consumo. No entanto, na minha segunda gestação, mesmo repetindo o uso, acabei necessitando de indução medicamentosa, o que indica que a eficácia pode variar de acordo com diversos fatores, incluindo condições individuais de saúde, como a possível diabetes gestacional que eu experienciei. Cada gravidez é única, e os efeitos do chá podem variar de mulher para mulher. 
Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde antes de tentar qualquer método natural de indução. As experiências positivas de várias mães e a sabedoria de parteiras experientes como Naoli Vinaver reforçam que, quando utilizado corretamente, o Chá da Naoli pode ser uma ferramenta natural valiosa no preparo para o parto.

Importância do Acompanhamento Profissional

É crucial entender que cada gestação é única. Embora o Chá da Naoli seja uma ferramenta poderosa, seu uso deve sempre ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado. A sabedoria de Naoli Vinaver nos lembra que o parto é um processo natural, mas que cada mulher deve ser respeitada em suas necessidades e individualidade.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Predominância estrogênica - as melhores dicas para reverter esse diagnóstico

A jornada para a maternidade pode ser desafiadora, especialmente quando obstáculos inesperados como desequilíbrios hormonais surgem no caminho. Mulheres que sonham em engravidar, as "tentantes", enfrentam muitas vezes um inimigo silencioso: a predominância estrogênica. Este fenômeno, caracterizado por um desequilíbrio entre os níveis de estrogênio e progesterona, pode ser um fator complicador na busca pela concepção.

Neste post, mergulharemos fundo nos intricados padrões hormonais, esclarecendo como uma alteração no equilíbrio delicado entre estrogênio e progesterona pode influenciar a fertilidade. Também compartilharei dicas vitais e orientações para restabelecer o equilíbrio hormonal e dar passos largos em direção à gravidez saudável e esperada.

O Papel do Estrogênio e da Progesterona na Fertilidade

O estrogênio e a progesterona desempenham papéis essenciais no ciclo menstrual. O estrogênio estimula o crescimento do revestimento uterino (endométrio) durante a primeira metade do ciclo, enquanto a progesterona, produzida após a ovulação, estabiliza o endométrio para facilitar a implantação do embrião. Um desequilíbrio entre esses dois hormônios pode criar condições adversas para a concepção.

Estatística Importante:

Estima-se que disfunções ovulatórias, frequentemente decorrentes de desequilíbrios hormonais, sejam responsáveis por aproximadamente 21% a 25% dos casos de infertilidade em mulheres, sendo a predominância estrogênica um dos mais comuns.

Padrões Hormonais e a Fertilidade

Entender os diferentes padrões hormonais é crucial para decifrar as questões de fertilidade:

  • Padrão Saudável: Os níveis de estrogênio e progesterona estão ótimos e em equilíbrio, promovendo um ambiente reprodutivo favorável.
  • Estrogênio alta: Níveis de estrogênio estão aumentados enquanto a progesterona permanece a mesma, resultando em desequilíbrio.
  • Progesterona baixa: Estrogênio está ótimo, mas a progesterona está diminuída, também criando um desequilíbrio.
  • Combinação de estrogênio alto + progesterona baixa: Ambos estrogênio e progesterona estão fora dos níveis ótimos, representando um desequilíbrio significativo.

Entendendo a Predominância Estrogênica

A predominância estrogênica pode se apresentar de diferentes formas:

  • Quando o estrogênio está ALTO e a progesterona está baixa ou normal, isso pode levar a um quadro clínico que dificulta a implantação do embrião.
  • No caso do estrogênio NORMAL e progesterona baixa, a janela de implantação pode ser afetada, impactando as chances de gravidez.
  • Se ambos, estrogênio e progesterona estão BAIXOS, com a progesterona ainda mais baixa, o suporte para a gravidez inicial pode ser insuficiente, podendo resultar em uma perda gestacional (aborto).
Padrões de predominância estrogênica. Fonte: Dr Tara Burke.

Revertendo a Predominância Estrogênica: Estratégias e Dicas

Aqui estão as melhores dicas para reverter a predominância estrogênica e melhorar suas chances de engravidar:

  • Nutrição estratégica: Foque em alimentos que apoiam o metabolismo do estrogênio e melhore a saúde intestinal, como fibras e probióticos.
  • Gerenciamento do estresse: Aprenda técnicas de relaxamento e considerar terapias como a ioga e meditação para reduzir os níveis de cortisol.
  • Atividade física: Exercícios regulares podem ajudar a equilibrar os hormônios e a manter um peso saudável, crucial para manter os níveis hormonais ótimos.
  • Evitar disruptores endócrinos: Minimize a exposição a xenoestrogênios encontrados em plásticos, cosméticos e pesticidas. Opte por cosméticos naturais, com selos orgânicos e óleos essenciais que podem ajudar tanto a tua pele quanto os teus hormônios.
  • Suplementação e medicina integrativa: Considere suplementos como o DIM (Diindolylmethane) e ervas como Vitex que podem ajudar a balancear os níveis hormonais, mas sempre sob orientação médica.
  • Monitoramento e testes: Mantenha um diálogo aberto com seu médico, fazendo testes regulares para monitorar e ajustar os níveis hormonais conforme necessário.
  • Evitar anticoncepcionais hormonais: Discuta alternativas de contracepção não hormonal com seu médico para evitar a influência destes no equilíbrio hormonal. DIU de cobre, método de Billings e método sintotermal são ótimas alternativas. 

Fitoterápicos e suplementos para equilibrar hormônios

Baseando-se nas orientações da Dra. Tara Burke, aqui estão os principais aliados naturais para restaurar o equilíbrio hormonal:

  • Black Cohosh (Cimicifuga racemosa)
    • Auxilia na redução de sintomas da menopausa, como ondas de calor.
    • Pode regular ciclos e minimizar sintomas associados ao estrogênio elevado.
    • Uma revisão sistemática publicada no American Journal of Obstetrics and Gynecology avaliou a segurança do Black Cohosh e concluiu que, embora geralmente seguro, é necessário cautela devido a relatos de efeitos adversos hepáticos. 
      • Liske, E., et al. (2002). "Clinical efficacy and safety of a unique extract of black cohosh root (Remifemin): a hormone-free alternative to hormone replacement therapy." Obstetrics & Gynecology, 99(2), 389-395.
  • Maca (Lepidium peruvianum)
    • Um adaptógeno poderoso para melhorar a saúde hormonal.
    • Contribui para o aumento da fertilidade e equilíbrio dos hormônios femininos.
    • Uma revisão publicada no Food & Function destacou os efeitos medicinais da Maca, incluindo melhorias na função sexual e na fertilidade.
      • Gonzales, G. F., et al. (2014). "Maca (Lepidium meyenii Walp), a review of its biological properties." Revista Peruana de Medicina Experimental y Salud Pública, 31(1), 15-25.
  • Kava (Piper methysticum)
    • Eficaz no alívio da ansiedade e na redução de sintomas da menopausa.
    • Pode melhorar a qualidade do sono e promover relaxamento, essencial para tentantes.
    • Uma revisão sistemática publicada no Cochrane Database of Systematic Reviews concluiu que o Kava é eficaz no tratamento da ansiedade, mas recomenda cautela devido a potenciais efeitos hepatotóxicos.
      • Pittler, M. H., & Ernst, E. (2003). "Kava extract for treating anxiety." Cochrane Database of Systematic Reviews, (1), CD003383.
  • DIM (Diindolilmetano)
    • Ajuda no metabolismo saudável do estrogênio, reduzindo seus níveis excessivos.
    • Suporta o equilíbrio hormonal e a saúde do fígado.
    • Um estudo publicado no Journal of Nutrition demonstrou que o DIM modula o metabolismo do estrogênio, potencialmente reduzindo o risco de cânceres hormônio-dependentes.
      • Indole-3-Carbinol Is a Negative Regulator of Estrogen. The Journal of Nutrition, v. 132, n. 6, p. 1340-1346, 2002.
      • Effect of Diindolylmethane on Estrogen-related Hormones, Metabolites, and Biomarkers of Breast Cancer Risk: A Randomized Controlled Trial. Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, v. 26, n. 3, p. 435-442, 2017.
  • Vitex (Vitex agnus-castus)
    • Regula os ciclos menstruais e promove níveis saudáveis de progesterona.
    • Ideal para mulheres com fases lúteas curtas.
    • Uma revisão publicada no Planta Medica destacou a eficácia do Vitex no tratamento de distúrbios menstruais e da síndrome pré-menstrual.
      • Wuttke, W., et al. (2003). "Chaste tree (Vitex agnus-castus)--pharmacology and clinical indications." Phytomedicine, 10(4), 348-357.

Estudos científicos que apoiam essas estratégias:
  • DIM e metabolismo do estrogênio: Um estudo publicado no Journal of Nutrition mostrou que o DIM ajuda a promover a eliminação de metabólitos de estrogênio prejudiciais, reduzindo a predominância estrogênica. 
    • Indole-3-Carbinol Is a Negative Regulator of Estrogen. The Journal of Nutrition, v. 132, n. 6, p. 1340-1346, 2002.
    • Effect of Diindolylmethane on Estrogen-related Hormones, Metabolites, and Biomarkers of Breast Cancer Risk: A Randomized Controlled Trial. Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, v. 26, n. 3, p. 435-442, 2017.
  • Magnésio e ansiedade hormonal: Pesquisa no Journal of Research in Medical Sciences evidenciou que a suplementação de magnésio melhora os sintomas de ansiedade relacionados ao ciclo menstrual.
    • Fonte: The Effects of Magnesium Supplementation on Subjective Anxiety and Stress—A Systematic Review. Nutrients, v. 9, n. 5, p. 429, 2017.
    • Magnesium in Prevention and Therapy. Nutrients, v. 7, n. 9, p. 5388-5406, 2015.

Identificando os Sintomas da Predominância Estrogênica

É crucial reconhecer os sinais da predominância estrogênica, pois os sintomas podem não só afetar a qualidade de vida diária, mas também fornecer pistas importantes para esse desequilíbrio hormonal. Entre os sintomas mais comuns, incluem-se:
  • Diminuição da libido: Uma queda no desejo sexual pode ser um dos primeiros sinais de que os níveis de estrogênio estão desproporcionais em relação à progesterona.
  • Sintomas de TPM: Se você está experienciando sintomas pré-menstruais mais intensos, isso pode ser um indicativo de que o estrogênio está em excesso.
  • Ciclos irregulares: A irregularidade menstrual é um sinal clássico de que algo está desbalanceado no sistema reprodutivo.
  • Mudanças de humor: Flutuações inesperadas de humor, incluindo irritabilidade ou depressão, podem ser sintomáticas de níveis hormonais anormais.
  • Dificuldade de concentração: Dificuldades cognitivas como perda de foco ou "brain fog" são frequentemente relatadas por mulheres com predominância estrogênica.
  • Inchaço: O acúmulo de líquidos e a sensação de inchaço podem ocorrer devido à influência do estrogênio no equilíbrio de fluidos e sódio.
  • Fogachos: Comuns durante a perimenopausa, os fogachos também podem ser experimentados por mulheres com níveis elevados de estrogênio.
  • Sensibilidade mamária: Seios doloridos e sensíveis fora do ciclo menstrual normal podem ser um sinal de alerta.
  • Ganho de peso: O aumento de peso inexplicado, especialmente na região abdominal, pode estar associado ao desequilíbrio hormonal.
  • Insônia: Dificuldades para dormir ou manter o sono podem estar ligadas aos altos níveis de estrogênio.
  • Acne: As temidas "espinhas" podem estar relacionadas tanto ao estradiol alto quanto à progesterona baixa. Entenda mais sobre isso abaixo.
Reconhecer esses sintomas é um passo fundamental para buscar ajuda e iniciar o caminho para o reequilíbrio hormonal. Se você está enfrentando esses sinais, é aconselhável discuti-los com seu médico. Um plano de ação pode incluir desde mudanças no estilo de vida e dieta até intervenções médicas específicas, como a terapia de reposição hormonal bioidêntica ou o uso de moduladores seletivos do receptor de estrogênio.

Curiosidade:

Estudos mostram que o estrogênio elevado pode reduzir os níveis de magnésio no corpo, piorando sintomas como insônia e ansiedade.

A Acne como Sintoma da Predominância Estrogênica

A acne pode ser um sintoma revelador de desequilíbrios hormonais, e na predominância estrogênica, ela apresenta características distintas:
  • Acne relacionada à progesterona baixa: É comum que as espinhas piorem logo antes do período menstrual, especialmente no queixo, mas também podem aparecer nas bochechas ou na testa. Durante a fase pré-menstrual do ciclo, a progesterona tem uma queda acentuada, o que pode causar acne. Este tipo de acne geralmente surge junto com outros sintomas de TPM, como alterações de humor, irritabilidade, distúrbios do sono, sensibilidade mamária ou inchaço. É importante notar que esse padrão pode coexistir com a predominância estrogênica.
  • Acne relacionada ao estrogênio alto: Esse tipo de acne tende a aparecer na primeira metade do ciclo menstrual, ou em torno do tempo de ovulação, quando ocorre um pico no nível de estradiol. Um aparecimento repentino de acne durante esse período podem ser um sinal de que o estrogênio está elevado em relação à progesterona.
A acne hormonal pode ser particularmente frustrante, pois muitas vezes resiste a tratamentos típicos de acne e pode exigir uma abordagem mais focada no equilíbrio hormonal para ser efetivamente gerenciada. Tratamentos podem incluir ajustes na dieta, suplementação específica e, em alguns casos, medicamentos prescritos por um profissional de saúde.

Minha experiência com a predominância estrogênica:

Gostaria também de compartilhar a minha experiência pessoal com a predominância estrogênica. 

Em 2014, fiz uma escolha que mudaria minha vida: parei de tomar a pílula anticoncepcional Diclin, minha fiel companheira por quase seis anos. Eu a adorava — não só pelo preço acessível, mas pelos benefícios incontestáveis. Ela me ajudou a emagrecer, me deu uma pele livre de espinhas, cabelos sem oleosidade, menstruações regulares e sem cólicas. E o bônus: um escudo eficaz contra uma gravidez não planejada, já que, casada desde dezembro de 2011, eu ainda tinha um caminho a percorrer na faculdade e muitos desafios — físicos, financeiros e emocionais — para superar.

No entanto, a conscientização sobre os riscos de trombose e embolia, frequentemente associados ao uso prolongado de anticoncepcionais orais, me fez reavaliar minhas escolhas e acabou por me despertar para a realidade dos perigos que eu ignorava. Quanto mais eu pesquisava, mais preocupada ficava. Eu estava numa encruzilhada: abandonar os benefícios que tanto prezava ou ignorar os riscos que começavam a me assombrar? Apesar de ter um estoque de pílulas em casa, decidi que após consumir as últimas três cartelas, buscaria alternativas.

Foi durante um momento banal — um dia qualquer no provador de uma loja — que a decisão foi tomada. Vasinhos vermelhos despontavam em minha pele, como pequenos rios em um mapa. Nas pernas, alguns mais proeminentes, sinais claros de alerta. Como pude não notar antes? Seria a iluminação do local ou a minha própria cegueira?

Com a decisão firme, e após consumir o estoque restante de pílulas, abracei o método sintotermal e o aplicativo Fertility Friend. Tornei-me uma observadora atenta do meu próprio corpo, registrando minha temperatura basal e mapeando meu ciclo.

Implementei mudanças radicais: revolucionei minha dieta, incorporei exercícios à minha rotina e estabeleci o sagrado ciclo de 8 horas de sono.

Mas algo não estava certo. A fase lútea, aquele período crucial pós-ovulação, era consistentemente breve — 12 dias, talvez 13, durante todo o ano de 2014 e 2015. Em 2016, a preocupação cresceu quando diminuiu para 11 dias. Os sintomas de predominância estrogênica eram claros:
  • Acne que desafiava qualquer tratamento (vitaminas, minerais ou cremes tópicos)
  • Ganho de peso (gordura) em áreas específicas do corpo (quadril e coxas, um local bem específico que indica predominância estrogênica)
  • Compulsão alimentar
  • Ansiedade quase palpável
Então, em 2017, aconteceu o inesperado: fiquei grávida! Foi realmente uma surpresa, pois eu não estava tentando. Mesmo com uma fase lútea curta e suspeita de baixa progesterona, fui abençoada com um filho saudável. E em 2021, repeti a dose: grávida novamente, com progesterona inicialmente baixa (20,04 ng/mL), onde suplementei com Utrogestan, mas com uma gestação tranquila.

Esta é minha mensagem de esperança: sim, é possível engravidar e ter uma gravidez saudável mesmo com predominância estrogênica. Que minha história inspire outras mulheres a não desistirem do sonho da maternidade.

Conclusão:

O caminho para a concepção é muitas vezes marcado por descobertas e desafios, onde o equilíbrio hormonal desempenha um papel central. A predominância estrogênica, com suas variadas facetas, pode ser um obstáculo significativo, mas não é intransponível. Com um entendimento claro dos padrões hormonais e como eles afetam a fertilidade, é possível adotar estratégias eficazes para reequilibrar o sistema endócrino.

A nutrição não apenas alimenta o corpo mas também pode ser uma aliada poderosa na regulação hormonal, fornecendo os blocos construtivos necessários para a produção hormonal adequada. Juntamente com a atividade física e o gerenciamento do estresse, estes aspectos formam a tríade fundamental para um estilo de vida que promove o equilíbrio hormonal.

A suplementação e a medicina alternativa oferecem caminhos adicionais que, com a devida orientação médica, podem complementar as mudanças de estilo de vida para reequilibrar os níveis hormonais. A colaboração contínua com profissionais de saúde, através de monitoramento e testes, é essencial para garantir que qualquer intervenção seja segura e eficaz.

Além disso, é importante reconhecer que cada corpo é único. O que funciona para uma pessoa pode não ser a solução para outra. Portanto, a paciência e a persistência são virtudes indispensáveis nessa jornada. Ajustes finos no plano de tratamento podem ser necessários e, para isso, a comunicação honesta e aberta com os profissionais de saúde é vital.

Reverter a predominância estrogênica é mais do que apenas ajustar números em um teste laboratorial; trata-se de restaurar a harmonia ao corpo e criar um ambiente propício à vida. Com as escolhas certas, orientação especializada e um compromisso com o autocuidado, o sonho da maternidade pode se tornar uma realidade palpável.

Aqueles que trilham esse caminho não devem fazê-lo sozinhos. O apoio de parceiros, familiares, amigos e grupos de apoio pode fornecer a força emocional necessária para enfrentar os desafios e celebrar os sucessos. A jornada para equilibrar os hormônios e melhorar a fertilidade é complexa, mas repleta de esperança e possibilidades. Mantenha a resiliência e a esperança como suas companheiras constantes e confie no processo que leva ao objetivo final: uma família saudável e feliz.

Fonte: Supplements to Balance Hormones - Dr Tara Burke

sábado, 28 de outubro de 2023

Xaropes à base de mel: Seguros para bebês abaixo de 12 meses?

Mel fervido para crianças menores de um ano: Entendendo o risco de botulismo.

Quando os pequenos começam a mostrar sinais de gripe ou resfriado, muitos pais e cuidadores se voltam para remédios caseiros tradicionais, como xaropes feitos com mel, limão, gengibre e abacaxi. Essas combinações têm sido usadas há gerações para aliviar sintomas e fortalecer o sistema imunológico. No entanto, surge uma preocupação fundamental quando se trata de oferecer mel para crianças abaixo de um ano: o botulismo infantil.

Ilustração de um pote de mel, um limão, um gengibre e um abacaxi, dispostos em semicírculo com um sinal de cuidado no centro indicando perigo potencial para os bebês.
Xaropes à base de mel não são seguros para bebês menores de 12 anos, nem mesmo fervido.

O que é botulismo infantil?

O botulismo infantil é uma forma rara, porém grave, de intoxicação alimentar que afeta bebês. É causado pelas neurotoxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum. Embora a bactéria em si possa ser morta pela fervura, os esporos resistentes que ela produz podem não ser totalmente eliminados pelo calor.

Mel: Um alimento maravilhoso, mas com precauções para bebês

O mel é um alimento incrível, repleto de antioxidantes, vitaminas e minerais. No entanto, também pode ser um reservatório para os esporos da bactéria Clostridium botulinum. Por esse motivo, pediatras e especialistas em saúde recomendam veementemente que o mel seja evitado por crianças menores de 12 meses.

Mas e o mel em xaropes caseiros?

É comum ouvir que, quando o mel é usado em combinações como xaropes, ele age mais como um medicamento do que como um alimento. De fato, muitos pediatras podem liberar o mel em formulações de xarope para crianças acima de 12 meses, considerando seus benefícios terapêuticos. No entanto, a linha fundamental é clara: para crianças abaixo de 12 meses, o mel, fervido ou não, deve ser evitado.

Ferver o mel elimina o risco de botulismo?

A fervura pode, de fato, matar a bactéria Clostridium botulinum, mas os esporos resistentes ao calor que a bactéria produz podem sobreviver. Portanto, mesmo que o mel seja fervido junto com outros ingredientes, o risco de botulismo ainda existe.

Os esporos desta bactéria são conhecidos por serem muito resistentes a condições adversas, incluindo calor. No entanto, a fervura pode não ser suficiente para destruir completamente os esporos, especialmente se a fervura for por um curto período de tempo.

É importante notar que, enquanto a fervura pode destruir muitos micro-organismos e suas toxinas, os esporos de Clostridium botulinum são particularmente resistentes. Para eliminar completamente o risco, é necessário submeter os alimentos a tratamentos térmicos mais rigorosos, como a esterilização em autoclave, que é um processo usado na indústria de conservas.

A recomendação de não dar mel a crianças menores de 12 meses é justamente por causa do risco associado aos esporos da bactéria, que podem germinar e produzir toxina no intestino de um bebê, levando ao botulismo infantil.

Conclusão

Como pais e cuidadores, sempre queremos o melhor para nossos pequenos. Enquanto o mel tem muitos benefícios maravilhosos para adultos e crianças mais velhas, seu risco para bebês menores de 12 meses não deve ser subestimado. Seja sempre cauteloso e, em caso de dúvida, consulte o pediatra do seu filho.

Referências:

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Aterramento (Grounding): Como a prática pode melhorar a fertilidade e aumentar as chances de engravidar

Se você já se sentiu renovada após um passeio ao ar livre, descalça na praia ou no campo, saiba que essa sensação não é mera coincidência. O ato de se conectar com a Terra, conhecido como "Aterramento" ou "Grounding", tem ganhado cada vez mais destaque nas pesquisas científicas por seus inúmeros benefícios à saúde, incluindo a melhoria da fertilidade.

Ilustração de uma mulher de 30 anos, brasileira, sentada de pernas cruzadas em uma praia, com as ondas tocando suavemente seus pés, emanando um brilho que simboliza a conexão com a terra (grounding/earthing/aterramento)
O contato com a natureza tem o poder de influenciar positivamente a tua fertilidade

O que é Aterramento?

O Aterramento, ou Grounding, refere-se ao simples ato de fazer contato direto com a superfície da Terra, seja caminhando descalço na grama, areia ou até mesmo jardim. Este contato permite que nosso corpo receba uma abundância de elétrons da Terra, promovendo uma série de benefícios fisiológicos e de bem-estar.

Como o Aterramento pode melhorar a fertilidade e aumentar as chances de gravidez?

1. Redução do estresse e ansiedade:

A jornada para a concepção pode ser repleta de ansiedade e tensão. Estudos, como o publicado no Journal of Environmental and Public Health, mostram que o Grounding pode ajudar a reduzir esses níveis de estresse. Ao fazer contato direto com a Terra, nosso corpo tem uma tendência a migrar do modo "lutar ou fugir" (estado simpático) para um estado mais calmo e relaxado (estado parassimpático). Esta transição auxilia na redução dos hormônios do estresse, como o cortisol, criando um ambiente mais propício para a concepção.

2. Diminuição da inflamação:

A inflamação crônica tem sido associada a problemas de fertilidade. O Aterramento, conforme indicado em pesquisas, pode atuar como um anti-inflamatório natural. Ao nos conectarmos com a Terra, recebemos elétrons negativos que neutralizam os radicais livres em nosso corpo, reduzindo a inflamação e promovendo um ambiente mais saudável para a fertilidade.

3. Alívio da dor:

Muitas mulheres enfrentam desconfortos menstruais, como cólicas intensas, ou condições como endometriose. A prática regular do Grounding pode ajudar a aliviar essas dores. Isso ocorre porque o Aterramento reduz a inflamação, que é muitas vezes a causa raiz da dor.

4. Equilíbrio hormonal:

Hormônios desempenham um papel crucial na fertilidade. Desequilíbrios hormonais podem afetar o ciclo menstrual, a ovulação e até mesmo a implantação do embrião. O Aterramento, ao promover a redução do estresse e da inflamação, pode ajudar a equilibrar os hormônios, facilitando a regulação do ciclo menstrual e aumentando as chances de concepção.

5. Melhora do sono:

Um sono reparador é essencial para a saúde reprodutiva. Estudos mostram que o Aterramento pode melhorar a qualidade do sono ao regular o ritmo circadiano e normalizar o perfil diurno do cortisol. Um sono de qualidade também auxilia na regulação hormonal, o que é benéfico para a fertilidade.

6. Estímulo à libido:

A conexão com a natureza, através do Grounding, pode também ser benéfica para a libido. Com a redução do estresse e a melhoria do bem-estar geral, o desejo sexual pode ser naturalmente estimulado, tornando a jornada para a concepção mais prazerosa.

7. Auxílio na perda de peso:

Muitas mulheres notam alterações de peso devido a tratamentos de fertilidade ou desequilíbrios hormonais. O Aterramento, ao promover o equilíbrio hormonal e reduzir a inflamação, pode auxiliar no processo de perda de peso, contribuindo para um corpo e mente saudáveis durante a busca pela maternidade.

Conclusão:

O Aterramento é uma prática simples, mas poderosa, que pode ser facilmente incorporada ao seu dia a dia. Seja caminhando descalça na praia, jardim ou parque, essa conexão com a Terra pode oferecer inúmeros benefícios para sua saúde reprodutiva. Convidamos você a experimentar e sentir os benefícios desta prática milenar e natural. E lembre-se, cada passo na sua jornada de fertilidade é um passo em direção ao seu sonho. Mantenha a esperança e conecte-se com a natureza.

Referências:

Chevalier G, Sinatra ST, Oschman JL, Sokal K, Sokal P. Earthing: health implications of reconnecting the human body to the Earth's surface electrons. J Environ Public Health. 2012;2012:291541. doi: 10.1155/2012/291541. Epub 2012 Jan 12. PMID: 22291721; PMCID: PMC3265077.